“Em alguns países, a entrega de recibo da venda é um gesto cujo automatismo decorre de uma cultura instalada. O hábito é induzido, certamente, pela ameaça consistente de sanções a sério. Mas pode ser facilitado, ou até mesmo decisivamente determinado, pela expectativa de vantagens por parte dos consumidores de bens e serviços. Há aqui um largo e até divertido espaço para a invenção. Nuns casos, as “facturas” podem ser convertidas em fornecimento de géneros a instituições de solidariedade social. Noutros, uma certa percentagem (mínima, claro) do montante dos comprovativos coleccionados é dedutível na matéria colectável em imposto sobre o rendimento. Noutros, ainda, os valores documentados são transformáveis em bilhetes para o sorteio de automóveis, casas e outros bens.”
O ministério não disse que agora era obrigatório haver facturas ? Os dos restaurantes fizeram barulho e nunca mais se ouviu falar disso. Já entrou em funcionamento a medida ?
ResponderEliminarJá entrou em vigor...
ResponderEliminarE o "Miguel Abrantes", também passa factura...?