quinta-feira, novembro 24, 2005

Sugestão de leitura

Sugere-se a leitura de Juízes aceitam punição por atrasos injustificados nas decisões, escrito por Cláudia Rosenbusch no Portugal Diário. O que é relevante na notícia não é a “aceitação” por parte dos juízes da “punição” [Baptista Coelho: aceitamos, embora…], mas a circunstância de o presidente da Associação Sindical assegurar: “os juízes sabem comportar-se com elevação”. Nem nunca passou pela cabeça de ninguém que titulares de um órgão de soberania não soubessem comportar-se com elevação, como, de resto, as caixas de comentários de posts relacionados com os magistrados judiciais o comprovam.

16 comentários :

  1. A elevação destas caixas de comentários está directamente relacionada com a extrema educação com que são colocados os posts pelo senhor Abrantes.
    São sempre uns posts muito elevados e que têm apenas uma intenção elevada: esclarecer as pessoas que lêem.
    Nunca se lê aqui nada manipulado pelo senhor Abrantes. NUnca tal aconteceu! Quem diz o contrário é tolo ou mal intencionado!
    Aliás, ele mesmo diz que nunca pretendeu ofender quem quer que seja e que nunca diz falsidades.
    E não diz! Escreve-as...dando interpretações erradas de números; vincando ironias bacocas; manipulando os posts contra este ou aquele em particular, etc etc.

    O senhor Abrantes tem sido insultado aqui por uma razão simples, a meu ver que nunca o fiz, aliás: diz o que queres e ouvirás o que não queres.

    A ofensa gratuita, com manipulações e para enganar papalvos só pega em ignorantes.
    Mas disso se encarrega o próprio senhor Abrantes ao vir aqui comentar os próprios posts...o que é demasiado evidente para passar despercebido.

    Notável exemplo de ética, para quem aponta argueiros aos outros!

    E tudo anonimamente, porque o senhor Abrantes não quer dizer quem é.
    Acha que o nome chega.
    E chega. Para que se lhe possa chamar cobarde. E nem é insulto. É a verdade.

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  2. Completando a notícia do Portugal Diário:

    Os portugueses têm má imagem de políticos, juízes e advogados.

    De acordo com o Barómetro DN/TSF/Marktest, 49,7 por cento classificam como negativa a acção dos juizes contra 31,2 por cento que têm um entendimento contrário.

    Para 38 por cento dos portugueses a acção dos advogados é considerada má, enquanto que 35,9 por cento a consideram positiva.

    Abaixo das profissões forenses, só mesmo os políticos que têm uma imagem negativa para 71,3 por cento dos inquiridos. Apenas 13,2 por cento os vêem como tendo uma acção positiva.

    Os médicos são a profissão mais bem vista, com 67,8 por cento de opiniões positivas, seguidos de perto pelos jornalistas e pelos professores.

    As forças de segurança e militares recolhem mais opiniões positivas que negativas, o mesmo acontecendo com os engenheiros. Sobre estes últimos, um terço dos inquiridos não souberam ou não quiseram formular qualquer juízo.

    Os empresários recolhem 38,7 por cento de opiniões negativas, mais dois pontos percentuais do que opiniões favoráveis.

    Ficha técnica: O Barómetro feito para o DN e para a TSF foi realizado entre 18 e 21 de Outubro a partir de 805 entrevistas telefónicas a indivíduos de ambos os sexos de idade superior a 18 anos residentes em Portugal Continental e com telefone fixo. O erro de amostragem é de 3,45 por cento

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  3. A elevação e correcção são patentes nos procedimentos deles. Basta ver o IRS do subsídio de residência, a greve, o valor das pensões e ordenados...

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  4. O Congresso dos juízes deve ser uma mina para o Abrantes. Uma pérola. O Câmara Corporativa deve enviar o seu representante!

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  5. Um anonimo pergunta ao Abrantes ; "é pa diz la quem és".

    Isto so para rir

    Quem diz que esta justiça não serve a democracia, é o Mario Soares.

    Não é o Abrantes.

    O Abrantes o que faz é aquilo que um cidadão diz, pensa e acobarda-se, quando esta á espera 365 dias por um sentença de 1ª estancia e quando reclama perde-se o processo
    "venha cá amanhã"

    E isto não é por falta de condições de trabalho e por gozo, á espera, quem sabe de "algum"

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  6. Já agora, e porque penso, aqui vêem Juizes, pergunto.

    Posso no caso acima exposto recorrer ao Procurador adjunto do Tribunal?

    E se o fizer, quais as consequencias? serei atendido, verei o problema resolvido ou mandam-me para a "tulha".

    O melhor é mesmo estar calado, ser simpatico, bem disposto, ate que, dado o gozo por completo, serei então atendido, enquanto cidadão, filho da senhora que tem uma balança nas mão.

    Como eu, há dezenas, senão centenas de milhares situações como a deste cidadão, que sou eu.

    Não vos envergonha?

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  7. Ver para crer. Duvido.
    Elevação não será deixar prescrever processos, não é aplicar a prisão preventiva indiscriminadamente sem pensar nos danos para a pessoa. Mas as regras e as condições de trabalho são essas, o que há que reformular urgentemente é o nosso sistema judicial e a gestão dos tribunais.

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  8. Os juízes estam-se completamente a marimbar para nós, pacatos cidadãos, como está à vista. Importam-se com as regalias e chateiam-se com o Abrantes.

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  9. Os Papalvos e os outros

    É incrível! Os srs. juízes dizem cobras e lagartos deste blog, mas não se iniibem de vir aqui dizer de sua justiça.
    Se isto é assim tão ofensivo para a vossa classe, porquê estar sempre a dar troco?!
    Será porque, de quando em vez (não é sempre) se dizem algumas verdades que devem ser ditas?!
    Como por exemplo a questão da comunicação da greve para efeitos de desconto no vencimentos, que até motivou comunicados serôdios dos inefáveis Coelho & Cluny?!!
    Nem toda a gente que aqui comenta, é estúpido, papalvo, parvo, pateta, imbecil, etc, ou então, é o Abrantes, disfarçado de anónimo...

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  10. Os outros e os papalvos:

    Não sou juiz e não venho defender a classe.
    Venho apenas dizer que qualquer pessoa pode pegar num determinado aspecto de uma qualquer profissão e denegrir, sem contudo faltar à verdade...

    Por exemplo, os médicos ou os enfermeiros.
    É tão fácil dizer mal dos médicos e dos enfermeiros que nem sei porque motivo o obcecado Abrantes ainda não se meteu com eles..

    Ou, por exemplo, os arquitectos. Pegar no critério estético e dizer que Portugal é um país de misérias arquitectónicas.

    Ou ainda outro exemplo, os calceteiros das câmaras. Como toda a gente sabe, são uns malandros, como eram os antigos catoneiros. E fazem mal os trabalhos. Basta olhar para as ruas e praças deste país, com as pedras todas soltas e desalinhadas.
    É tudo uma canalha. É o que é.

    Ainda bem que temos por cá impolutos Abrantes que inspeccionam devidamente algumas classes de privilegiados. E fazem relatórios como deve ser...

    Se assim não fosse, como é que a canalha ignorante poderia dizer mal?!

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  11. A canalha observa que a indignação magistral com o estado da justiça resume-se às férias judiciais e ao seu luxuoso sistema de saúde.

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  12. A canalha observa que que há corporações que afirmam ser órgãos de soberania quando defendem os seus direitos, mas que eles próprios se reduzem à posição de "funcionários" quando se fala de deveres.

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  13. Ainda os papalvos e os outros

    No fundo, os FP gostam todos de reformas, desde que só toquem no bolso do vizinho, porque quando lhes toca a eles - Alto lá!
    Defendem sempre com unhas e dentes o seu status quo, os seus "direitos (eternamente) adquiridos" e sobretudo qurem sempre mais, que é para engordar o monstro.
    Não se ignora que as condições de trabalho não sejam as ideais em certos sectores da AP, embora, sejamos dos países da europa onde alguns FP ganham melhor, curiosamente, aqueles que mais reivindicam.
    Temos uma AP cara e ineficiente e estamos confrontados com uma das crises mais graves dos últimos anos. TODOS, papalvos e os outros, estamos a fazer sacrifícios, não são só os coitadinhos dos FP.

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  14. Dava tudo para estar presente no congresso dos Juízes quando o ministro da justiça for discursar. Aí é que eu gostava de ver a elevação ...

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  15. Caro Miguel:

    Pode corrigir, no próprio post, o seu "lapso", em:
    http://corporacoes.blogspot.com/2005/11/professores-em-luta-1.html

    Obrigado...

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  16. É verdade, Miguel. Alguns deles envergonham a nossa justiça. Eu próprio comentei num dos post abaixo e «apanhei» com um comentário com «linguagem de carroçeiro» e com insuações torpes. Não estão habituados a ser confrontados. É pena. Mas como dizia o Vitorino: «Habituem-se». A República dos Juizes talvez seja só mesmo para uma residência para estudantes. Força Miguel. Venho sempre à CC. Você escreve com elevação e está para cima de muita da «gentalha» que aqui comenta.

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