Há dias, um amigo perguntava-me por que não tinha feito alusão a uma notícia na primeira página do DN que tudo levaria a crer ter sido congeminada pela patusca secção laranja da Av. da Liberdade. Fui lê-la e vinha assinada por Miguel Marujo. Não era a primeira vez que acontecia algo assim.
Ontem, o jornalista Miguel Marujo voltou a ser notícia. Coube-lhe fazer o relato do interrogatório de José Rodrigues dos Santos a José Sócrates. A forma como Miguel Marujo descreveu a cilada montada faz supor que, se fosse incumbido de fazer a crónica de um jogo de futebol repleto de casos anómalos, teria omitido que a equipa pela qual torce, não obstante ter sido escandalosamente beneficiada pelo árbitro, tinha sofrido, ainda assim, uma goleada que fica para a história.
Talvez por isso, Miguel Marujo sentiu que o seu asséptico apontamento precisava de ser apimentado. Sem uma alusão ao abastardamento de um espaço de opinião, o jornalista viu um Sócrates (crescentemente) irritado que mais ninguém viu e transformou a resposta a uma questão concreta numa suposta desculpa esfarrapada sobre todo o interrogatório. Como se pode comprovar, revendo o interrogatório, o que Miguel Marujo escreveu é falso.
Objectivamente, Miguel Marujo engrossou as fileiras daqueles que, perante uma cilada fracassada, procuraram fazer o que o Porfírio Silva chama de «controlo de danos». Alegremente, Miguel Marujo revela, como o Valupi sublinha, que «a secção política do DN continua a rivalizar com o CM para o título de anti-socráticos do ano.»
Cada um é livre de escolher o seu caminho, mas depois não venha dizer que foi mal interpretado.
«No seu habitual espaço de comentário, transformado numa entrevista sobre a sua governação, o ex-primeiro-ministro foi confrontado com afirmações que fez em 2010 e 2011. E a atualidade quase que ficou para segundo plano.» Este é o arranque do texto que desmente em toda a linha a sua frase: «Sem uma alusão ao abastardamento de um espaço de opinião». Haja pachorra para a sua leitura.
ResponderEliminarjá agora, gostava muito de saber que notícia era essa que teria sido ongeminada pela patusca secção laranja da Av. da Liberdade.
ResponderEliminaro marujo foi ao mar, mas não se aviou em terra..
ResponderEliminartalvez lhe atirem uma bóia (laranja!).
Este jornalista dá à casca!
ResponderEliminarNão me irritou particularmente o artigo de Miguel Marujo. Nota-se algum esforço para tentar manter a parcialidade em minimos aceitaveis o que , hoje em dia , é de louvar numa paisagem populada de jornalistas vendidos, sem ética ou sequer juizo no que dizem.
ResponderEliminarMas Socrates têm toda a razão, porque os que o achincalham mais não sabem fazer do que remeter-se ao passado. E se jornalista parcial houve nesta história foi esse idiota do Rodrigues dos Santos, que em vez de se remeter ao formato do programa ( comentário semanal) utilizou o tempo disponivel para atacar José Socrates por causa de palavras usadas em contextos diferentes. E o problema nem é esse . O problema é ter tentado meter num mesmo saco um governo minoritário, atacado por todos os lados , com um Socrates a tentar segurar o barco, com um governo maioritário, constantemente apanhado a mentir e a agir com dolo e para quem a palavra consenso não passa de mera desculpa para uma encenação que não tem nem nunca teve intenções de cumprir.
Este governo anda a fazer de nós parvos vai para dois anos e meio. Ainda não perceberam que o povo já os topou .Há muito.
Que queimem os ultimos cartuchos enquanto podem, porque depois, meus amigos, só lá voltam quando D.Sebastião regressar. Ou quando for instaurada a ditadura de novo. O que vier primeiro.
Basta vêr a quantidade de insultos a Socrates (sempre pela mesma meia dúzia de gente) na caixa de comentários do DN para perceber que ele mete medo a muito PPDzinho e CDS desta vida.E se têm medo é porque Socrates anda a fazer alguma coisa bem. Já o Inseguro...
ResponderEliminarvídeo da entrevista está completo, aqui: https://www.youtube.com/watch?v=ra05bGJkYjY.
ResponderEliminarDe facto essa coisa do "his master voyce"gera muitos apaniguados na classe jornaleira e principalmente naqueles que procuram disfarçar o discurso com "entremeadas"de pseudo isenções.Não repararam é que depois de quase três anos de aldrabices e de pulhices de toda a ordem o pagode,ou a parte que não se abastece do pote,abriu os olhos e não se deixa comer com qualquer conversa.E então agora com o trafulha do relvas nos bastidores....
ResponderEliminarO Marujo é o exemplo perfeito do idiota útil. A secção laranja rejubila, pois claro.
ResponderEliminarEsta gente é doida! Mais um pouco e o Sócrates vai a salvador nacional... Com nome à terceira ponte sobre o Tejo, o novo aeroporto, o TGV, a terceira auto-estrada Norte Sul, à política de vampirismo da banca que aplicava em dívida pública em vez de financiar a economia, à nacionalização do BPN, do BPP... Tudo louco.
ResponderEliminar
ResponderEliminarJá respondi no Facebook ao Miguel Marujo, onde ele recorre a uma linguagem vernácula.
O Marujo é parvo, não é - ou quer navegar em água doce?
ResponderEliminarNão dar importância, parece-me
Zé aperta o laço
ResponderEliminarmig el marujo ? quem é ?