Na minha opinião, A. Costa introduziu uma originalidade na política portuguesa ao anunciar a sua disponibilidade para disputar a liderança do PS em nome do interesse nacional. Qual foi? Dirigir-se em primeiro lugar ao País, como que a alertar-nos a todos para o facto de que a luta que decidiu travar dever ser também de fora para dentro. Isto quer dizer que A. Costa tem consciência de que o PS (tal como os outros partidos) estão tomados por bandos que os transformaram em guetos, assumindo esses bandos o princípio de separatividade em relação ao meio social, ao pagode que neles vota com esperanças sem fim, desde logo em relação aos votantes e simpatizantes e também a grande parte dos militantes.
Este tema vem às vezes à tona, mas logo se evapora. Como combater, então, o estado de auto-guetização em que vivem os partidos? Por uma revolução interna (?), ou também por pressão externa, entrando portas a dentro. Claro que há muita maneira de entrar...
Curiosamente ouvi hoje F. Assis e Ana Gomes declararem nas televisões: "Discutirei isso nos órgãos próprios do partido" ou "..... na Comissão Nacional". João Galamba combateu - e bem! - essa posição.
No domingo passado, contrafeito, votei no PS, mas votei.
Considero-me um democrata, mas entendo que, na fase actual, todos os partidos são nojentos e repulsivos, de uma ponta a outra.
Os partidos políticos são seitas fechadas à sociedade civil e mais parecem um bando de malfeitores ou uma associação criminosa.
Claro que dentro deles há ainda poucos elementos que são excepções. E que se contam pelos dedos.
O compadrio, a inveja, a má-língua e a rivalidade formatam o grupo restrito não só de alguns dos seus dirigentes, como de alguns dos seus militantes, vidé a forma apressada como os fiéis de Seguro protagonizaram o desafio lançado por António Costa.
O fosso que separa a lógica aparelhística e a vaidade dos seus protagonistas do mundo real é abissal.
Vou depositar toda a minha confiança na liderança de António Costa, salientando, desde já, que independentemente dos resultados das legislativas de 2015, esta será a última vez que dou o meu aval ao PS, partido em que sempre votei desde o 25 de Abril.
Não admito que ninguém goze mais comigo.
Passadas as legislativas de 2015 passarei a votar em branco, não antevendo qualquer transferência do meu voto para quem quer que seja.
A imagem publicada pelo João Galamba infra, escclarece e reforça o que escreveu o Romano. Claro que a luta deve ser feita de fora para dentro com os eleitores e não apenas com os militantes. Já vimos que o eleito pelo aparelho não convence os eleitores. Espero que percebam isto!Aliás essa era a posição do Assis há bem pouco tempo. Permitir a votação dos simpatizantes na eleição do SG do PS. Parece andar esquecido! Alguém consegue arranjar as declarações que fez aquando das eleições quando defronto o Seguro?
Para todos os que não gostaram do facto de António Costa não ter avançado anteriormente , compreendem agora porque não o fez? Se tivesse avançado nessa altura teria perdido e seria impossivel agora, mesmo com os resultados á vista de todos, desafiar a liderança do PS. Foi um recuo de quem têm visão das coisas a longo prazo, de quem sabe esperar e de quem lê perfeitamente o tempo da acção e o tempo de espera. Alguém com esta capacidade é alguém que poderá liderar o PS á vitória. Não um rapazinho que parece constantemente acometido de ejaculação precoce.
Na minha opinião, A. Costa introduziu uma originalidade na política portuguesa ao anunciar a sua disponibilidade para disputar a liderança do PS em nome do interesse nacional. Qual foi? Dirigir-se em primeiro lugar ao País, como que a alertar-nos a todos para o facto de que a luta que decidiu travar dever ser também de fora para dentro. Isto quer dizer que A. Costa tem consciência de que o PS (tal como os outros partidos) estão tomados por bandos que os transformaram em guetos, assumindo esses bandos o princípio de separatividade em relação ao meio social, ao pagode que neles vota com esperanças sem fim, desde logo em relação aos votantes e simpatizantes e também a grande parte dos militantes.
ResponderEliminarEste tema vem às vezes à tona, mas logo se evapora. Como combater, então, o estado de auto-guetização em que vivem os partidos? Por uma revolução interna (?), ou também
por pressão externa, entrando portas a dentro. Claro que há muita maneira de entrar...
Curiosamente ouvi hoje F. Assis e Ana Gomes declararem nas televisões: "Discutirei isso nos órgãos próprios do partido" ou "..... na Comissão Nacional". João Galamba combateu - e bem! - essa posição.
se quer discutir nos orgãos próprios do partido porque é que recusa o congresso ou será que o costa deveria fazer a declaração no elevador do altis?
ResponderEliminarTotalmente de acordo consigo, Fernando Romano...
No domingo passado, contrafeito, votei no PS, mas votei.
ResponderEliminarConsidero-me um democrata, mas entendo que, na fase actual, todos os partidos são nojentos e repulsivos, de uma ponta a outra.
Os partidos políticos são seitas fechadas à sociedade civil e mais parecem um bando de malfeitores ou uma associação criminosa.
Claro que dentro deles há ainda poucos elementos que são excepções. E que se contam pelos dedos.
O compadrio, a inveja, a má-língua e a rivalidade formatam o grupo restrito não só de alguns dos seus dirigentes, como de alguns dos seus militantes, vidé a forma apressada como os fiéis de Seguro protagonizaram o desafio lançado por António Costa.
O fosso que separa a lógica aparelhística e a vaidade dos seus protagonistas do mundo real é abissal.
Vou depositar toda a minha confiança na liderança de António Costa, salientando, desde já, que independentemente dos resultados das legislativas de 2015, esta será a última vez que dou o meu aval ao PS, partido em que sempre votei desde o 25 de Abril.
Não admito que ninguém goze mais comigo.
Passadas as legislativas de 2015 passarei a votar em branco, não antevendo qualquer transferência do meu voto para quem quer que seja.
Basta.
A imagem publicada pelo João Galamba infra, escclarece e reforça o que escreveu o Romano. Claro que a luta deve ser feita de fora para dentro com os eleitores e não apenas com os militantes. Já vimos que o eleito pelo aparelho não convence os eleitores. Espero que percebam isto!Aliás essa era a posição do Assis há bem pouco tempo. Permitir a votação dos simpatizantes na eleição do SG do PS. Parece andar esquecido! Alguém consegue arranjar as declarações que fez aquando das eleições quando defronto o Seguro?
ResponderEliminara ana gomes tamém está muito preocupada com a lavagem de roupa suja em público, deve ser por isso que foi eleita para a lavandaria de bruxelas.
ResponderEliminarPara todos os que não gostaram do facto de António Costa não ter avançado anteriormente , compreendem agora porque não o fez?
ResponderEliminarSe tivesse avançado nessa altura teria perdido e seria impossivel agora, mesmo com os resultados á vista de todos, desafiar a liderança do PS. Foi um recuo de quem têm visão das coisas a longo prazo, de quem sabe esperar e de quem lê perfeitamente o tempo da acção e o tempo de espera.
Alguém com esta capacidade é alguém que poderá liderar o PS á vitória. Não um rapazinho que parece constantemente acometido de ejaculação precoce.