“Em relação à preferência, é óbvio que estava enganado, a preferência é só para as farmácias hospitalares, que também contam para o cálculo da capitação, e que vão ser 1/3 ou 1/4 das novas aberturas e que são, evidentemente, as mais desejadas.”
Aparentemente, jcd emendou um lapso, cometendo outro. Não creio que as farmácias a criar no interior dos hospitais públicos contem para o cálculo da capitação. Nem sequer teria lógica: se na zona de um dado hospital o número de farmácias permitidas estivesse preenchido, não se criava a farmácia no hospital?
Por hoje é tudo.
Por hoje é tudo.
"Por hoje é tudo."
ResponderEliminarE foi bastante (viva o 28 de Maio socrático...?!?).
Como parece que abundam por aqui especialistas na matéria, alguém me saberá explicar porque sendo o regime de instalação e propriedade de laboratórios de análises clínicos completamente livre, não abrem em Portugal novos Laboratórios há mais de 10 anos e os preços de trespasse rondam o dobro da facturação?
ResponderEliminarA informação (verbal) que me deram é de que as farmácias hospitalares passam a contar para o cálculo da capitação. Onde houver hospitais, abrem as farmácias hospitalares mas as próximas já terão em conta mais uma farmácia na cidade.
ResponderEliminarO CC presta um serviço tão ou mais empenhado do que aquele que poderia ser desempenhado por uma agência de comunicação contratada e paga pelo Ministério da Saúde.
ResponderEliminarTanta justificação para uma medida tão boa, parece um pouco estranho...
ResponderEliminarDeus queira que o seu patrão fique satisfeito com a sua prestação, caro "Miguel"...
Blogue “Causa Nossa”, de Vital Moreira
ResponderEliminarhttp://causa-nossa.blogspot.com/
Vejamos o que diz Vital Moreira, sobre este assunto:
“Farmácias (3)
A reforma do regime da farmácia foi formalizada num inesperado acordo formal entre o Governo e a ANF. O aval dado pela associação empresarial das farmácias à reforma pode parecer surpreendente, visto que algumas das medidas anunciadas sempre contaram com a sua oposição. Porém, analisado o acordo em todos os seus aspectos, a posição da ANF faz todo o sentido.
Na verdade, a ANF só deixou sacrificar os anéis de nobreza (nomeadamente o exclusivo da propriedade farmacêutica) para preservar o essencial, ou seja, a continuação do racionamento do número de farmácias e, portanto, os confortáveis proveitos que as situações de restrição à liberdade de estabelecimento e à concorrência asseguram.
Além disso, a ANF ainda conseguiu para os donos das farmácias alguns bónus não despiciendos: a concessão das novas farmácias dos hospitais, um considerável alargamento da área de negócios das farmácias, a possiblidade de acumular quatro farmácias (hoje cada farmacêutico só pode ter uma), etc.
Se pensarmos que a reforma poderia (e deveria) ter sido bem mais profunda, sem nenhuma concessão em troca, é evidente que a ANF não somente limitou os danos como conseguiu valiosas contrapartidas. É caso para dizer: parabéns Dr. João Cordeiro! “
[Publicado por vital moreira] 28.5.06
ANF, 1 – GOVERNO, 0.
ResponderEliminarCordeiro, 1 – Sócrates, 0.
O ZéAparvalhado ja tinha aqui escrito, que o Cordeiro sai com a cara que lhe deram com um acordo debaixo do braço, como se nada se passa-se e sai aos pulinhos de contentamento.
ResponderEliminarO Governo Politico, defensor dos direitos dos cidadãos dizer que vai abrir farmacias nos hospitais, o que me estranha é não haver, como se isso, estivesse a golear o Cordeiro.
Golear e dar o direito, aos cidadãos de alternativa, é abrir farmacias ás instituições de caracter social, uma ou mais por Freguesia..
E mesmo assim, ANF não ficava a perder e manteria o seu negocio.
Quanto ao Laboratorio Militar podia dar um contributo com a fabricação de produtos para os quais tem conhecimento e são muitos.
Os lucros, seriam empregues, de forma empenhada, fazer a sua propria investigação com a nossa massa de especialistas que felizmente ainda produzimos.
Não sei o porquê, alguem me sabe dizer?, desta inoperancia ao longo destes ultimos 30 anos.
Lambram-se da Refinaria de Sines, quantas comissões liquidarias? e hoje não é um sector importante para o País?
Fazemos figura de ricos mas é de ricos patinhos
Francamente, é só show, pois gostaria de saber o que contribui para o desenvolvimento económico do país, existir uma farmácia de 350 metros ou de 400 metros de diatância entre elas. São medidas que nada contribuem para a diminuição do desemprego, ou para o aumento de investimento estrangeiro, pelo contário, só o afasta, já que a constante alteração legislativa, vira rosa, vira laranja, só contribui para a instabilidade e afastamento de investimento estrangeiro e nacional. Excepto para Saleiros, já que com a crise das gasolinas interessa mudar de ramo, ou para Belmiros, vender medicamentos no hipermercado dá cá um jeito. Onde etsá o controle, a deontlogia e a responsabilidade na venda de medicamentos, quando basta apenas o nome de um farmaceutico á frente de uma farmácia, podendo qualquer pessoa menos idónea ser proprietária da mesma e até mesmo áilavar dinheiro.
ResponderEliminarAo Abrir famacias nos hospitais o que é? é dar o negocio ao "filho" do Cordeiro,salvo seja, porque é concurso público ou é exploração propria.
ResponderEliminarAs enfermeiras nos USA, ja depois de reformadas, são elas e eles, que ainda prestam o serviço publico na farmacia do hospital, claro a troco de uma compensação, isto num País rico.
E por cá?
Atribuir por exemplo 100 farmacias ás corporações de Bombeiros, sendo a sua associação a distribuí-las, contribuindo assim para a sua independencia dos subsidios do estado
Alguem pode contestar a ideia?
As Misericordias, as Mutuas etç etç.
Porque não
Acho que sim... desde que as regras de comercialização sejam as mesmas. E que paguem os mesmos impostos. Isso é sim seria concorrência leal e em pé de igualdade.
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