“Devido à sua dimensão geográfica, as sucessivas administrações têm tido dificuldade em controlar fenómenos de corrupção e de cambão entre empreiteiros. Em muitas obras acumulam-se os trabalhos a mais, há projectos que são pagos antes de serem executados e é visível – porque à vista de todos – a promiscuidade entre técnicos da Refer e empreiteiros. No Norte do país, violando qualquer código ético de conduta, fiscais da Refer vão nos Mercedes dos empresários fiscalizar as respectivas obras, acabando todos em festivos almoços nos restaurantes da região do Douro. Um processo por roubo de carris na linha do Tua, por parte de um empreiteiro, arrasta-se no tribunal de Macedo de Cavaleiros. E numas obras ocorridas no Km 85 na linha do Douro após uma derrocada, uma empresa apresentou facturas em que, feitas as contas, cada máquina trabalhava mais de 24 horas por dia.”
Depois de uma série de 9 (nove !) esforçados, atabalhoados e ineficazes posts tentando disfarçar a esmagadora vitória obtida pela ANF sobre o Governo (ANF 1 – Governo 0) e por João Cordeiro (que se comportou como um verdadeiro leão) sobre José Sócrates (Cordeiro 1 – Sócrates 0), eis que regressamos aos fait-divers inconsequentes.
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