
- «A cinco meses das eleições legislativas, o Governo sabe que o tempo se está a esgotar para completar o seu programa de reduzir ao máximo a capacidade de intervenção do Estado na economia (ou noutras esferas da vida pública: veja-se a absurda decisão sobre o Oceanário).
Precisa, por isso, de acelerar a tomada de decisões que sejam o mais irreversíveis possíveis e que amarrem um futuro governo ao seu programa que odeia tudo o que é propriedade pública.
Ora, um governo que instrumentaliza todos os dias a ideia "acordo de regime" e que sempre se escondeu atrás do memorando da ‘troika' é, naturalmente, incapaz de revelar a humildade democrática suficiente para perceber que as empresas do Estado não são as "suas" empresas, que a alienação de activos públicos estratégicos devia ser consensualizada o mais possível com outros partidos e ‘stakeholders', e que a exploração do conflito com os sindicatos para beneficio da sua agenda revela, na realidade, uma mistura de mesquinhez com desespero. Estes são os traços de um governo predador.»
ResponderEliminarSem dúvida! Um governo predador e a prazo... perdedor.