• António Correia de Campos, Confissão, desastre e purificação:
- «A confissão involuntária de Maria Luís Albuquerque sobre o corte permanente de 600 milhões de euros anuais, a pensionistas desencadeou ondas de choque inimagináveis. (…) Em uma semana, uma estrela política, alcandorada pelos áugures a eventual sucessora de Passos Coelhos, é jogada para um canto, como coisa inútil e tóxica. Mais distantes, os comentadores que usam como método a demonstração pelo absurdo, vieram louvar a ministra: a sua franqueza será a sua força. A sua têmpera é a da verdade e é assim que a coligação deve atuar. Defendendo sempre a verdade mesmo que ela doa a três milhões de pensionistas. Se a austeridade cura, por que razão não irá a verdade dar votos? (…)»
Não, não foi jogada a canto.
ResponderEliminarDisse-o na entrevista de Maio à BBC.
Tornou ao assunto numa reunião do partido que foi o que criou o desassossego.
os blogues da área não têm falado doutra coisa, como uma inevitabilidade.
Ao que parece o programa da coligação tem uma lacuna na área. Deliberada, diz Marcelo, porque é assunto que precisa de ser negociado com o ps. ora isto é uma falácia. Negociar como? se um lado está, digamos no ponto X e o outro está em ponto incerto? Visa tão só em caso de vitória - lagarto lagarto - dizerem que não se comprometeram com nada. Entäo é cortar, ou melhor, decepar.