Ouvi em directo e gostei da sua frontalidade habitual de quem não deve não teme. Ele não perde nada porque a sua vida é outra mas nós vamos perder um grande e isento comentador. ASfixia democrática dizemos nós agora e com todo o fundamento.
Onde anda uma coisa enfezada e barbuda que noutras alturas mugia desesperadamente por uma tal de "claustrofobia democrática"a pontos de ir para Estrasburgo e sem o mínimo escrúpulo acusar o país de ser uma espécie de Coreia do Norte na vivência democrática?E não foi com S.Silva então ministro que o Público do execrável Fernandes o acusou por este em Chaves ter reagido a uma manifestação organizada em que uma que turba de pirralhos o insultaram de fascista?Como se vê,a direita da censura fascista e das prisões sem culpa formada com julgamentos na praça pública,em pouco ou nada mudou!
Caros amigos. Como sei que passam aqui pessoas do PS, deixo este apelo.
É preciso denunciar o que tem sido o contributo do partido da maioria no debate com a Grécia.
Nas televisões passa (como ontem à noite) o primeiro ministro com aquela voz calculada, tom apaziguador, a apelar ao entendimento e ao diálogo e a que se volte às negociações, etc. e tal.
Mas hoje pudemos testemunhar a verdadeira voz do PSD na Europa. No debate do Parlamento Europeu em que Alexis Tsipras era convidado, Paulo Rangel teve um discurso virulento, incendiário, colando-se às vozes mais radicais na Europa, atacando o governo grego sem qualquer pudor.
Tudo aquilo é claro uma estridência pífia. Resumiu-se a uma espécie de prestar contas, exigindo ou perguntando a Tsipras porque não fez em cinco meses tudo aquilo que a Troika foi incapaz de implementar em cinco anos de intervenção externa. E que coisas eram essas? Uma reforma fiscal profunda - que a Grécia precisa - e um combate à corrupção - que a Grécia precisa. Mas, claro, nada disso eram prioridades para a Troika. As prioridades foram as privatizações, os despedimentos e as baixas de salários, destruir o sistema de pensões grego (em 2012), e outras directivas da agenda da austeridade.
A prestação de Paulo Rangel hoje deve ser denunciada como a verdadeira voz do partido da maioria na Europa, que cá dentro Passos Coelho, com a colaboração de alguma comunicação social, esconde e ilude.
É impossivel reformar a Grécia no que toca à corrupção e à fiscalidade enquanto esta continuar dentro a UE. Assim como o é impossivel faze-lo aqui, em Espanha, na França, até na Alemanha. Porque? Porque isso mexe com os interesses da classe e oligarquia dominantes. Em vez disso é melhor continuar a pressionar a grécia com discursos incendiários mas vazios de significado ( Rangel sabe bem que o quinhão dos oligarcas que o alimentam está safo) e por detrás, esmifrar ao máximo, sem vergonha, e sem compaixão, um povo que já está practicamente morto.
Ouvi em directo e gostei da sua frontalidade habitual de quem não deve não teme. Ele não perde nada porque a sua vida é outra mas nós vamos perder um grande e isento comentador. ASfixia democrática dizemos nós agora e com todo o fundamento.
ResponderEliminarOnde anda uma coisa enfezada e barbuda que noutras alturas mugia desesperadamente por uma tal de "claustrofobia democrática"a pontos de ir para Estrasburgo e sem o mínimo escrúpulo acusar o país de ser uma espécie de Coreia do Norte na vivência democrática?E não foi com S.Silva então ministro que o Público do execrável Fernandes o acusou por este em Chaves ter reagido a uma manifestação organizada em que uma que turba de pirralhos o insultaram de fascista?Como se vê,a direita da censura fascista e das prisões sem culpa formada com julgamentos na praça pública,em pouco ou nada mudou!
ResponderEliminarAté às eleições, só veremos PSD e CDS nas TVs. Que nem nos passe pela cabeça essa palavra de esquerda radical "pluralismo"!
ResponderEliminarCaros amigos. Como sei que passam aqui pessoas do PS, deixo este apelo.
ResponderEliminarÉ preciso denunciar o que tem sido o contributo do partido da maioria no debate com a Grécia.
Nas televisões passa (como ontem à noite) o primeiro ministro com aquela voz calculada, tom apaziguador, a apelar ao entendimento e ao diálogo e a que se volte às negociações, etc. e tal.
Mas hoje pudemos testemunhar a verdadeira voz do PSD na Europa. No debate do Parlamento Europeu em que Alexis Tsipras era convidado, Paulo Rangel teve um discurso virulento, incendiário, colando-se às vozes mais radicais na Europa, atacando o governo grego sem qualquer pudor.
Tudo aquilo é claro uma estridência pífia. Resumiu-se a uma espécie de prestar contas, exigindo ou perguntando a Tsipras porque não fez em cinco meses tudo aquilo que a Troika foi incapaz de implementar em cinco anos de intervenção externa. E que coisas eram essas? Uma reforma fiscal profunda - que a Grécia precisa - e um combate à corrupção - que a Grécia precisa. Mas, claro, nada disso eram prioridades para a Troika. As prioridades foram as privatizações, os despedimentos e as baixas de salários, destruir o sistema de pensões grego (em 2012), e outras directivas da agenda da austeridade.
A prestação de Paulo Rangel hoje deve ser denunciada como a verdadeira voz do partido da maioria na Europa, que cá dentro Passos Coelho, com a colaboração de alguma comunicação social, esconde e ilude.
Uma vergonha.
É impossivel reformar a Grécia no que toca à corrupção e à fiscalidade enquanto esta continuar dentro a UE. Assim como o é impossivel faze-lo aqui, em Espanha, na França, até na Alemanha. Porque? Porque isso mexe com os interesses da classe e oligarquia dominantes.
ResponderEliminarEm vez disso é melhor continuar a pressionar a grécia com discursos incendiários mas vazios de significado ( Rangel sabe bem que o quinhão dos oligarcas que o alimentam está safo) e por detrás, esmifrar ao máximo, sem vergonha, e sem compaixão, um povo que já está practicamente morto.
ResponderEliminarEppure os mortos ressuscitam...