• Wolfgang Münchau, Os extremistas poderão salvar a zona euro:
- «(…) Diz-se que nada é eterno - nem a insustentabilidade. Mas se a zona euro persistir nas políticas actuais, então, tornar-se-á insustentável, pelo menos com as fronteiras que hoje conhecemos. Não vejo outra solução para a Grécia que não a reestruturação da dívida, tal como não vejo margem para uma reestruturação da dívida no seio da zona euro.»
Não sou especialista na matéria, mas ao contrário do que diz W. Munchao, a reestruturação da dívida da Grécia (e de Portugal) vai fazer-se no seio da zona euro sem que nenhum deles saia da zona euro. As próximas eleições na Grécia, depois em Portugal e Espanha, todas em 2015, vão desafiar os bancos credores e países do Norte. Destes combates sairá uma frente reforçada, com a Itália e a França, que abrirá caminho para o consolidação da UE a caminho de uma Europa Federalista, democrática e social. Sou por uma solução federativa, cujo realização me parece imparável.
ResponderEliminarGrécia e Espanha, Espanha e Grécia, sobre Portugal nem pó. Como pais não temos voz na europa. Foi o que a postura dos nossos governantes conseguiu. Todos se esquecem de Portugal, que existimos como povo, como nação do euro, sujeitos a uma troika de credores, mergulhados em tremendo sacrifício e privação.
ResponderEliminarMas todos se esquecem porque a oposição verdadeiramente não rugiu, não se afirmou, não disse e fez de sua justiça.
ResponderEliminarPortugal se calhar até existe, sim, mas não na Europa!
Nós é que também gostamos muito de fingir...
É verdade, de Portugal pouco se fala lá fora, de tão curvados estamos de serviçais que somos, ninguém nos vê a cara, aliás, não temos homens que dêem a cara pelo país, o que temos nos últimos 4 anos são "empregados" de 3ª linha do poder económico. Basta ver para onde foram os 2 últimos que saíram do governo na área da economia e finanças; passaram para a 2ª linha. A quê se deveu tal promoção?
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