Une exposition est consacrée à ce pilier de la musique populaire portugaise:
- «C'est dans le quartier de Belém, zone urbaine qui accompagne le Tage vers son estuaire, que le Musée du fado a exfiltré son exposition consacrée à Carlos do Carmo, l'un des chanteurs de fado les plus brillants, toujours en activité. « Carlos do Carmo, 50 anos » se tient à la Corderie nationale, long bâtiment du XVIIIe siècle, près du pont qui enjambe le fleuve-roi.
Affiches, partitions, photographies, trophées, extraits audiovisuels, dont le documentaire Fados, (2007) de Carlos Saura, auquel Carlos do Carmo apporta une large contribution, objets personnels célèbrent cinq décennies d'une carrière citoyenne.
Seul chanteur portugais à avoir reçu un Grammy Award pour l'ensemble de sa carrière, Carlos do Carmo a créé des classiques de la chanson portugaise, et aussi ouvert la voie à la jeune génération de fadistes – Camané, Mariza, Cristina Branco, Ana Moura, Carminho… Il est un exemple pour ces chanteurs nés à la « révolution des œillets », nourris au petit-lait du fado vadio improvisé dans les bars à la fin des années 1980, et partis à la recherche de nouveaux sons, d'une poésie qui fassent sortir le fado de ses règles sans en perturber les fondamentaux. (…)»
Sem demagogia, mas é assim.
ResponderEliminar1. Como ainda esta noite passou na SIC uma reportagem de Álvaro Santos Pereira acompanhdo por um sorridente Pedro Reis então no IAPMEI a lançarem a primeira pedra de um empreendimento turístico que, naquele jeito manso do ex-ministro da Economia, seria o primeiro do pós-crise (!!) exactamente na Comporta-de-brincar-aos-pobrezinhos da teia Espírito Santo;
2. Como o sucessor de Pedro Reis no IAPMEI é o diligente e movimentado Miguel Frasquilho-ex-e-sempre-um-futuro-alto-quadro-do-BES-e-do-PSD de quem não se ouve a voz nos radares mediáticos há umas semanas, vá-se lá saber porquê.
É sempre reconfortante saber que a projecção internacional de alguém das Artes portuguesas pode ajudar a tirar a limpo quem é quem em Portugal. Carlos do Carmo seul de um lado, no caso. Do outro, o IAPMEI na era inventiva da *diplomacia económica* de Paulo Portas, que ainda há dias viajou para Luanda para tratar dos buracos do BES, e o seu rival Jorge Braga de Macedo (diz-se George, atenção) com a *tese* sobre a Lusofonia Global humilhava o topo do Estado português em Timor ao empurrar o desgraçado PR para os braços dos nuestros hermanos de sangre que vivem da Guiné Equatorial.
Parabéns, pois.
Correcção de siglas. IAPMEI não, AICEP.
ResponderEliminarPortugal, desde Belém a São Bento, entregue a ignorantes, velhacos e traidores.
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