A peça da SIC começa assim: «A chegada aconteceu longe dos jornalistas que nem se aperceberam da presença de Paulo Macedo no Hospital de Vila Franca de Xira. O ministro que preferiu o acesso reservado deixa algumas garantias, mas avisa que o número de casos vai aumentar.» Longe dos jornalistas? As imagens da SIC foram produzidas pelo gabinete do ministro da Saúde? É que a SIC acompanhou o ministro desde a saída do carro até aos quartos onde estavam os doentes.
Depois de o Governo ter estado dois ou três dias sem reagir ao surto de legionella, o ministro da Saúde pôs a sua poderosa máquina de propaganda a funcionar. Tal como fez quando passou pelo fisco, Paulo Macedo sabe encavalitar-se no trabalho das instituições que dirige. Para isso, precisa de órgãos de comunicação social que se prestem a fazer fretes. Como a SIC demonstra neste caso.
Paulo Macedo fez melhor: deu o exclusivo da reportagem no interior do hospital à Lusa TV, de forma a evitar perguntas de jornalistas. Só ele e a câmara de TV. Nada de atrito, todas as TV tiveram então imagens limpinhas do senhor ministro a "tratar" doentes. Não sei porquê, isto faz-me lembrar as imagens das visitas do Kim da Coreia.
ResponderEliminarOntem vi na SIC, e também não percebi porque o texto não batia com as images. As imagens são da Lusa, portanto. Voltamos aos recortes da agência oficial na imprensa, às IMAGENS DE PORTUGAL na RTP há chegar aos filmes de actualidades no grande ecrã dos cinemas.
ResponderEliminarCC, uma sugestão: vale a pena estar atento às relações entre o ministério da Saúde/ministério do Ambiente porque, aparentemente, a legislação que determinava a obrigatoriedade de inspecções industriais sobre a qualidade do ar foi modificada recentemente. Ou seja, poderá haver um vazio.
Então hoje não se fala de taxas e taxinhas??? O chefe não deixa??? ou é o sub-chefe, que a mando do chefe não deixa?? Taxas tu ou taxo eu, toma lá uma taxinha toma lá mais uma...
ResponderEliminarSe calhar em 2015, publicar um post, em Lisboa, vai pagar taxa...
A SIC e a SICN estão um nojo todos os dias.
ResponderEliminarTendo-se registado um surto com uma dimensão de características invulgares em qualquer parte do mundo em relação a esta doença , houve uma resposta muito tardia de quem conpetia actuar e zelar pela saude publica. A origem pode estar em equipamentos fabris que não são objecto de manutenção cuidada.Já não existe um Ministério da industria em Portugal, e os serviços estatais com jurisdição sobre a fiscalização da industria. cada vez têm menos recursos de toda espécie.
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ResponderEliminarCaíu mais um "anjo" desta merda de guverno.