sexta-feira, maio 09, 2014

Paga a coima pelo Estado, põe-se uma pedra sobre o assunto?

Foram aplicadas coimas às empresas Parvalorem e Parups por terem feito sair pela porta do cavalo a colecção de obras de Miró herdada do BPN.

Como o Estado é o accionista único das referidas empresas, as contra-ordenações não afectam quem tomou a decisão ilegal. Daí o ar desprendido com que Francisco Nogueira Leite, presidente da Parvalorem e da Parups e compagnon de route de Passos Coelho desde a JSD, se refere ao assunto. Mas pode um gestor instantaneamente público tomar uma decisão ilegal desta envergadura sem consequências?

4 comentários :

  1. pode e tanto pode que faz, inédito era descontarem-lhe no ordenado.

    ResponderEliminar
  2. É a chamada discricionaridade não vinculada à lei.

    A Miss Joana Vidal que intente acção junto do TAF.

    ResponderEliminar
  3. Só pode acontecer, porque somos um pais de bananas, corruptos e onde a ética é coisa de lunáticos e utopistas.
    Tenho porém uma esperança, é que tudo o que sabemos agora, é de uma diferença enorme face ao que sabíamos à uma dúzia de anos. Conhecemos finalmente de que massa se compõem "os doutores" que nos governam e que o pais rural sempre venerou, falta só que o homem que cava as batatas se aperceba também disso. Alguma coisa tem fatalmente que mudar quando estamos finalmente na posse de tanto conhecimento do que se passa no poder e à sua volta, e quando a geração dos meus filhos já não quer que se lhe ponha a licenciatura antes do nome. Mas ainda por lá andam estes crápulas, a diferença é que agora vemos vão nus.
    É IMPRESSIONANTE que quem fez isto aos quadros durma descansado e se possa passear por aí livremente sem nenhuma espécie de vergonha. Ou medo!

    ResponderEliminar


  4. Este caso é vergonhoso! E fica ,tudo bem, nada de "castigos" a aplicar, tudo boa gente...só os crimes menores têm justiça aplicada...os outros não contam...que tristeza!

    ResponderEliminar