Jorge Jardim Gonçalves, o homem que passou o testemunho a Paulo Teixeira Pinto em Março de 2005, é assim lembrado no Diário Económico: “Membro da Opus Dei, Jardim Gonçalves foi protagonista de acesas polémicas quando excluiu as mulheres da admissão ao BCP ou quando entrou em guerra com os sindicatos bancários por causa dos horários de trabalho.” Teixeira Pinto, que não terá os predicados de Jorge Jardim Gonçalves (“pratica ténis, natação, golfe e toca violino”), tem no entanto direito a uma nota biográfica mais extensa por parte de João Paulo Guerra, de que se destaca o seguinte:
“(...) Paulo Jorge de Assunção Rodrigues Teixeira Pinto nasceu em Nova Lisboa (hoje Huambo), em 1960, fez os primeiros estudos em Angola, concluindo a formação em Portugal e Espanha. Cursou Ciências Jurídicas na Universidade Livre, Ciências Jurídicas e Políticas na Universidade de Lisboa, doutorando-se em História do Direito na Universidade Complutense, de Madrid.
Na sua juventude militou em associações como o Movimento Nacionalista e a Ordem Nova. Ao chegar a consultor jurídico da Presidência do Conselho de Ministros, em 1987, não tinha qualquer filiação partidária, só aderindo ao PSD em 1995, após a derrota eleitoral de Fernando Nogueira. Entretanto, tinha ocupado funções de subsecretário e secretário de Estado da Presidência e porta-voz do governo.
(…) esteve com Barroso na redacção do Programa do Governo, em 2002, e em 2004 defendeu a ascensão de Santana Lopes à chefia do executivo, mas rejeitou o convite para fazer parte da equipa. E quando, poucos meses depois, o Presidente da República dissolveu o Parlamento e convocou eleições, Paulo Teixeira Pinto esteve de acordo com a decisão.
Muito activo em movimentos cívicos, designadamente contra a interrupção voluntária da gravidez ou a regionalização - sendo nesse sentido activista do movimento Nação Unida -, Teixeira Pinto destacou-se também na oposição à aprovação de uma Constituição europeia, pelo que a decisão representava em perda de soberania para Portugal.
Paulo Teixeira Pinto fundou em 2001 a Associação Pensar Portugal, como espaço de discussão política que o partido não proporcionava, e lançou o livro “Um dever chamado futuro” - com base na moção de estratégia que apresentara ao Congresso do PSD -, propondo uma verdadeira revolução política e fiscal com vista a fazer de Portugal o país “mais competitivo de toda a Europa”.
Membro da Opus Dei desde 1986, monárquico “desde sempre” e ex-dirigente da Causa Real, foi dos primeiros a lançar o nome de Cavaco Silva para a corrida à Presidência da República.”
Na sua juventude militou em associações como o Movimento Nacionalista e a Ordem Nova.
ResponderEliminarEste senhor foi skinhead ????
No mínimo - o Miguel foi mormón antes de se virar para os urinóis...
ResponderEliminarFalta acrescentar que a costela piedosa e franciscana o leva a querer ganhar algum dinheirito certamente para poder fazer caridade. Segundo o DN económico e conforme consta neste blog:
ResponderEliminarhttp://puxapalavra.blogspot.com/2006/03/abenoados-trabalhadores.html
O pobre ganhou em 2005 por mês (14m/ano) 415.000 Euros (83.000 contos) os vice um pouco menos 290.000€ 58.000 contos e os desgraçados dos vogais a miséria de 207.000€ ou 42.000 Contos/mês x 14 vezes ano.
Zé Invejoso