Na entrevista referida no post anterior, a procuradora-geral da República comenta a violação do segredo de justiça a propósito do regabofe que se verifica na «Operação Marquês». Joana Marques Vidal admite a possibilidade de terem ocorrido «alguns deslizes».
Quando se esperaria que a entrevista fosse conduzida para a escalpelização dos «deslizes», a conversa morreu na praia. Bastaria às jornalistas ter recordado o que aconteceu na noite em que José Sócrates foi detido. À meia-noite, com o país atordoado, o Sol publicou de rajada quase uma dezena de peças sobre a «Operação Marquês». Entretanto, Felícia Cabrita pôs-se a calcorrear as televisões, esmiuçando o teor das prosas que entregara ao pequeno grande arquitecto. Quem foram os autores dos «deslizes»?
Quando se esperaria que a entrevista fosse conduzida para a escalpelização dos «deslizes», a conversa morreu na praia. Bastaria às jornalistas ter recordado o que aconteceu na noite em que José Sócrates foi detido. À meia-noite, com o país atordoado, o Sol publicou de rajada quase uma dezena de peças sobre a «Operação Marquês». Entretanto, Felícia Cabrita pôs-se a calcorrear as televisões, esmiuçando o teor das prosas que entregara ao pequeno grande arquitecto. Quem foram os autores dos «deslizes»?
Há um livro, «O Triunfo dos Porcos», que era estudado na Faculdade de Letras de Lisboa, e cuja finalidade ideológica se circunscrevia à denúncia do stalinismo. Era um risco, uma vez que o livro também denunciava o regime fascista. Pensar-se-à, desaparecidos o stalinismo e o fascismo, que o livro perdeu atualidade. Puro engano.Os Porcos estão mais vivos do que nunca. Os Porcos, em Portugal, são imortais.
ResponderEliminarAcho estraodinárias as declarações da PGR sobre a"rede que utiliza o aparelho de estado"! Ficamos a saber que há uma mafia sem rosto que anda a chular isto tudo mas a PGR não sabe exactamente quem são ! Portanto, somos todos suspeitos, a começar pelos fundionários públicos! Este tipo de declarações está exactamente ao mesmo nivel da opinião do taxista que garante que estamos num país de corruptos; mas qd questionado se já corrompeu alguém, responde que não calhou ! Extraodinário ainda é que quase toda a gente ache que isto é uma banalidade que nem vale a pena explorar ( excepção feita à Bastonária da OA, honra lhe seja feita...).
ResponderEliminarJRodrigues
Curioso e assustador é a maneira displicente com que se avalia o não cumprimento da lei relativa ao segredo de justiça. Para a PGR a violação do segredo de justiça por Procuradores especialmente obrigados a cumprir a lei, são meros "deslizes". Há palavras que, pela forma como são utilizadas, denunciam a displicência e desleixo com que são tratadas estas coisas da justiça. Estado de direito? Onde ? Que susto!
ResponderEliminarSomos uns "piegas"ao querer um Estado de Direito a funcionar em pleno, sem "deslizes".
ResponderEliminarSobre a apreciação a fazer desta entrevista da Sra. Procuradora (e sobre muitos assuntos na ordem do dia) ver as magistrais declarações e raciocínios de Diogo Freitas do Amaral na Grande Entrevista que ontem, 25 de Fevereiro, deu na RTP Informação
ResponderEliminarhttp://www.rtp.pt/programa/episodios/tv/p31481
Mas a Mizé morgado põe as mãos no fogo por esta gente, corporativismos...
ResponderEliminar