• António Correia de Campos, Herança a benefício de inventário:
- «(…) 2. À medida que o Governo for abrindo os armários encontrará os esqueletos, nem sempre com etiqueta de preço. Os já conhecidos (défice acima do previsto, TAP, empresas de transportes, bancos) serão tratados à parte. As dívidas da Saúde – hospitais, medicamentos, dispositivos médicos, serviços adquiridos ao exterior, convencionados - podem facilmente ultrapassar 1,5 milhares de milhões de euros. Na Educação o panorama será menos grave mas mais vinculativo, porventura, nas benesses futuras prometidas ao ensino particular e privado. Que posição deve ter o novo Governo? A meu ver a única possível: honrar os honráveis e descartar os que representam mera promessa política e ideológica. Nada como divulgar a lista dos créditos e credores, transparência exigida por lei, de resto. Pode ser que alguns se envergonhem. Em tempo pós-eleitoral, somos todos herdeiros de menor idade. O inventário orfanológico é a única forma de proteger o interesse público.
(…)
5. Com tudo isto esquecemos as eleições presidenciais, alinhando na tática da direita de as desvalorizar, transformando-as num concurso de ilusionistas. (…)»
Clamaram contra a austeridade excessiva, valorizam a saída limpa e abaixo de 3% e estavam à espera que que encontrassem saldos positivos em todas as contas?
ResponderEliminarNão haverá um mínimo de decência em atribuírem o dever da multiplicação dos pães a quem deixaram uma bancarrota?
A dívida na saúde era a dezembro de 2011 3.249 milhões de euros (http://www.acss.min-saude.pt/Portals/0/NI_SNS_d%C3%ADvidas_23012015.pdf).
ResponderEliminarMas não deixem que a realidade atrapalhe uma boa história.
Força, os números e listas cá para for. Nada a temer. Tudo a expor. Já dizia Leo Fèrrè, " rien dan la poche, tout dans la tronche ..."
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