segunda-feira, novembro 21, 2005

Sugestão de leitura

Assinada por Jorge Talixa, reproduzimos um extracto de uma noticia do Público de hoje, intitulada Imigrantes condenados por homicídio não cumpriram pena:

    "Esgotado o prazo de prisão preventiva, dois imigrantes de Leste saíram em liberdade. Relação e PGR não comentam o assunto"

    "Dois imigrantes de Leste, condenados em Fevereiro de 2003 pelo Tribunal de Alenquer, a penas superiores a 20 anos de cadeia, pela prática de crimes de homicídio qualificado, roubo e auxilio à imigração ilegal, saíram, em Abril passado em liberdade, porque se esgotaram os prazos de prisão preventiva sem que os tribunais superiores se pronunciassem sobre o processo.

    O Tribunal da relação de Lisboa ainda emitiu um acórdão que mantém no essencial a decisão da primeira instância, mas fê-lo já depois de os arguidos, um russo e um moldavo, estarem em liberdade. A defesa recorreu para o Supremo Tribunal de Justiça que se deverá pronunciar no início de Dezembro, mas se se mantiver a condenação, deverá ser muito difícil localizar os arguidos. Contactados pelo PÚBLICO na semana passada, Procuradoria-Geral da República e Tribunal da Relação não se pronunciaram sobre o assunto."

10 comentários :

  1. Que comentário poderemos nós fazer perante os factos descritos. Falam por si. O melhor será mesmo não dizer nada mais do que, a esta hora, um moldavo e um russo condenados por homicídio em Portugal, devem rir na Europa da justiça portuguesa.

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  2. São os juízes que temos. Deve ser da comparticipação nas consultas, ou coisa do género...

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  3. Onde aconteceu uma coisa destas ?
    No Burkina Faso ?

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  4. Não se podem compilar todas estas
    pérolas judiciais ?
    Ou fazer uma suma !!!!

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  5. Coisa banal, mesmo que os crimes sejam para penas de 20 anos.

    Ja o Abrantes é ameaçado de apanhar 6 meses e na hora.

    Ficas celebre Abrantes.

    acho que a CNN não perdia pitada do insolito acontecimento

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  6. ou tinham um advogado impertinente daqueles que só atrapalham a boa realização da justiça, ou é mais um caso de excesso de garantismo derivado da excessiva faculdade de recorrer

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  7. Averiguei. O recurso - como consta do historial informático do processo - foi interposto em 19 de Março de 2003. A Relação decidiu-o mais de dois anos depois (em 26 de Abril de 2005).

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  8. EU, FRANCAMENTE, NÃO SEI ONDE ESTÁ A ADMIRAÇÃO.

    UNS DIZEM QUE A JUSTIÇA É LENTA.
    QUANDO EM PORTUGAL FALAM DE JUSTIÇA, EU PERGUNTO, MAS DE JUSTIÇA FALAM ?
    NEM LENTA NEM RAPIDA...NÃO HÁ.

    O SR VERA JARDIM FOI MUITO CLARO: JUSTIÇA E SAUDE SÃO DOIS BENS DE CONSUMO.

    SE FÔR A UM HIPERMERCADO, COMPRO SE TENHO DINHEIRO, SE NÃO TENHO.........

    ESTE PORTUGAL TÃO RESPEITADO TORNOU-SE NUM PAIS DE PALHAÇOS

    UM ABRAÇO

    " SEM PALAVRAS "
    HTTP://LATF.BLOGS.SAPO.PT

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  9. Perante factos como estes quem é que pode respeitar estes sujeitos?
    Chegamos ao ponto do cidadão ter medo dos tribunais enquanto os criminosos se vão rindo deles.
    Já agora gostaria de ver o pressuroso que ameaçou o autor do CC a explicar mais esta iniquidade de "justiça" portuguesa.

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  10. De quem é a culpa?
    Uma das regalias de se ser magistrado é que não respondem perante nenhum orgão independente pelos crimes que cometem no exercício da sua profissão.
    Porque situações como estas deviam levar os responsáveis por este crime a serem julgados por um tribunal competente.
    (O CSM tem menos credibilidade que a Ordem dos médicos).
    Por causa do "deixa andar" de alguns irresponsáveis de beca, dois criminosos andam à solta preparados para reiniciar a sua actividade assassina.

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