Lemos as 103 páginas do Boletim Económico - Primavera 2006 e há que reconhecer que o Banco de Portugal sabe do que fala quando nos informa de que “[a]s medidas de consolidação orçamental adoptadas desde 2002 não conseguiram inverter a trajectória de rápido crescimento da despesa (…)” [p. 24].
É que o banco central tem uma comissão de vencimentos, que está incumbida de rever em baixa — segundo as expectativas dos analistas mais optimistas — as remunerações dos membros do seu conselho de administração. Tal comissão é presidida por Miguel Beleza, que só lá mais para o Verão pensa entregar “o trabalho ao Governo”, antes de partir para férias.
Aparententemente, o Banco de Portugal desconhece a existência da Resolução do Conselho de Ministros n.º 155/2005, de 6 de Outubro, que estabelece, no ponto 14, que, “(…) no prazo de 30 dias a contar da data da entrada em vigor da presente resolução, os órgãos de direcção, as comissões de vencimentos e os órgãos ou grupos de trabalho similares existentes no âmbito das entidades sujeitas à presente resolução devem informar o Governo, através do Ministro de Estado e das Finanças, das medidas a adoptar com vista ao efectivo cumprimento das disposições da presente resolução.”
Inverter a trajectória de rápido crescimento da despesa é, na verdade, uma tarefa ciclópica.
[Se o leitor quiser refrescar a memória, faça o favor de dar um pulinho até aqui.]
Isto não é um país.
ResponderEliminarNem uma pastagem
nem uma miragem...
É uma m......
Oh Pátria dos meus avós!
Oh Pátria não possuirás os meus ossos...
Neste caso, tal como na justiça, o governo teve entradas de leão e saídas de sendeiro.
ResponderEliminarEntretanto, as pensões de valor superior a 138 contos, passaram, agora, a ter uma tributação agravada o que demonstra que a prioridade do governo é a tosquia da carneirada. Para estes nem houve comissão que lhes valesse. E a igualdade volta a celebrar-se, com toda a pompa, daqui a dois dias.
ResponderEliminarHá 2 anos ninguem falava nisto, há mais de 20 anos ja eu barafustava contra aquilo que são os previlegios de uma casta de fazedores de opinião e de mamões de quem trabalha por conta de outrem, so não lhes chamo chulos, porque esta legalizado e lei é lei.
ResponderEliminarMas so agora e que estão a por as cartas em cima da mesa e assim o ZÉ Aparvalhado vai dando conta de quatno anda a ser enganado pelos lobies e pelos portectores da classe trabalhadora.
O Governo, este, deu alguma realidade ao que o País chegou.
Os anteriores chamavam ao alimentar desta classe, portugueses de 1ª, a economia auto sustentada, toparam, economia auto sustentada, á custa do Ze aparvalhado, entenda-se.
Pois bem, o Governo tem toda a legitimidade para por cobro a mais uma uma aberração que é os previlegios destes mantecaptos, com canudo, porque tambem os há.
Um BP com a mesma estrutura da há 20 anos? porque e porque carga de agua?, é a economia auto sustentada a todo o vapor.
Ha que colocar as pedras no devido lugar
Ó anonimo da 12,32, pois é pá, quando os vires a fazerem greves e manifestações para aumentar os ordenados, as benesses as reformas a 100% aos 55 anos, não te esqueças, rapaz, quem paga esta merda, são os tais carneiros, como o meu Avô dizia, ando a trabalhar para os "meus filhos e netos".
ResponderEliminarObrigado Avô, mas alguem anda a comer aquilo que tu deixastes.
é sempre a mesma "máxima constâncio": "contenção, sim, mas para os Outros!"
ResponderEliminarQue tal esta do DCIAP, na sequência da operação Furacão, ter enviado para o BP certidões relativas a alegadas irregularidades de 4 bancos e 2 sociedades financeiras e que "terão escapado às acções de fiscalização do banco central, que deverá agora apurar responsabilidades e aplicar coimas às instituições"(PUBLICO de hoje)? Quando me recordo do destino que teve uma queixa contra um banco comercial e que é português e que eu próprio apresentei, devidamente documentada e sem margem para dúvidas ( cerca de quatrocentos mil contos de roubalheira, só!) e que, após mais de um ano, foi "arquivada por falta de provas", tout court, sem mais, só me dá vontade de rir, rir, rir, rir, rir, rir, rir, rir, rir.......
ResponderEliminarDesculpem mas ainda não consegui parar de rir, rir, rir,.....
ResponderEliminar..."terão escapado às acções de fiscalização do BP..." ah, ah, ah
ResponderEliminar"...aplicar coimas às instituições". o BP ? cof, cof,cof, que até me vêem as lágrimas aos olhos...
ResponderEliminarCoitado do senhor!
ResponderEliminarFez favores a tantos
Talvez a todos!
Exercícios de ficção sobre orçamentos levados às centésimas... vejam lá!
Esbanjou a sua credibilidade
Por isso outros se movimentam para lhe ocupar o lugar
Ja aqui escrevi, ja publicamente gritei alto e bom som, o BP não tem razão de existir da maneira com esta estruturado.
ResponderEliminarNão coordena a massa monetaria, ja não fabrica as notinhas de 500, não manda nada em materia financeira, enfim não toca nada.
Então, porque manter uma estrutura de 1100 roça cus, com direito a carro, gasolina, almoços e jantares, passeatas, reformas douradas. oculos para os piriquitos e para os caniches, etç e tal.
Porra, com tanta gente a viver na miseria social extrema.
Vão cavar, façam-se á vida.
A não ser que passem a vida a contar as toneladas de ouro? não merece a pena, qualquer dia, uns Romenos vão lá com uma escavadora e quando derem por isso, foram-se de um dia para o outro.
Isto é uma mama, que nem as vacas holandesas aguentam tanta chupadela.
Desculpem la, temos uma elite da merda e o povo não é melhor.
Como é possível, ao fim de 15 anos a alimentar aquele coito de parasitas, ate me faz aflição.
Somos uma cambada de cegos
então a operação furacão vai dar em arquivamento?
ResponderEliminar(...)"porque manter uma estrutura de 1100 roça cus"(...)
ResponderEliminarO número é esse?
Pouuurra!...
Mas os exercícios de ficção levados às centésimas deram o seu resultado, que foi a renovação do mandato antes da eleição do novo PR, como se lembram. Agora, numa tentativa de não se descredibilizar de todo, alinhou com a más notícias da OCDE e irritou os patrôes, porque lhes perturbou a sua máquina de propaganda...
ResponderEliminarFalar de Sócrates, aqui...?
ResponderEliminarNá...