INVERDADES Porque agora a mentira já não é mentira como antigamente, quando se mentia, mas a mentira se chamava mesmo mentira. Os tempos mudaram, não é verdade, seus grandes inverdadeiros! Desemprego aumentou, desemprego está a aumentar, mesmo quando se dizia que estava a baixar? Eu sabia, ou serei tão ignorante, estúpido, só eu é que não consigo entender o que todos os dias e a toda a hora, anda este magote de presunçosos a empurrar-me pelos os olhos e pelos ouvidos adentro? Ora expliquem aí, só para mim, aquilo que só eu não consigo compreender. Como são cozinhadas as ditas estatísticas de emprego, ora agora sobe, ora agora desce? Metem-se todos os desempregados num panelão, os que têm que forçosamente bater à porta do desemprego para receberem o subsídio, mais os que já perderam o subsídio, mais os que continuam lá disponíveis, mais os que, cientes da realidade deixaram de lá bater, e consequentemente deixaram de contar, ou não é bem assim? Expliquem aí direitinho, sem truques falaciosos, para eu compreender de uma vez por todas, porque se não compreender, o burro sou eu. Está tudo bem? A dívida pública sempre a cavalgar, com juros a limparem –nos os ossos, se pele já hão temos? Com os cofres cheios de dinheiro assacado a torto e a direito, com trabalhadores e reformados na penúria? Ai baixa o défice? Baixa para todos ou para quem é mais ou menos cego, ou porque se recusa a ver? Baixa o défice? Como, retirando o dinheiro do futuro, dinheiro do investimento faltando na proporção do que é consumido na mentira e na propaganda? Vamos lá manter o mínimo de postura seus inverdadeiros!
INVERDADES
ResponderEliminarPorque agora a mentira já não é mentira como antigamente, quando se mentia, mas a mentira se chamava mesmo mentira.
Os tempos mudaram, não é verdade, seus grandes inverdadeiros!
Desemprego aumentou, desemprego está a aumentar, mesmo quando se dizia que estava a baixar?
Eu sabia, ou serei tão ignorante, estúpido, só eu é que não consigo entender o que todos os dias e a toda a hora, anda este magote de presunçosos a empurrar-me pelos os olhos e pelos ouvidos adentro?
Ora expliquem aí, só para mim, aquilo que só eu não consigo compreender.
Como são cozinhadas as ditas estatísticas de emprego, ora agora sobe, ora agora desce?
Metem-se todos os desempregados num panelão, os que têm que forçosamente bater à porta do desemprego para receberem o subsídio, mais os que já perderam o subsídio, mais os que continuam lá disponíveis, mais os que, cientes da realidade deixaram de lá bater, e consequentemente deixaram de contar, ou não é bem assim?
Expliquem aí direitinho, sem truques falaciosos, para eu compreender de uma vez por todas, porque se não compreender, o burro sou eu.
Está tudo bem?
A dívida pública sempre a cavalgar, com juros a limparem –nos os ossos, se pele já hão temos? Com os cofres cheios de dinheiro assacado a torto e a direito, com trabalhadores e reformados na penúria?
Ai baixa o défice?
Baixa para todos ou para quem é mais ou menos cego, ou porque se recusa a ver?
Baixa o défice?
Como, retirando o dinheiro do futuro, dinheiro do investimento faltando na proporção do que é consumido na mentira e na propaganda?
Vamos lá manter o mínimo de postura seus inverdadeiros!