domingo, maio 14, 2006

LER OS OUTROS – “sentir na pele por causa das coisas que vou escrevendo”

Coutinho Ribeiro escreve no Incursões — um blogue no qual colaboram magistrados — sobre a escolha do novo Procurador Distrital do Porto. O post intitula-se Coerências e reza o seguinte:

    “Têm-me contado coisas interessantes sobre a escolha do novo Procurador Distrital do Porto. Não me apetece escrever sobre isso. E não é porque ando - como ando - a sentir na pele por causa das coisas que vou escrevendo e por causa das coisas que defendo. É uma questão de coerência: se não estou preocupado com o que se passa na minha Ordem, por que hei-de preocupar-me com o que se passa na desordem dos outros? No dia em que mudar de ideias, aviso.”

11 comentários :

  1. E disse mais isto:

    "Ah. Não é a esquerda ou a direita que me preocupam. O que me preocupa é perceber que há pessoas "indigitadas" para alguns cargos que não deviam, nem podiam. E o que me preocupa, é que já combati de mais. E tramo-me por isso. Nunca serei igual a eles. Mas tenho o direito de ficar neste pousio. Perplexo. Angustiado. Mas sem dar passos atrás. É apenas ficar a olhar."

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  2. Belo texto (na íntegra)!

    É hoje! É hoje!

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  3. É hoje que aparece o Afonso Mesquita pela primeira vez...

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  4. Também não exageremos...

    É hoje que o Miguel vai discutir a política de "contratações" do Ministério da Justiça.

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  5. Imagine-se, que o governo por razões conjunturais, se vê forçado a aumentar o preço do fornacimento da electricidade. Entretanto um cidadão, envia para o tribunal, uma proteção cautelar ao aumento, alegando que não lhe dão alternativa á electricidade e vai daí, o tribunal congela o aumento.

    Afinal quem governa? Saõ os Juizes ou o governo eleito?

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  6. "Afinal quem governa? Saõ os Juizes ou o governo eleito?"

    É o governo (há também o Parlamento, que tem um papelzito...) dentro do respeito das leis do estado.

    "Imagine-se, que o governo por razões conjunturais, se vê forçado a aumentar o preço do (sic) fornacimento da electricidade." E fazia muito bem - mas se houvesse uma Lei a regulamentar o preço, tinha de a seguir ou, primeiro, alterar essa mesma Lei. Repare-se no caso do Imptosto dos Combustíveis derivados do Petróleo, que ainda no princípio alteraram o imposto, para mudar o seu preço...

    Os Juízes têm, apenas, como instrumento de trabalho, as leis que a classe política faz...

    PS. Cumprimentos à Dutra - tem um belo site do Min. do Costa (acho interessante que referenciem eventos de entidades externas 40 dias antes, com a devida relevância).

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  7. Pergunto eu ao comentador anterior:

    Os juízes têm também o cérebro como instrumento de trabalho, não é verdade?

    Será que nem sempre é utilizado?

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  8. Caro anónimo:
    Embora não sendo Juiz nem tendo nenhuma formação em Direito, penso poder responder a essa questão.

    Todos temos como instrumento de trabalho o cérebro (uns mais do que outros). No caso dos Juízes o seu cérebro, o conhecimento das Leis e o sentido de justiça são fundamentais. Eu, por exemplo, nunca me meteria a julgar os os outros, pois, dada a minha profissão, sei quão difícil é julgar ou avaliar.

    Se o cérebro é ou não utilizado, nos casos dos Juízes, é uma questão estúpida... Usa-se, para fazer qualquer coisa, sempre o cérebro, umas vezes mal outras vezes melhor... Mas não se pode pôr a questão para o grupo inteiro (que, sim, globalmente usa bem o cérebro).

    Aliás o dono deste Blog usa o cérebro para disfarçar as "borradas" do patrão e iniciar cruzadas comntra grupos e começar os respectivos Autos de Fé...

    É pena que não use as células cinzentas também na apreciação do Governo, como é o caso das últimas nomeações do Min. da Justiça e das quais nem um "ai jesus" ouvimos ao Miguel...

    PS. Cumprimentos ao Mesquita...

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  9. Pensamentos do Costa das Patacas:

    Santa Maria Madalena padroeira de todas as putas da galáxia!

    Já lá vão três dias e, de cinco em cinco minutos, ainda levo a mão à braguilha para confirmar que a pila está mesmo lá!!!

    A Patrícia mete a boca no pau e daí em diante é melhor que ele esteja mesmo bem agarrado ao corpo: só sou capaz de falar em broche-turbo, mamada-martelo pilão, aspirador-humano, buraco negro-oral!!!!

    Puta que pariu!!!!!!! No fim do "tratamento", o marsápio fica literalmente transformado numa esfregona velha... Ainda estou a fazer-lhe os últimos enxertos de pele e a costurar os buracos...

    Esta gaja (ainda por cima é simpática e faladora...) é capaz de fazer um velho de 120 anos vir-se... ou de o matar de vez!

    Ah... e contorce-se como uma serpente com uma boa chupadela na xaninha...

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  10. Ó Miguel, apaga lá porcaria anterior...

    Não serve de nada - as pessoas de be,m não esquecem a trapalhada das "nomeações" do Costa da Justiça...

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