terça-feira, junho 09, 2015

Da série "Frases que impõem respeito" [924]


Com franqueza, não reconheço ao doutor Paulo Portas nem ao actual primeiro-ministro autoridade para me darem lições sobre finanças públicas, porque a verdade é esta: eu também herdei uma dívida muito grande e em vez de chorar sobre a dívida fiz aquilo que compete aos políticos, que é gerir, e reduzi em 40% a dívida da Câmara Municipal de Lisboa ao longo destes oito anos. Eles aumentaram 18%.

9 comentários :

  1. 18??? Está em saldos? Acho que alguém tem que explicar ao Costa que de 94% para 132% vão 38%.

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  2. Duas correcções se impõem:

    1.ª - O anónimo das 06:56:00, tenha presente que de 94% para 132% não vão 38% mas sim 38 pontos percentuais, sendo de 40% a diferença em percentagem.
    2.ª - Assim, parece-me que o texto também contém uma incorrecção, que deve ser uma simples troca de valores, ou seja, redução na CML de 18% e aumento da dívida pública de 40%. Será?!

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  3. Mas dizer como o Costa pagou a divida, ou o porque do Passos ter aumentado, ja não se diz.
    Não interessa...

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  4. Diga lá você, oh anónimo das 11:45 da tarde. Não seja egoista e partilhe connosco os seus conhecimentos, por favor.

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  5. Interessa, interessa!

    Como o Costa pagou a dívida: acabou com os mamanços montados pelo PSD, despediu as santanetes, reduziu a despesa e aumentou as fontes de receita ao mesmo tempo que reformou o aparelho camarário, no verdadeiro sentido da palavra e não na versão despedir funcionarios em barda e subcontratar os serviços encerrados a empresas de amigos, tão cara ao PSD.

    O aumento de 40% da dívida é a consequência directa da aplicação do DOBRO da austeridade que estava prevista no memorando original.

    Mais algum pedido de esclarecimento?

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  6. Isso e a cartilha, agora fica a faltar a verdade.

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  7. Pois dizer que a divida da cml desceu devido ao pagamento dos terrenos do aeroporto no seguimento de uma privatização ficava mal na fotografia.
    Compreende-se...

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  8. Ou que a divida se deve à desorçamentação do sector empresarial do estado e respectiva contabilidade criativa, defice escondido por todo o lado, nacionalização do BPN, PPP´s,e outras prendas deixadas pelos que querem voltar agora ao passado.
    Ou terá sido da espiral recessiva que nunca existiu?

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  9. Está à vista o que dá quando se argumenta em política com argumentos de merceeiro.


    Ai, António Costa, livra-te dos contabilistas e dos números secos e começa a dar-te com gente de carne e osso, a sério!


    A discussão à volta de números está sempre minada por dentro nos "mérdia" e O POVO ANSEIA POR OUTRO TIPO DE CONVERSA, QUE APELE A REALIDADES, A VALORES E A SENTIMENTOS CONCRETOS! Bardamerda para a maldita Tecnocracia das têvês e dos pasquins! BASTA!

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