De e-mail enviado por Luís V.:
- No seu comentário de hoje, o Prof. Marcelo encaixa uma nota introdutória digna de registo*:
- [Marcelo] (...) Também não deixa de curioso que o Ministro Paulo Portas, o grande argumento que utilizou para o Papa vir a Fátima, uma vez que ele não está a ir a países Europeus - como por exemplo a Espanha: não vai ao centenário de Santa Teresa de Ávila - o grande argumento que utilizou é que Fátima era também, quando - para aqueles que acreditam, como o meu caso - Nossa Senhora apareceu, era uma terra marginalizada.
[Judite] Sim.
[Marcelo] Era uma terra pobre, não era uma terra rica de um país rico - para tentar que o Papa aceite este tipo de argumentação.
[Judite] E possa vir cá...
[Marcelo] E possa vir cá em 2017.
[Judite] Muito bem.
A moral desta história é transparente como a água: a política de empobrecimento do país deve ser um motivo de orgulho. Se hoje vivemos numa terra pobre e marginalizada, como era Fátima há um século atrás, devemos estar gratos por voltar um nível de humildade e desespero compatível com uma visita de um alto dignatário da Igreja.
*Transcrição literal da conversa.
O grande problema do pais, ainda e hoje, é a mentalidadezinha das suas elites!
ResponderEliminarTambém ouvi esse início da homília professoral martelada e pensei noutra coisa diferente;
ResponderEliminarcomo é que o xico-esperto paulinho das feiras quer convencer o Francisco Papa dos pobres, que a "aparição" aos pobrezinhos pastorinhos crentes, em vez de promover a fé e a religião cristã, serviu para promover negócios e riqueza.
A hipócrisia de ambos, paulinho & marcelinho, tem a mesma grandeza.
tanbém gostei por ser intelectualmente estimulante a maneira como ele diz que vai utilizar os sacos de plastico.Empurrar com a barriga pra frente. agora leva os velhos daqui a alguns dias vai andar nas lojas dos chineses a comprar sacos a 1 centimo.
ResponderEliminarO nosso problema, é sem dúvida, a nossa pobreza "mental".E vai daí, tudo "vale" ou tudo parece valer.Num caso como o de Fátima, então, a "imaginação" não tem limites, quer para crentes quer para não crentes.
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ResponderEliminarA questão aqui levantada é velha e relha:Portugal,é,desde sempre,vítima da porcaria mental que habita o cérebro das suas elites!Como é possível que um sujeito com as responsabilidades profissionais e cívicas que tem na formação e estruturação de gerações de pessoas que mais tarde vão assumir os destinos do país,é capaz de produzir doutrina tão execrável?Nós,não somos o que somos por obra e graça do espirito santo!Somos o que somos,por duas ordens de razão:Em primeiro lugar,porque é gente desta quem tem liderado o nosso percurso colectivo.Em segundo lugar,porque não passamos de um povo efectivamente pobre no sentido literal do termo.E manso!(...)
Que nojo esse Marcelo!! A hipótese de vir a tê-lo com presidente da República até dá náuseas...
ResponderEliminardignitário (e não dignatário)
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