terça-feira, outubro 04, 2005

Viva a Aliança Povo-Magistratura!

Como inúmeros leitores têm evidenciado, e bem, nas caixas de comentários, só uma cultura de mediocridade conduz a que se possa querer retirar as regalias profissionais de que gozam as magistraturas. “Nivelar por baixo, como alguém escreveu num comentário, é próprio dos medíocres.” Na verdade, o problema está colocado de pernas para o ar: o que qualquer cidadão, fazendo jus à sua condição de homem livre, deve exigir ao Governo é que nivele por cima — oferecendo aos trabalhadores por conta de outrem regalias idênticas às que usufruem os operadores judiciários.

Apelamos, neste contexto, aos leitores para que, sob as mais diversas formas, se mostrem solidários com a luta dos nossos irmãos de classe: os magistrados, agora perseguidos pelos órgãos de soberania. Para o efeito, sugerimos a participação em todas as iniciativas organizadas pelos órgãos representativos das classes perseguidas. Eis algumas sugestões:

Adira ao réveillon no Castelo de Frontenac!

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Organizada pela Associação Sindical dos Juízes Portugueses, a viagem de oito dias, com partida no dia 28 de Dezembro, inclui visitas a Toronto, cataratas do Niagara, Kingston, Ottawa, Quebéc e Montreal. O Canadá aqui tão perto!

Mas, se preferir climas mais amenos, não deixe de participar. Vá, por exemplo, a Angra dos Reis:

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O Sindicato dos Magistrados do Ministério Público celebrou protocolos com o Grupo Pestana Hotels & Resorts e Pousadas de Portugal, com a Viva Travel, Terra Brasil e Terra África, com o empreendimento turístico "Apartamentos Turísticos Balaia-Sol", com a Top Atlântico, etc., a preços convidativos. Um bungalow de luxo (a condição social dos magistrados o impõe), em Angra, fica pela módica quantia de 240 euros (por noite).

Há que travar o passo a este governo terrorista!

37 comentários :

  1. vai gozar com a tua tia !!!!!!!!

    INVEJOSOS !!!!!!!!!!

    Querias ??????????

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  2. Eu se fosse juíz processava o sindicato por não arranjar um subsídio para deslocações de mais de 1000kms. Com ajudas de custo - afinal as férias judiciais são no Verão - e os nossos digníssimos vão em trabalho, a coisa bem negociadinha e ainda ganhavam dinheiro. Claro, tudo isento de IRS, como o subsídio de compensação.
    Abaixo o sindicato, que representa mal os pobres coitados!

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  3. Os medíocres do argumento da inveja, o da extremidade do intestino e do insulto bem que podiam aproveitar a onda para nivelar os comentários por cima, para poderem ser levados a sério?

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  4. Oh aissetie a tua mãe também quer ir ?

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  5. DEve ter sido nesta praia que o Abrantes desgraçou aquela criança.

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  6. Foda-se a merda deste blogge está cada vez com pior nível. Assim ninguém leva ninguém a sério.

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  7. O Abrantes, abre o cu e vai ser como antes ...

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  8. Grande Abrantes e associados : É giro ver-vos assim tão desesperados. Grande falta de assunto. Agora com licença que aqui o órgão de soberania vai cagar para vocês e planear as minhas férias na Tailândia.

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  9. hahaha Não aproveitaram:(

    E... o blog é mau mas... é vê-los aí... Sempre!:(

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  10. Pelos vistos o baixo nível intelectual, argumentativo e cultural exibido ontem perante as câmaras da TV, é uma amostra significativa do nível destes senhores magistrados que se dizem terceiro poder nesta República.
    Deve ser tradição já que para a Relação da Baía chegou a ser nomeado pelo rei, um analfabeto!
    E depois vêm para aqui bolsar toda a porcaria que os recheia.
    Como espectáculo, ontem foi penoso; ler-vos hoje aqui, dá para pensar nos homens que este País tem. E da porcaria de que são feitos. Absolutamente repugnante!
    Que greves é que fizeram para combater o fascismo? e o colonialismo? e os governos(?) de direita? Ou para melhorar a prestação dos tribunais?
    Pelos vistos os previlégios foram o preço que pagámos pelo seu prolongado silêncio.
    Não acredito, no entanto,que sejam representativos dos juizes em Portugal. Não pode ser!
    Aliás a figura do anonimato faz lembrar, muito, outros tempos.

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  11. 9:03 PM Anonymous

    Tailândia ? Não é aí que a pedofilia impera ? Vai mas são as últimas férias do orgão de soberania. Depois vais bulir como os outros.

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  12. ABram uma conta de apoio à luta dos juizes, procuradores e oficiais de justiça !

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  13. A independência dos tribunais decide-se no castelo de Frontenac!

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  14. Os juizes já ouviram falar em equidade?

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  15. De 28 Dezembro a 5 de Janeiro não é, em parte, aquele período de férias judiciais em que o juizesstão a trabalhar nos casos mais dificeis?
    E a parte final da viagem não coincide já com dias que são e funcionamento dos tribunais?
    Não têm diligências marcadas?
    Ou será a demonstração do hábito instalado de não marad diligências para a última semana antes das férias e a primeira a seguir?

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  16. O anónimo sabe explicar a razão do hábito a que se refere ou não quer dizer?

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  17. ... eu explico: marcação de continuações de audiências de julgamento; marcação de processos urgentes; recuperação de processos com atrasos, etc.

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  18. oh Alf : quando "comentas" é sempre para dizeres que se trata dum post de merda. Este não é excepção. Sempre monótono ou não és capaz de dizer + nada ? Tenta lá .....

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  19. Querido, não imaginas como vou bulir. Tenho tanta pena ... de ti

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  20. eu bem que gostava de ter as condições dum juiz .... Gostavamos todos !!!!!

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  21. Os magistrados que vão todos passar ´ferias para o Parque de Campismo da Caparica, a assarem sardinhas e a beber pelo garrafão!
    Infelizmente, concluo que merecemos mesmo o País que temos!...

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  22. Meu caro Miguel Abrantes, sabe que estou consigo em muito do que aqui escreve, mas, para ser justo, que é o que falta á nossa justiça e quem a representa, não posso deixar de dizer, que acordos com sectores, neste caso, o da Hotelaria vs sindicato, não tem nada de especial e não é por aí que o gato vai ás filhoses.

    O Pestana quer alugar quartos e vê este nicho de mercado como potenciais utilizadores, por sua vez, tal e couve, o comprador qur comprar pelo melhor preço.

    Isto é correcto.

    O meu sindicato que é do sector privado e da UGT, tambem estabelece estas parcerias.

    Portanto, meu caro Miguel, os nossos Juizes, façam umas boas ferias e pelo menor preço, tambem não se quer o poder judicial a passar ferias numa qualquer Katcha no lago Aral.

    O que nós queremos, ou o que eu desejo, é que sejam produtivos e que a relação custo/produtividade, seja uma esperança para quem recorre á justiça.

    A senhora juiza, que me julgou uma acção, no qual perdi, levou um ano a fazer o despacho da sentença, mesmo assim, gostei do seu desempenho, apesar de não me ter sido favoravel, mas 1 ano?

    Claro, que vou recorrer para a relação, tenho a razão moral, ja que a juridica, foi o que se viu.

    na Relação vai levar 3 anos ou mais, com custas, agora sabe-se, 50% vai para o mealheiro.

    Se, se recorrer, para o supremo, corro o risco de so saber da douta decisão, quando nomearam um novo Papa .

    Tambem não se quer, como ja lhe disse, os Juizes sem a dignidade exigivel.

    Estamos tesos, mas tanto tambem não

    Um abraço

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  23. Ó anónimo da 1:52
    É datcha, sua alimária...
    Quanto a sexas os magistrados...
    ...caguemos-lhes em cima

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  24. Mais uma vez a inveja... se calhar por quem não tem necessidade de qualquer acordo especial porque... não pagando impostos tem todo o dinheiro para pagar o preço de balcão...

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  25. Esta excursão não ultrapassa o período de férias de Natal ?????????

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  26. Cada vez nos parecemos mais com a América do Sul:
    «QUEREM TIRAR AS GARANTIAS FUNCIONAIS DOS JUÍZES !
    No presente momento da vida política nacional, em que a volúpia das reformas alimenta a voracidade fiscal do Governo Federal, cumpre a nós, magistrados brasileiros, assentarmos o pensamento em torno de reflexões diante da história dos direitos e garantias fundamentais consagrados na Constituição Federal.
    No trânsito de 5.000 anos de fatos históricos da humanidade deparamo-nos com o registro da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, proclamada em Paris, em 10 de dezembro de 1948. Durante esse longo período aconteceram muitas batalhas sangrentas, sistemas opressivos, escravidão, genocídios, guerras santas, repressão hedionda, tortura, numerosas lutas pela liberdade. Nesse universo conflitual surgiu a Imprensa, aconteceu a Revolução Francesa, a Guerra da Secessão, a Revolução Industrial e assistiu-se o terror nuclear da bomba atômica. Tudo isso foi, historicamente, necessário para se proclamar o reconhecimento dos direitos humanos, como ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas nações, na visão relevante da paz e da ordem mundial.
    A influência da Declaração Universal sobre outros textos positivos foi imensa nestes seus cinqüenta e quatro anos de vida. Dela, numerosas normas foram recepcionadas na Carta Magna de outros países. Assim, alguns direitos e garantias fundamentais do cidadão ganharam, também, dignidade no regaço da nossa Lei Maior. No capítulo da Ordem Social reservou-se preceitos protetores dos interesses da família, da criança, do adolescente e do idoso.
    No entanto, para implementação eficaz destes direitos e garantias o Estado conferiu aos Juízes as garantias funcionais como: inamovibilidade, vitaliciedade e irredutibilidade de vencimentos. Com tais instrumentos pretendeu-se dar aos julgadores a necessária independência, dotando-os de prerrogativas e salvaguardas, capazes de deixá-los imunes às pressões políticas ou de grupos econômicos. E mais, é relevante considerar que a independência do magistrado se constitui na expressão maior da confiabilidade dos seus jurisdicionados.
    [...]
    Sem considerar esse quadro da história do Direito, novamente comparecem os arautos das reformas governamentais, com o teimoso propósito de derrubar aquilo que foi conquistado com tanta luta e com tanta consumação de tempo, a revelar um inefável desprezo pelos princípios dogmáticos da Constituição.
    [...] Quem há de assegurar que a retirada dessa garantia não afetará o nosso sistema democrático, uma vez que a independência dos magistrados poderá ficar comprometida diante da criminalidade organizada, do tráfico de influências, do branqueamento de capitais e do narcotráfico?! Quem há de convencer que a força deontológica, inerente à função do Juiz, será capaz de fazê-lo suportar tantas pressões, sabendo que lá na frente, no ocaso da sua vida funcional, terá os seus vencimentos reduzidos! É impossível imaginar-se Democracia forte com Judiciário empobrecido pelas idéias reformistas que por aí estão! Tudo isso, ainda, induzido pela vil propaganda das luzes televisivas de uma mídia desinformada.
    Mídia que faz confusão de garantia com privilégio, na tentativa de disseminar a utopia social da igualdade das profissões, esquecendo que a magistratura é a porta de passagem obrigatória dos cidadãos que buscam o exercício das garantias e dos direitos fundamentais. Não sabem que estas garantias funcionais do magistrado são catalizadoras da prática da cidadania de todos brasileiros.
    Aqui, sim, reside o grande questionamento das reformas: fazê-las sem a devida aferição das suas consequências. É que essas consequências pouco interessam aos senhores do capital internacional, gestores das receitas neoliberais, que emagrecem o Estado e engordam o capital especulativo.
    Vale, por oportuno, lembrar que no primeiro mundo a política previdenciária agrada a velhice, porque eficaz na assistência à saúde, à educação, à segurança. Lá, não foi preciso editar leis para aniquilar direitos e garantias fundamentais, não se recorreu à destruição da independência do Juiz! Não se obnubilou a perspectiva do lazer de vida dos idosos, após a retirada do serviço público.
    No Brasil, ressumbra à evidência que o aposentado compulsório passa a ser idoso contributivo, isto é, um colaborador da família nas despesas com a educação, medicamentos, plano de saúde, providências essas, ainda hoje, não alcançadas pelo Estado. Essa falta de assistência, além disso, induz o convencimento de que razões de Estado não podem ser invocadas para legitimar o desrespeito à supremacia dos mandamentos constitucionais, com o sacrifício dos idosos aposentados! Muito menos o experto argumento de que é preciso arranjar dinheiro para cobrir o "rombo do caixa"!
    LUDIMILSON DE SÁ NOGUEIRA - Magistrado aposentado

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  27. Vocês são muito ingénuos! Acham que é com os ordenadecos que foram publicitados que os juizes fazem esta vidaça! Para irem para essas estâncias de luxo é à conta da corrupção, dos milhares de contos que recebem das partes para decidirem favoravelmente!
    Nem devia receber ordenado nenhum do Estado, que as oferendas dos cidadãos deles necessitados já lhes chegavam para uma vida de luxo...

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  28. Julgam que são só os juizes que fazem férias, suas bestas?

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  29. Podemos organizar umas férias porreiras para os aficiionados deste Blog, desde que vão dizendo o que gostariam de ter ou de fazer nesses momentos...

    Vamos a isso... começas tu, Miguel...

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  30. Os magistrados não conseguem comentar num tom minimamente digno ?

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  31. os outros membros do estado podem passear assim ?

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  32. Como os magistrados vão mais a este blog do que aos sítios dos seus sindicatos, amanhã vai ser uma corrida às marcações para o reveilon do fim de ano no Canadá ...

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  33. Se os Magistrados organizassem umas férias de cariz sexual (tipo Tailândia ou Madeira)...

    Se os Juizes tivessem descontos por as Empresas Organizadoras serem suas "clientes"...

    Se, como outros grupos, houvesse Empresas ou Multinacionais a fazer congressos que eram só turismo...

    Se...

    Então percebia este Post...

    Assim...

    O Miguel, descansa que alguém não deixará estes Senhores tornarem a fazer-te mal (ou será ao contrário...?)...

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  34. Miguel Abrantes

    Quando deixar de falar nos juizes, o que é que estes senhores vão fazer durante o dia ?
    Trabalhar?

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  35. Ná, vão para férias todo o ano (não sei porquê mas ia escrever annus...)!

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  36. Miguel, és mesmo inocente:
    Achas que é com estas ninharias que os magistrados vão de férias para onde vão e têm os bens que têm?
    Esqueces-te do que recebem " à conta ", por fora?
    Olha, ainda bem que o PR quer inverter o ónus da prova porque aí muito magistrado há-de ter de explicar de onde lhe vêm as fortunas?

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  37. Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

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