• Filipe Alves, O impacto do caso BES nas contas públicas:
- «O Governo tem feito um enorme esforço para nos convencer de que o dinheiro dos contribuintes não está a ser usado para resgatar o antigo BES, desde aquele curioso momento em que o comentador Marques Mendes deu em primeira mão a "notícia" da intervenção. Ao mesmo tempo, o Executivo tem sido muito pouco transparente sobre o papel do Estado nesta intervenção e quanto ao impacto que a mesma terá nas contas públicas. (…)»
- «(…) Com as alterações do quadro económico e social e a pressão financeira tornou-se claro que, à semelhança do realizado noutros países, também aquela reforma teria de ser revista. Sempre num quadro de medidas articuladas entre si e no respeito pelas carreiras contributivas já constituídas ou, dito de outra forma, pelo esforço contributivo já realizado pelos beneficiários no activo. Mas o actual Governo tinha pressa. Tanta que mascarou um imposto sobre o rendimento das pensões (a CES ou a nova Contribuição de Solidariedade) numa reforma dita estrutural e aumentou a ILR para os 66 anos apenas num ano. Pior do que tudo isto, e verdadeiramente inaceitável, é a incerteza sobre o valor da pensão futura ou da própria ILR para os beneficiários que hoje já têm mais de 60 anos!
Reforma estrutural sim, mas baseada num trabalho profundo e quantificado desenvolvido por especialistas e que possa constituir uma referência para uma decisão política e legislativa. Ora, este processo nada tem a ver com a prática do Governo: identifica a verba a cortar e procura uma medida a seguir, tudo apenas em nome do défice público e com produção de efeitos "para amanhã". Será tão difícil entender que tudo isto está errado em termos de uma verdadeira política de segurança social?»
Parece que vai uma pouca vergonha de todo o tamanho nas eleições para a Federação do PS em Braga: militantes mortos com quotas pagas, militantes emigrados que querem saber quem lhes pagou as quotas... e a Direcção Nacional do PS, representada por Miguel Laranjeiro, não esclarece por causa do "sigilo bancário"...
ResponderEliminarEsta gente já começa é a pedir para ser corrida ao murro...
Mas por que é que acham que o deplorável Seguro apareceu a cavalo das "primárias"? A resposta é cada vez mais evidente e clara: porque tinha (tem) uma fezada das antigas na chapelada em preparação. Parecem os tempos da outra senhora, com mortos subitamente ressuscitados à beira das urnas e o mais que se verá... Definitivamente, Seguro não presta. Acordem, socialistas!
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ResponderEliminarConcordo plenamente com Lince Vigilante...
Ah!Ah!Manuela Arcanjo!sim, filha, bem te topo! quando esteve no governo (ha mais de uma década), só demonstrou vistas curtas e gestao de mercieiro. Com a maozita no saquito e o nariz empinado armada em feroz, comportou-se como uma mera contabilista de turno.
ResponderEliminarA CES é um instrumento fiscal que representa um retrocesso na História Económicva e Social de cerca de 250 anos,pois já Adam Smith preconizava um imposto universal e proporcional. A constituição se 1976 determina um imposto universal e progressivo.
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