• Fernanda Palma, Aborto e eleições:
- «Deverá a neocriminalização do aborto ser discutida na próxima campanha eleitoral e remetida para o plano das opções partidárias? Por razões políticas, éticas e de bom senso, impõe-se uma resposta negativa. Não será prudente associar a questão às opções partidárias e torná-la um critério de escolha de uma maioria e de um governo, anulando o debate sobre alternativas e soluções para a política geral do País.
Dada a sua importância para a definição do sentido da vida, a questão do aborto é tão profunda que nada mais se poderia discutir ou então seria banalizada pelos partidos conforme as conveniências, para conquistar o eleitorado. É verdade que a criminalização do aborto tem uma dimensão política – tal como a eutanásia –, mas isso não significa que deva fazer parte de um "pacote". Merece um tratamento por si.
Por outro lado, tem havido uma visão transversal que separa a questão penal do plano ético e religioso. A tese moderada que prevaleceu na resposta ao referendo e na jurisprudência do Tribunal Constitucional apenas indica que a criminalização não é a solução necessária para o aborto praticado nas primeiras dez semanas de gravidez. Porém, isso não significa que o Direito não deva proteger a vida nessa fase.
Seria pouco transparente que a questão do aborto, não tendo assumido nenhum protagonismo durante a legislatura, viesse tornar-se prioritária neste momento, perante a possibilidade de uma alteração política. E seria especialmente grave que a campanha eleitoral servisse para uma abordagem confessional, com as Igrejas a participarem na disputa, gerando ódios partidários e promovendo a desintegração dos fiéis.
No plano ético, seria injusto (sobretudo para os mais atingidos pela austeridade, que podem passar por situações de grave conflito) considerar decisivas razões de oportunidade, como o financiamento do serviço nacional de saúde ou a quebra da natalidade. As questões da ética da vida merecem ser debatidas durante toda a legislatura e não à porta de eleições. Seja qual for a posição que se perfilhe sobre elas.»
Foi uma intervenção infeliz do Cardeal Clemente que nenhum cristão digno desse nome deve aceitar. Seria introduzir um debate religioso em paralelo com o debate político de que o país precisa. Se de facto o Cardeal Clemente se considera um homem do Papa Francisco, então comece pior aprender com Francisco o bom senso, a humildade e equidistância.
ResponderEliminarUm diabinho vestido de arcebispo e um belzebu - diabo grande- fardado à civil, na casa de Deus. Razão tem o Papa Francisco quando diz, que ele, sozinho, não conseguirá vencer o demo.Se um cristão verdadeiro por ali passasse e atirasse um copo de água benta para cima destes dois, seria como nos filmes de vampiros:derretiam-se em massa esponjosa. É bem possível que o diabinho só derretesse metade.Agora, o belzebu? Esse ia todo na virada.Perdoa, Senhor, esta minha sede de justiça.
ResponderEliminarEste merdas q só aparece em publico no norte devia ficar por lá, ,aliás devia se ter dividido o pais acima de lisboa e de lisboa p baixo,eles acima ficavam com merda c o passos da qual amammt enos escolhiamos politicos decentes
ResponderEliminarUm fascista. Um fascista
ResponderEliminaré o que ele é. Um merdas de um reacionário bolorento. O Clemente, pois claro.