“Quando eu estava no liceu nos EUA, nos idos dos setentas, já havia substitute teachers. Ocupávamos o nosso "furo" ou adiantando trabalhos de casa ou conversando sobre o que tínhamos aprendido nas aulas quando o substituto não era daquela especialidade. Eficaz. No big deal. Confesso que não percebo o estardalhaço em torno desta questão. Assim como não percebo o crescente isolamento e autofagia do sindicalismo docente português. Como eu já suspeitava quando o governo foi formado, Maria de Lurdes Rodrigues está a fazer um trabalho decente, a julgar pelos argumentos publicamente debatidos. Pelo menos na retórica, os professores do secundário estão a perder em toda a linha.”
Miguel, a bem da transparência, poderia pôr as horas nos Posts seus...?
ResponderEliminarNunca pensei concordar com um mandatário do BE (belhéque). O facto é que concordo.
ResponderEliminarVivi 3 anos em Estocolmo e apercebi-me que 'a roda já foi inventada'!!!
pois é, os tempos mudam... os dindicatos não!
ResponderEliminaros sindicatos estão a perder uma luta em que não têm razão.
ResponderEliminarOs professores do Secundário nunca confiaram nos Sindicatos de Professores. Lembremo-nos da greve aos exames, de Junho-Julho último. Ao arrepio das ordens do Sindicato, os professores cumpriram o seu dever.
ResponderEliminarConsidero que a grande adesão a esta greve de todos os professores, entre eles os do Secundário, tem a ver com as múltiplas insatisfações da classe docente. Reduzir essa multiplicidade de causas à anedota das aulas de substituição é um insulto.
Já era tempo de substituir os líderes sindicalistas que continuam a cantar de cor, porque não são capazes de interpretar as matérias em questão.
(Inês)
Se fizermos as contas aos dias de trabalho por ano de um professor, se multiplicarmos pelas horas, veremos que trabalham 20% de um trabalhador por conta de outrem.
ResponderEliminarMas quem lhes pagas os ordenados, as reformas, cheia de carreiras, somos nós.
E nos, 70% aos 65 anos, sendo a media dos ultimos 10 anos
esta é uma realidade insofismável
Seria óptimo a clarificação de "substitute teacher". Podia criar-se essa figura, com pessoas com formação para o efeito. Situações de improviso, como a escolha, à sorte, de um docente para substituição 5 minutos antes, não funciona.
ResponderEliminarSobre o sindicalismo em Portugal, pois seria de estranhar que quem já nem se lembram do que é fazer o que fazem os trabalhadores que representam - os sindicalistas retiram-se para os sindicatos e não voltam a exercer outras funções - o façam bem. Tenciono brevemente escrever sobre o tema no país do burro.
Senhor Professores, reinventem o vosso sindicalismo. Saibam perder o acessório para defender o essencial. Sejam criativos.
ResponderEliminarO Miguel tem a lata de escrever novamente sobre o que não sabe sem ler e aprender, primeiro, com os comentários aos primeiros posts sobre Professores e Educação...
ResponderEliminarA presença da ministra, de forma serena e construtiva, deixou patente à evidência que o discurso do sindicatos só vai num sentido: querem emprego mas não querem trabalho.
ResponderEliminarOs pais deveriam poder escolher as escolas que querem para os seus alunos. As escolas deveriam poder escolher os professores que querem. As que não tivessem procura deveriam FECHAR - e a malta que não quer trabalhar ir para o olho da rua.
ResponderEliminarOs senhores professores não percebem que a sua atitude só põe em causa o ensino público.
ResponderEliminarA maioria dos professores é a favor das aulas de substituição... Aliás devia haver mais "substitute teachers" como na América e nas mesmas funções...
ResponderEliminarO problema é que a Ministra, impondo-as (aulas de substituição) sem diálogo e sem consulta aos professores, obrigando os professores a permanecer mais horas na Escola (quando podiam estar a preparar aulas em casa...) criou mal-estar dentro das Escolas...
Aliás a Sr.ª Ministra ainda não percebeu bem o que são estas aulas pois, desde de Setembro, já chegaram às Escolas diversas ordens e contra-ordens sobre as mesmas e, em Janeiro, tudo irá mudar de novo...
É pena que a Ministra da Educação goste de anarquia, porque nas Escolas não gostamos... E é pena que haja tantos "comentadores" e "postadores" que não percebem "peva" do assunto e que contiuam a dar palpites - tal como a Ministra...
E, já agora...
ResponderEliminarCaro Miguel:
Pode corrigir, no próprio post, o seu "lapso", em:
http://corporacoes.blogspot.com/2005/11/professores-em-luta-1.html
Obrigado...