O Governo de Sócrates tornou obrigatório, em 2006, a realização de auditorias periódicas à qualidade do ar interior de lares, hospitais, centros comerciais e muitos outros tipos de edifícios. É através destas auditorias que pode ser detectada a presença de bactérias, como a legionella.
Acontece que, em Dezembro de 2013, o Governo de Passos & Portas alterou a lei, tendo deixado de ser obrigatória a realização de auditorias periódicas em espaços públicos: de dois em dois anos em escolas, centros desportivos, infantários, centros de idosos, hospitais e clínicas; e de três em três anos em estabelecimentos comerciais, de turismo, de transportes, culturais, escritórios e outros.
Quem é o ministro cujas impressões digitais estão marcadas no diploma que altera a lei que permite aos grandes lóbis cortar nas «gorduras» das auditorias periódicas à qualidade do ar? O Alvarinho — que havia empurrado, em Julho de 2013, o Álvaro para fora do Governo. Se António Pires de Lima não conseguiu reduzir o IVA da restauração, terá tido licença para pôr em prática as ideias que defendia quando liderou uma malograda corrente (neo)liberal no CDS-PP: a redução do Estado às funções mínimas e a eliminação das regulamentações.
Hoje, o alegado primeiro-ministro prometeu que vão ser apuradas todas as responsabilidades sobre a origem do surto de legionella. E a lei vai continuar como está?
Acontece que, em Dezembro de 2013, o Governo de Passos & Portas alterou a lei, tendo deixado de ser obrigatória a realização de auditorias periódicas em espaços públicos: de dois em dois anos em escolas, centros desportivos, infantários, centros de idosos, hospitais e clínicas; e de três em três anos em estabelecimentos comerciais, de turismo, de transportes, culturais, escritórios e outros.
Quem é o ministro cujas impressões digitais estão marcadas no diploma que altera a lei que permite aos grandes lóbis cortar nas «gorduras» das auditorias periódicas à qualidade do ar? O Alvarinho — que havia empurrado, em Julho de 2013, o Álvaro para fora do Governo. Se António Pires de Lima não conseguiu reduzir o IVA da restauração, terá tido licença para pôr em prática as ideias que defendia quando liderou uma malograda corrente (neo)liberal no CDS-PP: a redução do Estado às funções mínimas e a eliminação das regulamentações.
Hoje, o alegado primeiro-ministro prometeu que vão ser apuradas todas as responsabilidades sobre a origem do surto de legionella. E a lei vai continuar como está?
AZAR!
ResponderEliminarA Legionella desenvolve-se e pesquisa-se na água, não no ar. A orientação política dos governos não parece influenciar o seu desenvolvimento.
São gorduras que redondam em gorduras ainda mais gordas...
ResponderEliminarÉ preciso não esquecer que nos ultimos três anos foram retirados muitos recursos aos serviços do Estado. Existem uma série de regulamentos ambientais , mas os Lobys e os intereses corporativos têm uma grande incidência para que os mesmos não sejam cumpridos.
ResponderEliminarAnónimo das 08:32, não pareces estar familiarizado com as concentrações máximas permitidas de legionella na água que passa nas torres de refrigeração, para que merdas destas não aconteçam depois com o ar...Pensar um bocadinho antes de disparar com a boca como se de uma pila se tratasse, evitaria as figuras de urso de muitas arrastadeiras que por aqui aparecem...
ResponderEliminarE....se tudo isto acontecesse há 4 ou 5 anos atrás??????
ResponderEliminarImaginam o que teria acontecido?????
Hoje não se passa nada!!!!!
É uma possibilidade. De facto, é possível que as empresas tenham cometido um crime ambiental. Mas também, é possível que não. E se as empresas se limitaram a respeitar a lei, tal como está? E se isto for apenas a consequência do fervor ideológico desta gente, que olha para as leis como "barreiras" a abater?
ResponderEliminarSim, é preciso averiguar. Se de facto, não houver crime ambiental por parte destas empresas, quem responderá pela morte destas cinco pessoas?
A administração Bush também nunca foi responsabilizada por ter (diz-se) cortado fundos ao reforço dos diques de Nova Orleães. É absurdo culpar Passos pelo surto de legionella. Mas façam as contas ao dinheiro perdido por causa de quase 300 doentes, do estado às empresas, e pode ser que percebam porque é que um dia se lembraram de criar um SNS pago por todos.
ResponderEliminarResposta a Guilherme Proença:
ResponderEliminarLembra-se do desastre do centro comercial de Zolitude, que aconteceu há um ano?
Porque é que acha que o Primeiro-Ministro da altura se demitiu do cargo?
O centro comercial, tinha sido construído com a "nova legislação", que mais não era que uma desregulação completa ao mais puro estilo neoliberal. O edifício veio abaixo e matou 54 pessoas. O Primeiro-Ministro da Letónia (Valdis Dombrovskis) demitiu-se, porque fez parte dessa desregulação.
Aliás, foi Valdis quem se referiu a esse edifício como "O Edifício da Nova Era".
Como vê, numa sociedade civilizada, o que você diz ser ridículo, não é tão ridículo assim.
Mais informações sobre o caso, podem ser encontradas aqui:
https://en.wikipedia.org/wiki/Zolit%C5%ABde_shopping_centre_roof_collapse
Este boneco Portas é mesmo rídiculo e velhaco.
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ResponderEliminarComo é que estes FACÍNORAS, os piores inimigos do Interesse Público, se infiltraram e ocuparam agora o núcleo do seu perímetro defensivo, isto é, o Governo?
Estão bem fodidos, se lá continuam, impunes, muito mais tempo...