Maria José Morgado passou ontem pela Grande Entrevista da RTP Informação, tendo aceitado colaborar em mais uma operação de intoxicação montada pelo biógrafo de Cavaco. A Justiça era o pretexto, Sócrates o alvo.
Sendo magistrada, e tendo sido entregue ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa (que dirige) a condução do inquérito às violações do segredo de justiça na «Operação Marquês», esperar-se-ia por parte de Maria José Morgado uma atitude de recato. Assim não aconteceu.
Mostrando-se «solidária com os meus colegas», Maria José Morgado, entre outras declarações surpreendentes, fez saber que «a fuga de informação, por parte da defesa, é frequente em casos de grande corrupção», mostrando-se convicta de que as violações do segredo de justiça são prejudiciais à investigação e úteis à defesa. Não é caso para dizer que a directora do DIAP de Lisboa já esboçou na RTP as conclusões do inquérito instaurado pela Procuradoria-geral da República? Isto, sim, é que é o verdadeiro serviço público.
Sendo magistrada, e tendo sido entregue ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa (que dirige) a condução do inquérito às violações do segredo de justiça na «Operação Marquês», esperar-se-ia por parte de Maria José Morgado uma atitude de recato. Assim não aconteceu.
Mostrando-se «solidária com os meus colegas», Maria José Morgado, entre outras declarações surpreendentes, fez saber que «a fuga de informação, por parte da defesa, é frequente em casos de grande corrupção», mostrando-se convicta de que as violações do segredo de justiça são prejudiciais à investigação e úteis à defesa. Não é caso para dizer que a directora do DIAP de Lisboa já esboçou na RTP as conclusões do inquérito instaurado pela Procuradoria-geral da República? Isto, sim, é que é o verdadeiro serviço público.
parecia a madre superior dum convento de putas.
ResponderEliminarUma "personalidade" cujo percurso politico já foi de 360º no espectro partidário, não merece qualquer credibilidade seja sobre que ponto de vista for, desde o intelectual ao moral, passando pelo profissional.
ResponderEliminarFiquei chocada, realmente a nossa "justiça" está entregue aos bichos.
ResponderEliminarSócrates também....
Parece-me que a desonestidade (ou limitação) intelectual da Morgadinha dos Tribunais fica patente na defesa que faz da inversão do ónus da prova em matéria de «enriquecimento ilícito».
ResponderEliminarOuçam (a partir dos 32:00) a citação que faz da lei, corrigindo aliás repetidamente as referências da mesma que nem sequer consegue dar correctamente, uma vez que se trata da lei nº5 de 11 de Janeiro de 2002:
http://www.rtp.pt/play/p1718/e184730/grande-entrevista
Texto da lei aqui:
http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_mostra_articulado.php?nid=147&tabela=leis
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Artigo 7.º
Perda de bens
1 - Em caso de condenação pela prática de crime referido no artigo 1.º, e para efeitos de perda de bens a favor do Estado, presume-se constituir vantagem de actividade criminosa a diferença entre o valor do património do arguido e aquele que seja congruente com o seu rendimento lícito.
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Que significarão, no espírito da digníssima magistrada, as palavras «Em caso de condenação pela prática de crime»? Desde quando é que uma estimativa de reparação / indemnização / devolução por um determinado crime previamente provado é o mesmo que uma prova de culpabilidade desse crime?
Personagem assustadora, como tantas outras ligadas à justiça que pululam pelos quatro cantos dos media. Não pela sua corrupção ou maldade mas pela óbvia desadequação à função.
Não que fosse necessário, mas estamos esclarecidos.
ResponderEliminarO que me parece extraodinário é que a nossa comunicação social assista a este género de perfomances e nem sequer questione como é que alguém que começa por assegurar a sua fidelidade corporativa pode garantir imparcialidade e rigor na condução das coisas da justiça.
ResponderEliminarMR
Será que algum dia se vai saber qual o papel, ou não, da besta nazi (passe a redundância...) mário machado em todo este caso?
ResponderEliminarDesde as queixas, alegados assaltos, documentos que lhe foram parar às mãos, branqueamentos no blogue "observador", manifestações de apoio ao juiz por parte do grupelho fascista pnr (o juíz está em boa companhia, não haja dúvidas)...
Seria interessante saber se há aqui mera bravata por parte do energúmeno criminoso (atitude frequente em indivíduos deste nível), ou se está a ser usado/protegido por alguém.
Tudo dúvidas, questões por esclarecer, que serão, ou não, reveladas um dia.
Pode ser tudo coincidência e o "nacionalista" não passar disso mesmo: um mitómano a precisar de tratamento psiquiátrico...
Esta Maria José é apenas uma velha fanática, amante do estalinismo ou coisa que o valha,sedenta de poderzinho burocrático, há muito virada em justicialista, julgando-se dona da verdade e da pureza! Um espectáculo ridículo. Não se enxerga.
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ResponderEliminarUma INCOMPETENTE CONTUMAZ!
Que miséria de País...