A Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) deu instruções os seus associados para que não comunicassem a adesão à greve. Mais tarde, quando a ASJP se apercebeu que se se viesse a conhecer que era diminuto o número de magistrados que, de acordo com a lei, tinha feito a comunicação para se proceder à dedução dos dias de greve no vencimento, apelou aos associados para que fizessem a comunicação. Agora que se conhecem os números, o presidente da ASJP, juiz desembargador Baptista Coelho, declarou ao Público de hoje: “Quem adere à greve não tem que comunicar.”
Nem tem que descontar, diríamos nós. O melhor de dois mundos… que revela também que a ASJP está sem rumo.
Escrevemos diversas vezes sobre a comunicação da adesão à greve por parte dos magistrados, designadamente nos seguintes posts:
Nem tem que descontar, diríamos nós. O melhor de dois mundos… que revela também que a ASJP está sem rumo.
Escrevemos diversas vezes sobre a comunicação da adesão à greve por parte dos magistrados, designadamente nos seguintes posts:
Se calhar, a partir de agora vai ser a Microsoft a fazer o controlo das faltas dos rapazes.
ResponderEliminarOlha Abrantes, magoaste-os! Quem é que vai agora apagar este fogo?
ResponderEliminarÉ um fogo que arde sem ser ver/é uma dor que desatina sem doer...
ResponderEliminarIsto faz-me qualquer coisa:
é um trabalho que se faz sem se ver/são ordenados que caem sem se mexer...
Os juizes tb tem direito de rabiar o estado !
ResponderEliminarO que tem a dizer o Conselho Sindical da Magistratura?
ResponderEliminarE no tempo do Cavaco, eles descontaram o dia de greve? Senhores deputados perguntem, senhores jornalista investiguem.
ResponderEliminarPara responder à questão sobre se os juizes descontaram o dia da anterior greve que fizeram, basta fazer uma simples pergunta: aquela greve esmagadora exibida para os órgãos de comunicação social teve algum impacto na massa salarial do mês correspondente?
ResponderEliminarSuspeito que vão ter uma resposta que permite ajuizar do carácter de uma classe.
Sobre essa greve anterior, seria curioso ver a folha de vencimentos daquele senhor que diz que é órgão de soberania e que vomitou respeito. Ele já confessou que fez greve. Falta ver se a descontou ... e depois concluir se afinal merece algum respeito.
ResponderEliminarMas, caríssimo Miguel,
ResponderEliminarUma dúvida persiste em assaltar-me o espírito: já que fala tanto da falta de produtividade de certas corporações, como é que concilia o tempo que gasta na investigação, redacção e réplicas nesses temas com uma produtividade séria nas funções laborais que certamente exerce algures no País?
Ou não se digna responder...?
Quando os Conselhos da Magistratura não funcionam, temos meio caminho andado para que toda uma classe caia na rua e na lama.
ResponderEliminarEstado da justiça?
ResponderEliminarTrabalhem... PORRA!
Certamente que na magistratura há muita gente séria e empenhada. É importante que se empenhem em dar uma vassourada no lixo que por ali prolifera...
ResponderEliminarA dignidade conquista-se. Convenha-mos que esta classe não tem feito muito por isso.
ResponderEliminarAnónimo das 6 e 12, apesar de dares umas patadas no português, concordo contigo.
ResponderEliminarPensava eu que esta greve era grave. Mas o patrocínio da microsoft deixa-me deveras apreensivo sobre a qualidade desta gente.
ResponderEliminarAbrantes, tens de contar bem em que é que consistiu o patrocínio da microsoft.
ResponderEliminarMeu caro Miguel Abrantes,
ResponderEliminarJá que és dado a charadas, fica aqui prometido que depois de nos contares a charada que deixaste em aberto, também eu te darei uma sobre um dos mais assanhados oradores deste congresso. Um virtuoso.
É uma infâmia suspeitar em algo nas relações com a microsoft. Quem aceitou o patrocínio apenas viu aí uma nova palavra de ordem reivindicativa que escapasse ao entendimento da canalha que ainda não aprendeu inglês.
ResponderEliminarReivindicação: poder continuar a ter uma produtividade MICRO e SOFT, mantendo o estado de coisas actual de uma justiça cada vez mais MICRO e cada vez mais SOFT.
Por uma justiça MICROSOFT.
ResponderEliminarHá muitos que como não se mexem há muito tempo, nem repararam que estiveram em greve. Será?
ResponderEliminarMiguel Abrantes, acho que devias diverficar para outras corporações, mas tenho de confessar que esta malta se está a revelar uma fonte inesgotável e sempre surpreendente.
ResponderEliminarEsta questão também consta das cartas que o Cluny entregou à ONU?
ResponderEliminarNão haverá escutas sobre a parceria com este gigante do software?
ResponderEliminarÉ muito injusto dizer-se que há uma baixa produtividade dos tribunais. Com a quantidade de escutas que todos os dias se descobre nos jornais, eles não devem mesmo ter tempo para outra coisa.
ResponderEliminarAntes desta greve dos juízes e magistrados, era para mim inconcebível, puder haver quem fizesse greve e não declarasse para não ser descontado no vencimento o dia de greve.
ResponderEliminarIncrivel!!!
Viva,
ResponderEliminarEsta novela mexicana mostra bem a real convicção dos juízes e o que realmente os está a preocupar...
Abraço e continua o bom trabalho,
Com pessoas desta pequenez moral não é difícil perceber porque é que a justiça está em crise.
ResponderEliminarUm exemplo lamentável vindo de uma classe profissional que se deveria pautar pelas boas práticas, agindo com seriedade e com princípios.
ResponderEliminarÉ bem o espelho da justiça que temos e do país que temos!
Há alguma obritariedade de um cidadão ser juíz?
ResponderEliminarApercebo-me que o País, na sua generalidade, esta farta de parte destas evidencias.
Porque não procuram outra actividade, nasceram Juìzes e tem de morrer Juízes?.
Um governo quando não governa o que se faz? corre-se com ele
è assim em qualquer profissão.
Se não estão contentes, como nós não estamos com o seu trabalho, só uma coisa a fazer
Saiam e deixem a quem quer desempenhar esta nobre missão.
Se ate os Padres deixam de ser padres, porque não os Juízes, os Militares e tantos outros.
Estas atitudes não dignificam os magistrados. É pena.
ResponderEliminarFaz-me uma certa confusão a quantidade de anónimos que comentam este blogue!
ResponderEliminarMistério...
Quanto ao 'tiro no pé' do senhor Coelho, admira-me é que ele tenha ainda alguma parte do(s) dito(s) por atingir! Mas pelos vistos tem. Surpreendente!!!
É absolutamente inaceitável essa declaração do magistrado Coelho, a se seguiu ontem a do magistrado Cluny, esse com outra «lábia» e mais seráfico. Porém, é mais do mesmo. Que nojo de gente que invoca o facto de ser órgão de soberania para não declarar que fez greve. E como se descontam os dias, ó meus amigos. Um verdadeiro nojo, esta Justiça...
ResponderEliminarA frase da juíza da Pampilhosa que encabeça o blogue tb é mto boa!
ResponderEliminarNão têm moral, não têm ética, não cumprem a lei, não descontam os dias de greve, e querem ser respeitados ? Diz lá Cluny, diz lá Coelho, de quanto é que foi a percentagem da adesão à greve ? Confirmas ou não os 58 % ? Aldrabões. Isto é que é rectidão e verticalidade.
ResponderEliminarContinua a cruzada do Abrantes contra a juizada!
ResponderEliminarFantásticos comentários anónimos a maioria deles da autoria do autor do post!
Um fim de semana a embirrar com os magistrados. COmo de costume sem perceber o essencial do problema e perdendo-se em detalhes.
A maior parte desses detalhes poderia ser aproveitados para outras profissões: por exemplo a de inspector de serviços...
Mas que mal tão grave lhe terão feito, para o Abrantes disparar contra os magistrados?
Inveja? Despeito? Vingança? Palermice pura e simples?
Aposto mais nesta última.
Depois de tudo o que se lê ainda há dúvidas ? Bolas. Não pagam IRS sobre o subsídio de residência de 700 €, não desocntam para o sistema de saúde especial, não declaram as greves para não perder dinheiro, não têm controlo de assiduidade nem de produtividade, ganham mais de 5.000 €, entre outras coisas.... como qualquer outra profissão, como se vê...
ResponderEliminarOs juizes dos supremos que têm essas regalias todas, não são nada ao pé de um simples director geral!
ResponderEliminarE só mesmo quem quer confundir ou é ignorante é que o pode dizer.
E o dinheiro para lhes pagar sai do mesmo lado.
O director geral , além disso não tem que escrever em processos nem fazer julgamentos nem decidir questões que envolvel direitos, liberdades e garantias.
Ainda pode acumular uns tachitos e meter umas cunhas para a mulher, os filhos, os primos etc etc.
Pode muito bem ser apaniguado partidário que a vida correrá sempre de feição.
Por isso, se estes anónimos que passam a vida aqui a dizer mal dos juizes, fossem mais espertos, calavam-se.
Aliás, a vidinha de um inpector da administração pública, é bem melhor do que a de qualquer magistrado...e ganha o mesmo.
Não sei que mal fizeram os juízes ao Abrantes.
ResponderEliminarSó pergunto se algo daquilo que ele "posta" é mentira?
Se o for denunciem-no e contra argumentem.
Mas pelos vistos não é mentira, pois a resposta ao que o Abrantes escreve passa normalmente pelo insulto pessoal e pela preocupação em conhecer a identidade dele ... se calhar para o levarem ao estabelecimento, a que chamam tribunal, para lhe tratarem da vida. Já vi que esta corporação tem de tudo.
A verdade é que os cidadãos deste país já conhecem o serviço vergonhoso que estes sujeitos prestam à sociedade. Só que não conheciam a massa de que eram fabricados. O Abrantes só apresentou factos que estão a mostrar, preto no branco, que essas senhoras e senhores que pairam sobre a sociedade não têm qualidades humanas para ocuparem um cargo que devia ser desempanhado como um sacerdócio.
O mínimo que se lhes devia exigir era que respeitassem o cidadão e que se abstivessem das más práticas que violam os mais elementares princípios da ética.
O problema é que com esta vergonha da falta de comunicação da greve com vista a "facilitar" (como diria o nosso conhecido sindicalista) o desconto correpondente no vencimento, OS MAGISTRADOS PUSERAM-SE MESMO A JEITO PARA LEVAR ...
ResponderEliminarAgora que a notícia já veio a (no) Público, para o M.Abrantes vai ser um tal desbravar, desbravar ...
O Abrantes não diz mentiras descaradas. Manipula a verdade, o que é bem pior. Faz exactamente o que faz o Sócrates.
ResponderEliminarNos serviços de saúde disse que não se inscreveu. E pode ser verdade...se quem o fez não foi ele ou alguém o pode fazer por ele...
Uma mentira descarada pode ser apontada. Uma verdade manipulada tem de ser desmontada.
E quem quer acredita na manipulação se ela for de encontro aos seus desejos.
Ao escrever quase exclusivamente contra magistrados e em particular contra o "COelho" e o "Cluny", a quem ofende pessoalmente e com gravidade, o Abrantes quer enganar quem, afinal?!
Ao dizer que os juizes vão aproveitar para gozar férias em instâncias turísticas, a preços de saldo, quer o quê afinal?
O Abrantes quer apenas uma coisa:
Retirar legitimidade a um poder que é o judicial, apontando pretensos privilégios e em alguns casos dizendo mentiras.
E principalmente gozando com uma profissão.
Torna-se por isso inteiramente legítimo que saibamos quem é o Abrabtes e de onde lhe vem a legitimidade para afrontar anonimamente milhares de pessoas.
Isto é simples. Se o Abrantes tem o nome próprio e o apelido, então nada deve temer. Afinal, não se esconde. Ou esconde?
Isto de dizer mal e atirar a pedra e esconder a mão, também tem os seus inconvenientes.
E por isso, está quase, quase a surgir a pergunta fatal.
Há vinte e dois anos que trabalho numa empresa industrial que já passou por mãos alemãs, americanas, portuguesas e hoje está novamente nos alemães.
ResponderEliminarHá 22 anos que nunca sei se vou continuar a ter emprego pois a crise, segundo os variados patrões, sempre existiu. No entanto não deixo de trabalhar por turnos e, muitas vezes ao Sábado.
Sou operador de 3 tornos electricos e recebo como operário especializado, 620 euros mês, apesar de ter o 12º ano e de ter uma especialização como controlador de qualidade e de afinador de máquinas automáticas. Funções que desempenho no meu trabalho. E em pé.
Como o patrão não aceita pagar conforme as nossas funções o sindicato diz que podíamos fazer uma greve mas ... está quieto!
Sou avaliado anualmente, (produtividade, qualidade, trabalho em equipa, assiduidade e pontualidade) e se tiver nota 5,como costumo ter, o máximo, recebo 2 subsídios de Natal (+ ou -), se tiver 4 recebo mais 75% e se tiver nota 3 recebo 50%. Não me perguntem o que recebe o que tiver menos de 3 porque não sei.
Isso vai ajudando um pouco, mais os subsídios do turno nocturno, quando os há, e os Sábados que são pagos à parte.
Mas isso sai do corpo pois nesta casa são 8 horas de trabalho sempre a dar. Para dar uma mijinha tenho de pedir a um colega que , tal como eu, tem de cuidar de três máquinas e que passará a ter seis. Se a produção sai deteriorada sou eu que tenho de a pagar e à peça, por isso mijo à pressa. Não passa pela cabeça de nenhum de nós de pedir uma pausa para um café porque ... há a crise.
Num mês com turnos e Sábado quase consigo duplicar o ordenado o que não é mau por aquilo que se vê por aí.
Sistema de saúde à borla? Eu pago 11% e vou para a fila, como diz a Mónica. Renda de casa? Estou a pagar uma renda ao banco há quinze anos e vou ter de a continuar a pagar durante mais quinze. Viajar de borla e em 1ª classe? Gostava de conhecer o Alfa Pendular, nem que fosse em 2ª. Reformas de mais de 1.000 contos?
Afinal quem paga isso tudo?
Até o coração me deu um baque quando percebi que era eu.
(Estou a escrever a esta hora porque a empresa dá-me dois dias a mais, além das férias, para serem utilizados em afazeres inadiáveis ... por isso vou ter de levar à portaria uma declaração da loja do cidadão a informar que estive lá a tratar de renovar o B.I.).
Ó anónimo:
ResponderEliminarÉ de pessoas como você que o comunismo se alimentou durante anos.
Ressabiados e frustrados que por não conseguirem melhor do que aquilo que puderam invejam o que outros conseguiram e acham que não merecem.
Quanto a dizer que é você que paga, é outras das ilusões.
Sabe quanto é que um funcionário público superior, por exemplo um inspector da administração que ganha mais de 4 mil euros por mês ( mais do que um juiz...) paga de impostos logo à cabeça?!
Sabe quanto é que esse funcionário desconta para os serviços sociais?
Sabe quanto é que paga de IRS?
A propósito:
As tais horinhas extra que diz ganhar e que valem muitas vezes o dobro do ordenado, são-lhe pagas com desconto para IRS?!
Tenha alguma vergonha, se faz favor e deixe de armar em pagador, porque afinal você é um recebedor líquido.
Anónimo das 12.11, gostei de o ler. Os que trabalham para o Estado (especialmente juizes e magistrados) deviam saber como é trabalhar para o sector privado.
ResponderEliminarEsta faz-me lembrar aquelas histórias dos velhotes que diziam aos novos: vocês haviam de trabalhar no meu tempo para ver como é que era! Ia descalço para o trabalho e agora vocês querem ténis de 20 contos!
ResponderEliminarDo JUMENTO copio:
ResponderEliminarOS JUÍZES PERDERAM A CALMA ?... PORQUÊ?
- A DITADURA CRIOU OS TRIBUNAIS PLENÁRIOS ONDE OS DEFENSORES DA DEMOCRACIA ERAM AGREDIDOS EM PLENA SALA DO TRIBUNAL PELA POLÍCIA POLÍTICA MAS OS JUÍZES MANTIVERAM A CALMA.
- O LATIFUNDIÁRIO FOI CONDENADO NO TRIBUNAL PLENÁRIO, O SPÍNOLA ARMOU-SE EM BOMBISTA, O PARLAMENTO FOI CERCADO, O PAÍS EMBEBEDOU-SE, MAS OS JUÍZES SOUBERAM MANTER A CALMA.
- OS ARGUIDOS SÃO ESQUECIDOS NAS PRISÔES A AGUARDAR QUE ALGUÉM OS JULGUE, ATÉ QUE UM DIA ULTRAPASSAM TODOS OS PRAZOS DA PRISÃO PREVENTIVA E SEJAM LIBERTADOS, PARA MUITAS VEZES NEM SEREM JULGADOS, MAS OS JUÍZES CONSEGUEM MANTER A CALMA.
- A ECONOMIA DO PAÍS AFUNDA-SE COM A AUSÊNCIA DE JUSTIÇA E O ARRATASR POR DÉCADAS NOS TRIBUNAIS, MAS OS JUÍZES CONSEGUEM MANTER A CALMA.
- OS JUÍZ DE INTRUÇÃO ENTRA PELO PARLAMENTO PARA PRENDER UM PERIGOSO DEPUTADO COM TODAS AS TELEVISÕES A ACAMPANHÁ-LO, E OS JUÍZES MANTIVERAM A CALMA.
- UN FUNCIONÁRIO DAS ALFÂNDEGAS APARECE ENFORCADO COM OS PÉS PARTIDOS E A PJ ARQUIVA O PROCESSO CONSIDERANDO QUE HOUVE UM CASO DE SUICÍDIO, E OS JUÍZES MANTIVERAM A CALMA.
- O GOVERNO RETIRA BENESSES AOS JUÍZES E REDUZ-LHES AS FÉRIAS JUDICIAIS E OS JUÍZES PERDERAM A CALMA
COMPREENDE-SE A REACÇÃO DOS JUÍZES, É DIFÍCIL MANTER A CALMA PERANTE TANTA BARBARIDADE !!!
Estas atitudes não dignificam os magistrados. É pena.
ResponderEliminarE nós, não precisamos de ser dignificados, se somos portugueses de 2ª.
Se queremos justiça, vamos para a lista de espera, anos e anos.
se precisamos de 1 medico, precisamos de meses e meses.
Se precisamos de uma reforma condigna, é aos 65 anos e 70% da mesma.
Porra, quem paga somos nós:
11% mais 24% do patrão.
Então quem é que precisa de dignidade?
O que se passa, nem no tempo do Salazar.
Nisto, ele tinha razão, quem levantava garimpa ía para o olho da rua.
Nesta democracia, sinto-me um filho da puta e escravo destas benesses.
Caro Anónimo:
ResponderEliminar1. V. escreve: “O Abrantes não diz mentiras descaradas. Manipula a verdade, o que é bem pior. Faz exactamente o que faz o Sócrates.”
Quanto ao Sócrates, o melhor é resolver o problema directamente com ele. Escreva-lhe, porque no CC não se reencaminham mensagens.
No que me diz respeito, seria mais decente da sua parte explicar onde é que eu manipulo, nem que para isso tenha que dar largas à sua imaginação. A continuar assim, os seus comentários ficam um pouco pífios.
Registo no entanto progressos da sua parte: Para além de continuar viciado na leitura do CC (tendo sido um dos que jurou não mais aqui voltar), vejo que já não diz que o CC mente. Agora apenas manipula… E se V. fosse ler a intervenção da juíza Fátima Mata-Mouros, uma notável análise do estado da justiça, bem assim muitas das outras intervenções apresentadas no VII Congresso dos Juízes?
2. V., mais à frente, escreve:
“O Abrantes quer apenas uma coisa:
Retirar legitimidade a um poder que é o judicial, apontando pretensos privilégios e em alguns casos dizendo mentiras.
E principalmente gozando com uma profissão.”
Lá em cima, não digo mentiras, mas manipulo; cá em baixo, digo “em alguns casos (…) mentiras”. Em que ficamos?
O Abrantes – ou seja, eu próprio – não quer “Retirar legitimidade a um poder que é o judicial”. Bem pelo contrário! E estou plenamente de acordo com Fátima Mata-Mouros, quando cita Alain Minc:
‘A verdade é que no regresso do meu estágio no estrangeiro não pude evitar que me viesse à memória a passagem de Alain Minc, no seu polémico livro “em Nome da Lei”: “onde o Estado é fraco, até mesmo corrupto, a pressão da sociedade conduziu a uma justiça independente mas corporativa, como em Itália; quando a democracia é triunfante e a moral pública sólida, o poder político gera uma magistratura cujos membros ninguém imaginaria que uma vez instalados não fossem independentes.”.’
Por outro, é evidente que só por má-fé se pode dizer que no CC se “goza” com uma profissão. Isso é absolutamente falso e estúpido. As críticas a uma corporação não põem em causa nem os profissionais que a exercem, muitas vezes em condições lastimáveis, nem a instituição em si.
Ó anónimo, o 25 de Abril foi há 30 anos. Pode-se agora falar sem medo, muito embora V. já tivesse escrito algures que a magistratura no Estado Novo era independente…
3. V., que aparece como anónimo, ainda se atreve a escrever o seguinte (com ameaças ao melhor estilo pidesco):
“Torna-se por isso inteiramente legítimo que saibamos quem é o Abrabtes e de onde lhe vem a legitimidade para afrontar anonimamente milhares de pessoas.
Isto é simples. Se o Abrantes tem o nome próprio e o apelido, então nada deve temer. Afinal, não se esconde. Ou esconde?
Isto de dizer mal e atirar a pedra e esconder a mão, também tem os seus inconvenientes.
E por isso, está quase, quase a surgir a pergunta fatal.”
Desculpe que lhe diga: quem escreve isto é um imbecil e um cobarde.
Miguel Abrantes
Sabiam que há "gajos" e gajas" do Ministério Público em COMISSÃO DE SERVIÇO, como "juizes" 'conselheiros' do Supremo Tribunal Administrativo?
ResponderEliminarEm comissão de serviço, os "magistrados" do Ministério Público continuam subordinados ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), isto é, à PGR.
Mas são "juizes" 'conselheiros'!!!
Imaginem quando aparece um processo em que é parte o CSMP/PGR??!!!
O que defendem estes "juizes" 'conselheiros'?
Com toda a "imparcialidade" e "isenção" a PGR, claro! Não vá o CSMP persegui-los!!
E depois o Governo é que quer "instrumentalizar" os "juizes".
Que pouca vergonha!!!
PGR fiscalizada, JÁ!!
STA fiscalizado, JÁ!!!
.
ResponderEliminarA nota anterior é para o anónimo que "postou" hoje, Seg Nov 28, pelas 11:43:38 AM .
Eu sei que você sabe que eu sei...
Miguel Abrantes
Olha Abrantes, o que fazes é dar "voz" aqueles que são os "sem abrigo" da Justiça, os sem abrigo de uma reduzida e tardia saúde pública, os sem abrigo de uma escolaridade minima e decente para as geraçãoes vindouros, etç, etç..
ResponderEliminarE porque? porque o dinheiro não é elastico, se é canalizado para uns quantos, 200/300/400 mil cidadãos, seguramente, para 9 milhões vão os sacrificios e os residuos sobrantes.
É esta a realidade no 25 de Abril, se teve coisas boas, como a liberdade, mas esta saiu-nos caro.
A "moeda" liberdade, não pode valer tudo, em que uns, os funcionarios públicos, têem todas as garantias,e quem trabalha por conta de outrem sejam o alimento de um estado de funcionarios de "patrões".
Não deixo de dizer que a sindicalização dos Juizes, não os considero uma parte do poder, fazem parte de quase 1 milhão de funcionarios, mas que ninguem os obriga a serem Juízes, eu não os obrigo a tal injustiça.
Gostei muito de lêr a Senhora Doutora Juíza Mª de Fátima Mata Mouros.
Parabens a essa grande Cidadã.
Historicamente são poucos e poucas grandes Portugueses (as), mas não há nenhuma lei que vença a razão.
E a razão esta do teu lado e de muitos anónimos e na generalidade do grande povo Portugues.
Não me importo de ser preso e entregue as masmorras, por escrever o que escrevo, já não tenho idade para ter receios nem medos.
Sou solidario contigo Abrantes
Olhe, Abrantes:
ResponderEliminarAndamos aqui a insultar-nos de imbecil e cobarde. Nem é mutuamente, porque a si só lhe chamo cobarde. Porque o é.
Eu não serei tanto por uma única razão: aqui nunca porei o nome. Disso pode ficar ciente.E como tal, não o insulto. Apenas lhe descubro a careca, ao dizer que manipula a verdade.E mente também, por via directa ou indirecta.
Quando colocou o post do Vital sabia muito bem o que fazia.
Quando o Vital corrigiu e não se retratou, o que é que fez aqui? Pediu desculpa a alguém?
Aliás, alguma vez pediu deculpa a alguém, aqui, daquilo que escreve?!
Tem alguma razão para andar a ofender pessoalmente o Cluny ou o Coelho, enquanto líderes sindicais? Não me venha com a treta que não ofende ou não quer ofender.
Manipula quando cita números que aparentemente são reais, mas não explica a que se referem.
Manipula quando associa a calaceirice de alguns profissinais a todos em conjunto.
Insulta e ofende toda uma série de gente, funcionários públicos, sendo também funcionário público, mesmo superior.
Daí que pode inferir o que quiser, mesmo com erros de identificação.
Agora, reconheça uma coisa:
Assuma lá o seu lado de funcionário público, mesmo superior.
Diga lá, porque isso retira-lhe a clientela mas trará respeitabilidade...e maior responsabilidade.
Diga assim:
Pronto. Miguel Abrantes é um funcionário da administração pública, de escalão superior e que sabe umas coisas através do que faz e por isso vai pondo aqui o que pensa e o que vai sabendo, fazendo o frete ao governo.
Toda a gente ficará ciente e será tudo mais transparente.
Então poderemos conversar amenamente e com razões de parte a parte.
E ninguém o ameaça de nada. Muito menos do exercício livre de opinião. Escusa de temer seja o que for, nesse aspecto.
Ah! E deixe lá os IP´s que não será por aí que lá chega...apesar de estar convencido disso. Chico-espertice típica.
ResponderEliminarV/ desiludiu-me um pouco, amigo Abrantes, quando desceu ao ponto de responder a esse provocadorzeco anónimo, crítico feroz do anonimato alheio.
ResponderEliminarO que o tipo quer é palha e v/, com as responsabilidades que tem pelo inestimável serviço público que presta, não lha deve dar.
E se não lha der pode ser que aconteça o mesmo que aconteceu ao burro do inglês - quando estava a habituar-se a não comer, morreu.
E para não se sentir ofendido com o "frete ao governo" digo que se não é de encomenda, imita muito bem.
ResponderEliminarNão é do anonimato alheio, anónimo pensador.
ResponderEliminarÉ apenas o do Abrantes. Porque ele não é anónimo.
Só gostaríamos mesmo é que se definisse enquanto profissional.
COmo ataca classes profissionais demarcadas, seria bom que dissesse qual a sua. Em suma, o que faz na vida.
Nem precisa de dizer quem é, exactamente...
Será pdedir demais?!
Com ou sem frete ao governo, funcionário da AP, ou não, o Abrantes vai desbravando ...
ResponderEliminarO problema é mesmo esse. Desbrava tanto que ainda vai acabar por desbravar o próprio eido.
ResponderEliminarA tentação vai ser grande e a natureza de cada um é o que é.
Um Jumento é um jumento. Um anticorporativo, mesmo fictício, quer sempre mostrar que o é.
E nesse altura, aqui d´el rei que não foi por mal...
Os anónimos e o queijo fedorento são o paradigma do corporativismo salazarento. [vidé STJ, os Tomases da justiça (??)]
ResponderEliminarLembram-se de alguma vez eles andaram tão inflamados ?
Os intocáveis !!!! Porquê ?
Conforme o que encontram na sua frente e que lhes ofereça resistência assim eles decidem sem que se abram ao diálogo.
Porquê ??
A propósito de jumento,como dizia o outro "mais vale um asno que me leve que um cavalo que me derrube"
Fedor mesmo a sério, sai do curral do jumento, às vezes.
ResponderEliminarFelizmente, é só às vezes.
Sempre que lá aparece o burro da ignorância e da pesporrência atrevida.
Eu até apostava que o Miguel Abrantes é juiz ou professor, ou até ministro!
ResponderEliminarIronia, claro, mas serve para deixar claro que eu, que assino, acho que este blogue é um bom blogue, que não vejo nenhum anti-corporativismo (vidé nome do dito), que a maior parte dos posts são meras transcrições, com o quote devidamente assinalado.
Quem vê mais do que isto só pode estar com os sapatos apertados. E isso dói, gaita!
Pronto!
Uma mentira descarada pode ser apontada.
ResponderEliminarDiz o juíz: O senhor está a mentir.
-Desculpe Snr. Dr. Juíz mas não estou
Diz o Juíz: levante-se a acusada
- Desculpe Snr. Dr. Juíz mas não foi à cusada foi à paulada.
dinada:
ResponderEliminarSe quiser faço aqui umas tantas transcrições das actividades de certos organismos; mostro quantas pessoas lá trabalham. Pergunto depois, como quem não quer a coisa, o que faz lá essa gente toda para produzir o que se vê nos relatórios. COmparo com outros organismos e tiro conclusões aparentes.
Se quiser faço a experiência e depois perceberá logo onde reside a manipulação das verdades estatísticas.
Indico também qual é a tabela salarial deste ou daquele grupo profissional da função pública. Acrescento que têm direito a carro com motorista e a gasolina, benefício do qual não pagam imposto nem descontam para IRS.
A seguir falo das despesas de cartão de crédito por conta do Estado e insinuo ao de leve a falta de controlo dessas despesas.
NO meio coloco a dúvida sobre a legitimidade dessas regalias e comparo com algo incomparável que seriam por exemplo os salários dos porteiros dos ministérios.
Depois, faço uma lista das viagens internacionais efectuadas no último mês por alguns deles em prol dos interesses do Estado e pergunto onde estiveram e se fizeram algum relatório. E insinuo que foram passear...
Não mentiria uma única vez neste relato... mas toda a gente perceberia onde queria chegar e seria tomado como um herói, pelo menos por mim mesmo.
Até poderia arriscar um comentário anónimo a espicaçar a curiosidade e indo um pouco mais além, propondo respostas imaginárias a perguntas mais atrevidas...
Ó Abrantes diz lá a tua profissão, caramba. A ver se esta malta fala doutra coisa. Já chateia.
ResponderEliminarInventaste um nome, inventa tb uma profissão, qual é o problema? Calceteiro, marceneiro, padeiro, sei lá ...
Já agora, para quando um postalinho do Afonso P. Mesquita, para variar.
Acho imensa piada, os anonimos com dores nos pés, como alguem refere, dizer; "Ó Abrantes afinal quem tu és"?
ResponderEliminarReparem, isto vem dos anonimos,é giro, não é
Gostam muito de pôr em causa o Abrantes... quando não conseguem desmentir os seus postes, e quando não conseguem explicar a mentira dos números da greve.
ResponderEliminarNão é o Abrantes que me interessa. Sem ofensa quero que tenha muita saúdinha. Quero é perceber se os juizes se comportam como pessoas de bem. Parece ue não quando fogem a cumprir a lei da greve.
ResponderEliminarDisse.
Gostaria de colocar ao Abrantes o seguinte:
ResponderEliminarNa compra de automóvel os senhores Juízes estão isentos de IA e de IVVA?
É uma dúvida que se me oferece perguntar.
Já agora, na Suécia a reforma é aos 70 anos.
O que considero excessivo
Querem apostar que há montes de juízes com a declaraçãozita, para isenção parcial de impostos, entre os quais o ivva, em como têm uma doençazita crónica ou o conjuge, ou a prima.
ResponderEliminarEles insultam.
ResponderEliminarChamam-lhe cobarde.
Mas a verdade é que até hoje não li um Manuel, Ninno, José, Carlos, etc. a rebater uma só notícia daquelas que um tipo fica com os coelhos bater uns nos outros.
Respondam lá ao Abrantes, em que ficamos: a greve foi de 58 % (para descontos de ordenado), ou de 95 % (anunciado pelos 2 sindicatos). E quem suporta a diferença dos 2 valores ? Os Senhores Magistrados que fizeram e não comunicaram a greve, ou todos nós, a pagar com os nossos impostos os ordenados por trabalho não prestado ? Esta é a questão.
ResponderEliminar200 € por dia ? É ó declaras, só se fosse parvo.
ResponderEliminarInteresses estranhos: por que razão os jornalistas não perguntam aos presidentes dos sindicatos dos juízes quantos fizeram greve, e quantos comunicaram o desconto ?
ResponderEliminarNão foram os sindicatos que fizeram suplicas lacinantes ao cumprimento da lei ? E agora, face à notícia do PÚBLICO, calam-se ?
Onde esta a verdade desta obscura história ?