domingo, julho 06, 2014

Seguro: os últimos três meses

• Daniel Sampaio, Seguro: os últimos três meses:
    «(…) Seguro sabe que vive os últimos três meses como líder do PS. Se as “primárias” forem realizadas com rigor e permanente vigilância sobre quem vota — o que é preciso garantir em todos os momentos —, Costa obterá uma vitória clara. Por essa razão, Seguro oscila entre uma posição de vítima e um discurso pretensamente mobilizador, em que fala de si próprio como futuro primeiro-ministro de um governo PS. Em Celorico da Beira, disse que as “primárias” irão ser “o primeiro momento de afirmação da alternativa…”. O problema está na palavra “primeiro”. Com esta afirmação, Seguro demonstra como até agora não conseguiu ser uma verdadeira alternativa; e como se torna necessária uma relegitimação da liderança para termos a perspectiva de uma vitória do PS. O contratempo, para Seguro, é que a 28 de Setembro o líder será outro. (…)»

4 comentários :

  1. Daniel é bruxo ou foi ao Professor Karamba e há Macumba garantida?

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  2. As incongruências, contradições e tiros no pé do pobre Seguro ilustram tão somente o desesperante e irremediável vazio da personagem. Nesta situação limite, em que mais se exigiria que exibisse ao menos uns resquícios de capacidade de liderança, ele movimenta-se com a mesma determinação, sabedoria e sentido de rumo de uma galinha a quem tivessem cortado a cabeça de um só golpe! Como sucedeu ainda há dias, na AR, em que serviu outra vez de bombo de festa e promotor de um medíocre abaritonado e golpista como o execrável Coelho da Tecnoforma. Mas este fulano não se apercebe da lamentável figura que anda a fazer, não consegue intuir o paredão onde vai acabar por embater fragorosamente? E o PS a perder tempo com esta nulidade... Tenham dó, pelo amor da santa!

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  3. Ouvi ontem alguém afirmar o seguinte:«« António José Seguro, com as suas incoerências,e incapacidades, está a tornar Passos Coelho, " uma figura de Estado...»» Seguro vai afundar-se, e quer levar consigo o PS ? Quem vos avisa....

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  4. Não faço a mínima ideia de quem possa sair vencedor desta contenda.
    Como militante do PS aceitarei com disciplina Espartana seja qual for o vencedor.
    Penso que seja qual for o vencedor terá uma vitória tangencial ( uma vitória de Pirro como está na moda agora dizer-se).
    Há uma elevada probabilidade de seja qual for o seu lider o PS não ter a maioria absoluta. Surge logo a interrogação histórica : " QUE FAZER ? "
    Poder Surgir uma situação idêntica á da Itália no início da década de 50 em que havia um caso raro ( ou único ) deste país ter dois partidos filiados na Internacional Socialista não me parece viável.
    Isto aconteceu devido a uma luta ideológica e talvez de classe.
    Aconteceu precisamente porque houve uma facção do PS italiano que não aceitou que este fizesse um acordo com o Partido Comunista
    Italiano e provocou uma cisão , formando o Partido Social Democrata
    (Não confundir com o PSD Português cujas origen e ideologias não são comparáveis.)
    Mais tarde os dois partidos fizeram uma espécie de federação , ou união.
    Temos quase a certeza que isto não vai acontecer em Portugal , até porque os tempos são outros e parece haver pouca diferença entre as duas personalidades em contenda.

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