Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, nem teve tempo de esboçar um gesto em defesa da administração do BES. Carlos Silva, secretário-geral da UGT, antecipou-se. Nunca se vira nada assim (em Portugal).
Com efeito, mal vieram à luz do dia os problemas que envolvem a família Espírito Santo, o secretário-geral da UGT mostrou-se horrorizado com a decisão «de correr com a família», tendo vincado que se trata do «maior banco privado português, neste momento, é um banco da família, ostenta há mais de 150 anos o nome da família» e lamentou que «algumas decisões [que] tenham sido tomadas pelos poderes públicos tenham sido decisões que vêm um pouco na sequência de uma campanha que foi feita na Comunicação Social, sobretudo na imprensa escrita, contra alguns dirigentes do BES». Estávamos em Junho.
Mais de um mês depois, Carlos Silva lembrou-se de que, enquanto líder da UGT, a sua função é tomar a defesa dos trabalhadores e não a dos accionistas do BES, pelo que anunciou ir assumir uma posição de maior recato em relação ao futuro da família Espírito Santo: muito embora sustente que «mantém na íntegra toda a consideração e respeito» por Ricardo Salgado, «nós vamos limitar-nos a acompanhar [a situação do BES] e, acima de tudo, com grande preocupação, defender quase 7.000 postos de trabalho».
O secretário-geral da UGT é um dos mais entusiásticos apoiantes de António José Seguro. Presume-se que Carlos Silva represente a perspectiva do segurismo para o mundo do trabalho — em que a consciência de classe é abafada pelo servilismo do caseiro.
Com efeito, mal vieram à luz do dia os problemas que envolvem a família Espírito Santo, o secretário-geral da UGT mostrou-se horrorizado com a decisão «de correr com a família», tendo vincado que se trata do «maior banco privado português, neste momento, é um banco da família, ostenta há mais de 150 anos o nome da família» e lamentou que «algumas decisões [que] tenham sido tomadas pelos poderes públicos tenham sido decisões que vêm um pouco na sequência de uma campanha que foi feita na Comunicação Social, sobretudo na imprensa escrita, contra alguns dirigentes do BES». Estávamos em Junho.
Mais de um mês depois, Carlos Silva lembrou-se de que, enquanto líder da UGT, a sua função é tomar a defesa dos trabalhadores e não a dos accionistas do BES, pelo que anunciou ir assumir uma posição de maior recato em relação ao futuro da família Espírito Santo: muito embora sustente que «mantém na íntegra toda a consideração e respeito» por Ricardo Salgado, «nós vamos limitar-nos a acompanhar [a situação do BES] e, acima de tudo, com grande preocupação, defender quase 7.000 postos de trabalho».
O secretário-geral da UGT é um dos mais entusiásticos apoiantes de António José Seguro. Presume-se que Carlos Silva represente a perspectiva do segurismo para o mundo do trabalho — em que a consciência de classe é abafada pelo servilismo do caseiro.
ResponderEliminarSempre achei Carlos Silva um Sindicalista de "papel"...No inicio de qualquer negociação, aparece com a sua voz grossa, no entanto, passados dias a sua foz, passa ter um timbre muito mais "fino"... Este estado de "alma" não terá nada a ver, com a sua gratidão para com Ricardo Salgado....Ser "lider" de uma central sindical e ao mesmo tempo dirigente partidario, nao resulta nada de bom para os trabalhadores Que o diga tambem Proença! !
Ainda bem que este 'sindicalistasinho' está com Seguro! Se estivesse com Costa era mau sinal e eu estaria do lado errado.
ResponderEliminarP:S:- uma elogio apenas para o facto de ele não cuspir no prato de onde comeu!
O baixo nível destes sujeitos é assustador.
ResponderEliminarMiguel,deixe-me informá-lo do seguinte:António de Sousa não é o presidente da Associação mas sim Faria de Oliveira,ex presidente da CGD que substituiu Sousa há 2 anos.Tem que corrigir esse dado no texto,se estiver disponibilidade para tal :)
ResponderEliminarConsta que a banca tem sido um dos sectores que mais trabalhadores tem despedido. A banca tem aproveitado bastante o agravamento cada vez maior para os trabalhadores das alteraçõs constantes ao codigo de Bagão Felix.O que vai acontecer aos que irão trabalhar para o "banco do lixo "?
ResponderEliminarO Seguro também já foi ao beija mão à boca do inferno. É claramente o candidato do DDT.
ResponderEliminarCarlos Silva é o sindicalismo do PS.
ResponderEliminarJoão.
Cresce cada vez mais no PS a ideia que é preciso criar uma terceira central sindical que tome posições mais enérgicas e avançadas.
ResponderEliminarQuanto a Seguro ou António Costa não existe qualquer diferença.
Para terminar queria fazer uma citação do saudoso Eng. Lopes Cardoso :"NÃO FAZ QUALQUER SENTIDO GOVERNARMOS CONTRA O NOSSO ELEITORADO " ( SIC ) . Há muita gente nas bases do PS que teme que isso possa vir a acontecer.
Dizer que não há diferença entre Seguro e Costa é conversa de míopes.
ResponderEliminarTambém acho conversa de quem não pode ou não quer ver.
EliminarPara o anónimo acima:Infelizmente, as centrais existentes (cgtp e Ugt ) são correias de transmissão, a primeira do Pcp e a segundo do Ps/Psd/cds . Se fosse possivel a formação de uma central, que fosse, com o apoio dos trabalhadores...
ResponderEliminarAntonio Lopes Cardoso. Homem de respeito!!! Com ele, aprendi a estar na politica. Morri para a militância politica, no dia do seu funeral. Saudades! !!
Bem, Miguel, Carlos Silva derrapou de facto. Ainda nao processou o que se passou e vem aí, e podemos dar algum desconto: afinal ele é um bancario do BES -falou mais com o coraçao,com o seu afecto ao banco e veio ao de cima o velho respeitinho e orgulho de pertencer a tao relevante instituição... - nao esteve à alturas do politico chefe da central sindical UGT. E apoiado no PS, nao tem onde se agarrar.
ResponderEliminarSem duvida que é um Soft, com frequentes posiçoes dubias, e é um PS segurista. Mas desde que asssumiu o cargo, ja mostrou alguma capacidade de marcaçao: em 2 anos fez mais pelo sindicalismo renovado e pela voz da indignaçao e do trabalho, que, em 20 anos fez o anterior e vendido Proença, tambem um segurista, ferrenho situacionista e instalado na mediocridade. No campo de A. Costa? Oxala sujam as vozes. Ha intituicoes e há pontes a fazer. Vejo muita garganta ... mas vejo poucos liders com ideias proprias,capazes de se chegarem a frente,com tomatinhos para tao ingrata e dificil posiçao.
Mas afinal qual é o "sindicalismo de Costa"?
ResponderEliminarEstá Costa, e os "costistas", com a CGTP? Renega(m) a UGT, criação de Maldonado Gonelha, a solicitação expressa de Mário Soares, para "quebrar a espinha" à Intersindical?
Isso sim, seria uma verdadeira notícia
O sindicalismo e designadamente a UGT está cheia de colaboracionistas que o diga o Arménio Santos, mais conhecido pelo cambalhotas. O Carlos Silva é mais um dessa linha.
ResponderEliminarJá corrigi o nome do presidente da APB. Obrigado.
ResponderEliminarBasta a fotografia para sentir repulsa por esta gente
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