• Jorge Lacão, Quo Vadis PS:
- «Pelas mãos do seu secretário-geral, como solução para a crise interna, foi apresentado o recurso à realização de “primárias” para a escolha do candidato a primeiro ministro, nelas podendo participar os inscritos e os simpatizantes do partido. Parece uma bela ideia de democracia participativa, imitando outros exemplos externos.
Na verdade, tal procedimento redundará num péssimo contributo à credibilidade institucional da política, tanto no plano do partido que o propõe – como propõe – como do sistema representativo, face ao figurino constitucional vigente.
O semipresidencialismo marca a natureza do nosso sistema político. Nele não há eleição direta para o cargo de PM. Há eleições para deputados à Assembleia da República, sendo aquele nomeado pelo Presidente da República, ouvidos os partidos políticos e tendo em conta os resultados eleitorais. Ou seja: não há lugar para a figura plebiscitária do PM, a qual, para proceder, implicaria um regime parlamentarista de tipo diferente.
Coisa outra é os partidos indicarem ao eleitorado, em ligação com o seu Programa político, qual o candidato ao cargo e, legitimados por este, em eleições gerais, defenderem essa posição junto do Presidente da República. É o que regularmente ocorre. Proceder de modo diferente é não só configurar a referida natureza plebiscitária da figura do PM, que o cargo não comporta, como representaria uma abusiva tentativa de condicionar o papel arbitral do PR (seja ele qual for). Basta ponderar todas as vicissitudes possíveis que podem ocorrer na formação de governos, pelo prazo de cada legislatura, para compreender a incongruência do procedimento. (…)»
no dia que consolidarem o assalto ao poder no PS, eu, como militante, membro da cpc e membro do secretariado, renuncio aos cargos que ocupo no partido e entrego o meu cartão de militante. É tal a repulsa, o nojo, o escárnio que tenho por merdos** bajuladores e engraxadores destes socráticos travestidos em costistas de última hora, que jamais poderia apoiar António Costa, a não ser, na profunda crença que os iria trucidar posteriormente. E que gozo descomunal me dava se o fizesse.honra e dignidade não faz parte do léxico de alguns deputados que se sentam na AR,eleitos pelo PS.
ResponderEliminarTalvez seja uma cópia daquilo que foi praticado ultimamente pelo PS francês,não estou muito de acordo porque seria muito difícil definir o que seria um simpatizante
ResponderEliminarO anonimo das 06:59:00 mostra muito arrojo escondido atras do anonimato o que considero uma cobardia. Se é militante porque não dá a cara?
ResponderEliminarMilitante 90376
O anonimo das 06:59:00 mostra muito arrojo escondido atras do anonimato o que considero uma cobardia. Se é militante porque não dá a cara?
ResponderEliminarMilitante 90376
Kas..Kas.Kas...O Militante e "responsável" de concelhia. Se perder, faz como aqueles fanáticos do Futebol. Quando a sua equipa perde, rasgam o cartão de sócios....
ResponderEliminarPor isso temos o país que temos...
NB: Não sou militante partidário, mas António Costa já me convenceu, porque eu penso em Portugal!!!
O que tu tens, anónimo das 06:59, é medo de que Costa ganhe e lidere o PS.
ResponderEliminarO que tu és , anónimo das 06:59 é um militante sim, mas não do PS. Se de facto és do PS, lamento dizer-te , estás no partido errado. O que te convém é o PSD. Podes mudar-te já.
tanta estima que nutro por vocês ó camaradas. Em primeiro lugar informo a 1 dos iluminados que o cartão de militante é de plástico(não dá para rasgar) há uns bons anos, se calhar convém começar a pagar as quotas do partido, e deixar que outros o façam. Ao segundo, quem disse que era "responsável da concelhia", falei em membro mas realmente andam é todos bem baralhados do sistema..Ao que vem pomposamente referir o nº de militante,"dando a cara", acha que vou perder tempo consigo? o que quer que lhe diga? o meu? para quê? fazer-me uma espera no congresso extraordinário? Quem vê a política como futebol são alguns destes iluminados, por isso é que lhes serviu a carapuça..E quem defende que um SG, seja ela qual for não termine o seu mandato,no qual foi votado pela grande maioria de nós e apoie assaltos ao poder está certamente no partido errado.Eu não abro precedentes quanto à legitimidade democrática do SG AJS. E mais refiro, que se fosse há 1 ano ACosta teria certamente o meu apoio incondicional, mas não agora, não desta forma ao arrepio dos estatutos e numa clara jogada política. Há um ano votaram em quem para SG? No símio do Aires Pedro?é que só pode.
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