sábado, julho 05, 2014

«Onde vive esta gente?»


• Augusto Santos Silva, Novo alerta pela ciência:
    «O que se está a passar este ano com a Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT) é absolutamente inacreditável. Para órgãos importantes na definição das orientações setoriais foram nomeadas pessoas sem a qualificação necessária. Depois, as bolsas de investigação foram cortadas dramaticamente, embora a FCT garantisse que dispunha do mesmo nível de financiamento. Agora, da primeira fase de avaliação dos centros de investigação resultou o afastamento de um terço, com decisões escandalosas, quer na ignorância que revelam - caso, na minha própria área académica, do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, CIES-ISCTE (a que não pertenço, mas conheço bem) - quer na súbita inversão de critérios anteriormente estabelecidos pela própria FCT - como Carlos Fiolhais já assinalou no domínio da Física, entre outros.

    (…)

    Havendo vários outros, o caso do CIES-ISCTE - que é um dos nossos melhores centros de investigação em sociologia - é paradigmático. Um dos argumentos para a miserável classificação que lhe é atribuída é que os estudos sobre migrações e sobre desigualdades sociais (nele, reconhecidamente, áreas fortes) "estão hoje esgotados", quer em termos "locais" quer em termos europeus. E uma pessoa só pode abrir a boca de espanto perante tal alarvidade. Esgotadas hoje, em Portugal ou na Europa, as questões colocadas pelas desigualdades? Pelas migrações? Onde vive esta gente? (…)»
à(s)

7 comentários :

  1. Anónimosábado jul. 05, 01:24:00 da tarde

    Esta gente vive num país que está a ser preparado para ser governado por mais 5 anos (ou mais...), por esta gente.
    ...ou pensam que o "assalto" ao BES foi inocente?... Veio substituir o BPN!

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  2. Anónimosábado jul. 05, 03:02:00 da tarde

    Esta gente, que se está a reposicionar todos os dias nos centros de decisão que realmente importam - faz as leis e a ordem há muitos anos, sem oposição. Prepara-se para levar mais 5 anos de governo. É conduzida por uma ideologia de recorte meridiano. Segue o faro do dinheiro e tem um feroz sentido do poder. 2Ou pensam que o assalto ao BES é inocente?" É necessário que algo mude para que tudo fique na mesma, já dizia Tomaso di Lampedusa.

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  3. ignatzsábado jul. 05, 03:19:00 da tarde

    primeiro roubaram o banco e depois reúnem o conselho de estado para decidir qual do carecas chefia o assalto.

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  4. Anónimosábado jul. 05, 06:55:00 da tarde

    Há que correr com esta gentinha ignóbil, porca, desleal, suja, imbecil, egoista, preconceituosa, narcisista,burra mas oportunista, enfim...tudo o que de mau se pode dizer da humanidade parece ter sido condensado neste PSD que tomou o poder de assalto e que parece estar constantemente a congeminar para, por um lado, dar cabo do povo que governa e por outro perpetuar-se no poder por muitos e bons anos.
    Não percebem que as duas coisas são incompativeis...

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  5. Anónimosábado jul. 05, 08:04:00 da tarde

    Agora é necessário pôr no BES os senhores ditos "profissionais" e independentes, como o Bento, o Rato e o Pinto, que conhecem todas as vias para obrigar a divida publica portuguesa engolir e resgatar a gigantesca divida privada do Grupo BES (mais de 10 mil milhões de euros), para tapar o buraco que o grupo abriu, dinheiro fácil que torrou, destruiu, distribuiu sem contratos, fez desaparecer porque o contabilista não prestava.
    Agora vai o Moreira Rato tratar da mixordice, numa escandalosa promiscuidade de funções. Como é que um Presidente do IGCP pode sair para a administração do BES, que detém divida publica a rodos? Não há uma lei de incompatibilidades neste país e um período de nojo? E o PS nada diz da promiscuidade) anda a dormir? Os deputados estão de férias? Agora na agencia de gestão da Divida Pulica segue a Cristina Casalinho, também alto quadro do BES? O Miguel Frasquilho, do BES, já esta no ICEP. Que panorama! Tudo gente bem preparada e oleada.


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  6. Anónimosábado jul. 05, 11:00:00 da tarde

    da próxima vez que alguém usar o argumento do " não há dinheiro" será bom ter um funcionário publico e um reformado á mão para, juntos, mandarem um valente chuto no cú do idiota que emprenha pelos ouvidos.
    Não há dinheiro? Ao que paece o BES ainda está a nadar nele, é só olhar para a cáfila de oportunistas e sanguessugas do PSD que se mudaram de malas e bagagens para o dito banco...
    Este país não aprende...

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  7. Anónimosábado jul. 05, 11:58:00 da tarde

    Para anónimo 06:55:00 da tarde

    Cristina Casalinho vem do BPI

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