quinta-feira, novembro 24, 2005

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Miguel Vale de Almeida, mandatário por Lisboa da candidatura à presidência de Francisco Louçã, escreve no blogue OS TEMPOS QUE CORREM um post intitulado A miséria do sindicalismo, que transcrevemos:

    “Quando eu estava no liceu nos EUA, nos idos dos setentas, já havia substitute teachers. Ocupávamos o nosso "furo" ou adiantando trabalhos de casa ou conversando sobre o que tínhamos aprendido nas aulas quando o substituto não era daquela especialidade. Eficaz. No big deal. Confesso que não percebo o estardalhaço em torno desta questão. Assim como não percebo o crescente isolamento e autofagia do sindicalismo docente português. Como eu já suspeitava quando o governo foi formado, Maria de Lurdes Rodrigues está a fazer um trabalho decente, a julgar pelos argumentos publicamente debatidos. Pelo menos na retórica, os professores do secundário estão a perder em toda a linha.”

14 comentários :

  1. Miguel, a bem da transparência, poderia pôr as horas nos Posts seus...?

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  2. Nunca pensei concordar com um mandatário do BE (belhéque). O facto é que concordo.

    Vivi 3 anos em Estocolmo e apercebi-me que 'a roda já foi inventada'!!!

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  3. pois é, os tempos mudam... os dindicatos não!

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  4. os sindicatos estão a perder uma luta em que não têm razão.

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  5. Os professores do Secundário nunca confiaram nos Sindicatos de Professores. Lembremo-nos da greve aos exames, de Junho-Julho último. Ao arrepio das ordens do Sindicato, os professores cumpriram o seu dever.

    Considero que a grande adesão a esta greve de todos os professores, entre eles os do Secundário, tem a ver com as múltiplas insatisfações da classe docente. Reduzir essa multiplicidade de causas à anedota das aulas de substituição é um insulto.

    Já era tempo de substituir os líderes sindicalistas que continuam a cantar de cor, porque não são capazes de interpretar as matérias em questão.
    (Inês)

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  6. Se fizermos as contas aos dias de trabalho por ano de um professor, se multiplicarmos pelas horas, veremos que trabalham 20% de um trabalhador por conta de outrem.

    Mas quem lhes pagas os ordenados, as reformas, cheia de carreiras, somos nós.

    E nos, 70% aos 65 anos, sendo a media dos ultimos 10 anos

    esta é uma realidade insofismável

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  7. Seria óptimo a clarificação de "substitute teacher". Podia criar-se essa figura, com pessoas com formação para o efeito. Situações de improviso, como a escolha, à sorte, de um docente para substituição 5 minutos antes, não funciona.
    Sobre o sindicalismo em Portugal, pois seria de estranhar que quem já nem se lembram do que é fazer o que fazem os trabalhadores que representam - os sindicalistas retiram-se para os sindicatos e não voltam a exercer outras funções - o façam bem. Tenciono brevemente escrever sobre o tema no país do burro.

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  8. Senhor Professores, reinventem o vosso sindicalismo. Saibam perder o acessório para defender o essencial. Sejam criativos.

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  9. O Miguel tem a lata de escrever novamente sobre o que não sabe sem ler e aprender, primeiro, com os comentários aos primeiros posts sobre Professores e Educação...

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  10. A presença da ministra, de forma serena e construtiva, deixou patente à evidência que o discurso do sindicatos só vai num sentido: querem emprego mas não querem trabalho.

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  11. Os pais deveriam poder escolher as escolas que querem para os seus alunos. As escolas deveriam poder escolher os professores que querem. As que não tivessem procura deveriam FECHAR - e a malta que não quer trabalhar ir para o olho da rua.

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  12. Os senhores professores não percebem que a sua atitude só põe em causa o ensino público.

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  13. A maioria dos professores é a favor das aulas de substituição... Aliás devia haver mais "substitute teachers" como na América e nas mesmas funções...
    O problema é que a Ministra, impondo-as (aulas de substituição) sem diálogo e sem consulta aos professores, obrigando os professores a permanecer mais horas na Escola (quando podiam estar a preparar aulas em casa...) criou mal-estar dentro das Escolas...
    Aliás a Sr.ª Ministra ainda não percebeu bem o que são estas aulas pois, desde de Setembro, já chegaram às Escolas diversas ordens e contra-ordens sobre as mesmas e, em Janeiro, tudo irá mudar de novo...
    É pena que a Ministra da Educação goste de anarquia, porque nas Escolas não gostamos... E é pena que haja tantos "comentadores" e "postadores" que não percebem "peva" do assunto e que contiuam a dar palpites - tal como a Ministra...

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  14. E, já agora...

    Caro Miguel:

    Pode corrigir, no próprio post, o seu "lapso", em:
    http://corporacoes.blogspot.com/2005/11/professores-em-luta-1.html

    Obrigado...

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