A Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CreSap) foi apresentada com pompa e circunstância pelo alegado primeiro-ministro. Era o ovo de Colombo para afugentar boys & girls do aparelho do Estado. Para a dirigir, foi escolhido João Bilhim, um professor universitário. Depois é o que sabe: quando a direita não consegue impor um dos seus, evita os concursos, nomeando-os à margem da lei. Perante este avassalador assalto aos cargos da administração pública (como não acontecera desta forma tão descarada nem nos tempos do «Estado laranja» de Cavaco), que faz João Bilhim? Aparece, de vez em quando, nos jornais a dar conta de que sente «muito desconforto» e «tristeza» com a situação. E lá continua.
De que é que estará à espera para se demitir e , assim, evitar tanto "desconforto" e "tristeza"?
ResponderEliminarE lá continua...Sim, desconfortado e triste...E como será depois? Não se desconforma, nem um pouco, com tanta tristeza acumulada? E entretanto, os boys e girls, vão ocupando tudo e mais alguma coisa, condicionando, direcionando e ...subvertendo a democracia!!! Que lindo !! Óh Senhor Doutor Bilhim, a demissão não seria o lógico?
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