• Pedro Marques Lopes, Da vergonha e do medo:
- «(…) Acho que o bom do Aníbal e o bom do Pedro eram rapazes, dessem-lhe mais uns minutos de tempo de antena, para nos contar que há imensos paralíticos a fumar cigarros e a beber umas imperiais à sombra do Parthenon, que depois de polirem as esquinas vão para manifestações pedir perdões de dívida. Trabalhar, pá. Ai gastaram à tripa forra? Miséria para eles. Ai agora têm quase um terço da população desempregada ? Azar, tivessem pensado nisso antes. Ai quem está desempregado não tem direito à saúde pública? Não tivessem aldrabado as contas públicas. Morram à fome, com o nosso dinheirinho, não.
(...)
2. A advogada de Carlos Santos Silva, Paula Lourenço, assina um artigo na última edição da revista da Ordem dos Advogados que é, provavelmente, a maior denúncia sobre o estado da justiça criminal em Portugal.
Irregularidades graves na emissão de mandados de detenção; interrogatórios não autorizados; apreensões de textos, computadores, telemóveis sem qualquer mandato; buscas a casas de morada de família, mais uma vez sem autorização, com interrogatórios à cônjuge de um dos detidos na presença de duas crianças; dos advogados saberem da imputação dos factos aos arguidos num dia e nesse mesmo dia o resumo desse documento aparecer num jornal; e muitas mais, digamos assim, estranhas falhas.
Mais do que tudo, fica a profunda sensação que o Estado de direito está sob um fortíssimo ataque, que as garantias básicas de defesa dos cidadãos - nomeadamente dos que estão em causa no processo Marquês - não estão a ser asseguradas, que procedimentos gravíssimos estão a ocorrer sem que ninguém tome as devidas providências.
Se o texto que a advogada escreveu não levar a um agitar de consciências, se tudo ficar na mesma, se os responsáveis políticos não questionarem o estado de coisas, estamos com um problema muitíssimo maior do que imaginávamos.»
O sentimento que tenho ao saber do relato da advogada e o de medo. Sim medo pelo estado miserável a que chegou este país, o estado miserável a que vem chegando o aparelho judiciário. Fazem-me lembrar os tempos tenebrosos do antes 25 de abril. O que tem a dizer sobre este estado de coisas a Procuradora Geral da República?
ResponderEliminarEstamos com um Estado com uma Justiça TOTALITÁRIA, em cima.
ResponderEliminarE mais não digo, acho que está tudo dito, já para não falar na política, de um (des)governo ILEGÍTIMO, pois que baseou a sua campanha eleitoral em mentiras as mais despudoradas, mas segurado por PR ex-PIDE!
Nem acredito que isto esteja a acontecer pós-25A74.
MCTorres
Pois é...... mas querem aumento. E vão tê-lo!!!!!!
ResponderEliminarPortugal, moralmente, faliu.Proponho que substituam os castelinhos da Bandeira Nacional por cruzes suásticas e que em vez do Hino Nacional cantem os parabéns a você a Cavaco Silva.Já cá temos o Estado Islâmico.Tenho um amigo que diz que somos governados pelos kmeres vermelhos vindos de Angola e pelo Pol Pot de Boliqueime.E tu, Jerónimo, não dizes nada? E tu, Catarina,estás hipnotizada pelo ministro das finanças grego? E tu, António Costa, tens medo que a ministra da justiça te diga que não respeitas a separação dos poderes? E tu, Sampaio,ainda estás a choramingar por teres deixado a nova pide ir prender à Assembleia da República o deputado Paulo Pedroso? Caímos sempre no mesmo: o primeiro homem digno tem noventa anos e chama-se Mário Soares; o segundo homem digno é um preso político e chama-se José Sócrates.
ResponderEliminarEstranho o silêncio do PS sobre esta matéria. Onde está o porta-voz do PS para a Justiça?
ResponderEliminarx2:Caímos sempre no mesmo: o primeiro homem digno tem noventa anos e chama-se Mário Soares; o segundo homem digno é um preso político e chama-se José Sócrates.
ResponderEliminarEstá de volta o tempo que não se pode confiar no irmão, pois ele é dos tais que ameaça o pai com prisão, José Sócrates percebeu isso mesmo e eles à boa maneira do antigamente trataram de o tirar do caminho, lamento ver o PS engolir tudo em silencio não sei mais em quem acreditar, nem como vou ter de ficar calado.
ResponderEliminarA. Cabral
"...Se o texto que a advogada escreveu não levar a um agitar de consciências, se tudo ficar na mesma, se os responsáveis políticos não questionarem o estado de coisas, estamos com um problema muitíssimo maior do que imaginávamos."
ResponderEliminarAi estamos estamos e não é pequeno, mas o poder politico ainda não percebeu.
ResponderEliminarPedro Marques Lopes,deixe-se de tangas e de falsos sofrimentos,importante é a força com que a economia do país cresce,o desemprego baixa,as exportações disparam,a educação floresce,a saúde é o sol na terra e a velhice e as crianças são olhadas e tratadas como se o reino fosse um conto d fadas.Justiça,o que importa isso homem?verdade verdadezinha é isto:"As Instituições Estão a Funcionar em Total Normalidade".
Discutir o quê?Sigamos o Botas!(...)
E o Relvas? Ninguém lhe toca?
ResponderEliminarMedo, muito medo...
ResponderEliminarNão vão votar não, depois queixem-se à PGR ou lá teremos que fazer outro 25 de Abril!
Estamos com um problema "muito maior do que imaginávamos"? Mas por onde é que este Pedro Marques Lopes tem andado nestes últimos seis anos, pelo menos?? Desde a inventona das escutas, já para não irmos mais longe (ao "processo Casa Pia", por exemplo)??
ResponderEliminarAcho melhor voltar cá abaixo de vez e deixar de "imaginar" coisas...
ResponderEliminar"muitÍSSIMo maior", diz ele
o que ainda é mais espantoso