segunda-feira, junho 02, 2014

Separar negócios e política

A aprovação da reforma do Código do IRC, ocorrida quando se verificou o «enorme aumento de impostos», justificaria alguma contenção quanto a relações entre negócios e política. António José Seguro, naquele seu estilo muito próprio de insinuar sem o afirmar, entendeu no entanto que poderia tentar, sem nenhuma razão para isso, enlamear terceiros.

Fez mal. O verdadeiro teste do algodão há-de chegar e consistirá em saber quem apoia quem. Hoje, o director do Diário Económico, que se comporta como uma espécie de Povo Livre da imprensa económica, faz uma destemperada defesa de António José Seguro: «Seguro mostrou com esta decisão [primárias] ser um verdadeiro político, ter coragem para encontrar soluções que permitam resolver os problemas e elevar o PS a um novo patamar da democracia.»

Ver o spin do gabinete de comunicação de António José Seguro plasmado no Povo Livre, propriedade da obscura Ongoing, talvez não seja a melhor forma de comprovar a separação entre política e negócios.

4 comentários :

  1. Só me ocorre dizer: um nojo!

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  2. Esta manhã, também o Saraiva do DN achou que o Seguro estava a ser muito corajoso. O Baldaia também estava contentinho com o Seguro.Compreende-se!!!

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  3. Sendo que politicamente morreu e que só está a degradar a sua imagem pública , e partindo do princípio que Seguro pode ter muitos defeitos mas não é estúpido, fica a questão sobre o que tem ele a ganhar com o enfraquecimento do PS. Alguma coisa ganhará por andar a fazer estas figuras. A julgar pelos apoios que recolhe fica-se com a sensação que estamos perante um infiltrado.... O lugar dele é claramente no PSD.

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  4. Basta vêr quem são os comentadores que defendem Seguro para perceber que ele não é mais que a outra face da má moeda de Passos.
    Oh PS , como deixaste chegar esta figura ao topo do partido? Como, meus deus?!!!

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