A ministra da Educação quer que os professores que sabem que vão faltar às aulas (devido a reuniões, consultas médicas, etc.) preparem antecipadamente um plano das aulas para que possam ser substituídos por colegas, de forma a facilitar a vida das escolas e tornar úteis todos os tempos lectivos. A Fenprof já está aos saltos. Seria imaginável que as urgências de um hospital não tivessem um plano de substituição dos médicos faltosos?
-O Glaciar começa a mover-se.
ResponderEliminar- É uma nova era que se avizinha.
- Naturalmente as múmias são feitas para perdurarem, aliás, um dia vão servir para documentar o que foi o passado.
-O Glaciar começa a mover-se.
ResponderEliminar- É uma nova era que se avizinha.
- Naturalmente as múmias são feitas para perdurarem, aliás, um dia vão servir para documentar o que foi o passado.
Se as faltas forem imprevisíveis, gostava de saber como é que a inefável ministra vislumbra que se deixe uma aula preparada.
ResponderEliminarÉ, digamos, prever o imprevisível...
Por isso que, com estas ideias geniais esta merda não vai a lado nenhum...
A ministra falou das faltas previsíveis.
ResponderEliminarAte me doi o coração so de pensar no que se gasta com este professorados de meia tijela.
ResponderEliminarMas é bem feita.
So que é uma porra quem pagamos somos nos.
200 mil professores para 800 mil alunos que a meio do ano so são 300 mil.
Façam o racio e vejam.
MAs é bem feita.
Mas porra, quem paga somos nós.
Prof de matematica, de fisica ou quimica não há, ams de historia aos quadradinhos são aos milhares.
Mas e bem feita.
Porra, quem paga somos nos.
E reformanm-se estas alminhas a 100%, enquanto que, quem verga a mola, recebe 80% da media dos ultimos 10 dos 15 melhores anos, a que eu chamo uma vigarice de todo o tamanho.
estou a cometer alguma inconfidencia ou alguma inverdade.
Aos anos que andam a papar da manjedoura
a fenprof devia era "estar aos saltos" para cumprir esta excelente medida, que devia aliás ter força de Lei e não de simples "recomendação" (como parece ser).
ResponderEliminarou será q preferem faltar à doida, como fazem hoje, desprezando aqueles que deviam ser o seu principal motivo de vida?
sempre os malditos interesses corporativos que se erguem contra o bem comum...
Trancrevo um comentário e fica à consideração:
ResponderEliminar"Governação e Marketing Político
Governação e maketing político
Ás vezes interrogo-me sobre os verdadeiras objectivos de algumas medidas que tão estranhamente o poder político toma.
Esta é uma delas.
Nem discordo da medida. Acho-a estranha.
Para mim, significa incapacidade de tomar as medidas que devia tomar, porque só o Ministério pode tomar e são urgentes e são necessárias. Para disfarçar, mete-se em assuntos e toma medidas que não é normal ser tomadas ao mais alto nível.
Subliminarmente o que passa:
- Ataque subliminar aos professores – é óbvio.
- Sensação de que se está a governar.
Só para se ver o estranho da medida:
O que se diria se sua Excelência , o Ministro da Defesa, viesse dizer com foros de alta medida, com honras de televisão, forun’s, jornais, discussão pública etc. etc. o que é que o instrutor de uma qualquer recruta devia fazer no dia anterior àquele em em que tem que faltar?
Dá para perceber? Dá?"
Ó anonimo das 6:58, pretyende fazer dos outros tótos.
ResponderEliminarEstou-me burrifando para o governo.
Que o ensino em Portugal é uma chulice, não resta duvidas
Eu fiz o ensino numa escola camararia no tempo do Botas e sempre que o prof (Medeiros ou o Lamy, tinham necessidade de faltar avisavam. Quando era por doença o que era rarissimo, obvio, passavamos para a classe da manhã ou da tarde.
Não havia a mama de estarem sempre doentes por dar cá aquela palha, como agora.
vem falar de propaganda? propaganda faço eu, esta gente não presta para nada, quer é o dinheiro mais nada
Oh anónimo das 11:09:24,
ResponderEliminarFaz propaganda?
Não me interessa. Muito obrigado e bom proveito.
Já agora, para quem? e é pago?
Chulice?
Tendo em conta o que diz e a imagem que dá de si, estamos conversados.
...
Já agora, sou professor.
Durante sete anos, não dei uma única falta, a qualquer título. Tive dois filhos e prescindi dos dias que a lei me permitia gozar. Qualquer consulta ou tratamento marcava sempre para horas e dias em que não tivesse de faltar.
...
Como é que imagina que olho para aquilo que diz?
Seja ao menos bom propagandista conforme diz que é. E já agora tenha juízo!
Já agora, sou professor.
ResponderEliminarDurante sete anos, não dei uma única falta, a qualquer título. Tive dois filhos e prescindi dos dias que a lei me permitia gozar. Qualquer consulta ou tratamento marcava sempre para horas e dias em que não tivesse de faltar.
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É para isso que lhe pagamos e bem.
Mas não tenho é obrigação de lhe aturar a insolência e má educação...
ResponderEliminarO seu professor ensinou-lhe, concerteza, a ser educado e falar do que sabe.
Procedendo como procede, é a si que se desvaloriza. Ora pense nisso... É de si que dá má imagem.
Quanto "ao pagar bem", informe-se.Quem me dera a mim ganhar (e ter as regalias) como ganham familiares meus que trabalham em empresas deste país...
Informe-se e seja, ao menos, um propagandista competente...
Já pensou nas inúmeras empresas privadas que vivem exclusivamente dos dinheiros públicos? Então, vivem dos impostos!
Olhe que eu trabalho e também pago impostos de tudo o que recebo. Aí não há fuga!
Quem sabe (ironia do destino) se não sou eu que também lhe pago o ordenado a si...
Professores???
ResponderEliminarUma cambada de incompetentes....
Depois de leccionarem o 1º ano, fica preparada para sempre a matéria...
Têm tempo livre como mais niguém tem...
Usam e abusam da prepotência perante os garotos...
Nas horas vagas, os que gostam de trabalhar e que leccionam disciplinas de jeito, dão explicações que, como é bom de ver, não declaram ao fisco...
E depois de tudo isto, estão sempre a chorar...
Atéque enfim que apareceu um governante com eles no sítio como o nosso 1º Ministro e a nossa ministra da educação.
Concordo com o comentador anterior. A minha irmã anda no 10º ano e tinha dificuldades na disciplina de Português, uma vez que nunca lhe ensinaram a analisar um texto decentemente. Quando, após uma negativa, se dirigiu à professora e lhe pediu ajuda, declarou-lhe que se não aprendeu antes não era ela que lhe ia ensinar, pois não era paga para isso mas para dar unicamente o programa. Todavia, se quisesse umas explicações pagas a €15/h fora das horas lectivas...é deitá-los abaixo!
ResponderEliminarO Miguel e os seus heterónimos (gosto daquele do tempo da "velha senhora", que dá uns erritos...).
ResponderEliminar"200 mil professores para 800 mil alunos que a meio do ano só são 300 mil."
Já aqui foram colocados mais de vinte vezes os números certos - será que o Miguel e sus muchachos não aprendem? Se os números forem diferente e o rácio duplicar pode pensar-se que há aqui algum burro (ou vários, como o dogma católico da santíssima trindade) que se recusa a aprender e que gostas das "orelhas" que o professor primário lhe enfiava...
Já agora, todas as Escolas que conheça, desde o 1º Período que estão a fazer aquilo que a Ministra "sugere" - o professor que sabe que vai ter de faltar deixa trabalho para a aula de substituição... Mas a Ministra sabe muito - é pena é que perceba pouco do Ministério que lhe calhou. Como é possível que:
1. Tenha dado ordens contraditórias sobre horários, complementadas, por quatro vezes, por "interpretações" do secretário de estado e pelas DRE, que levaram a que, em algumas Escolas, os professores tenham tido 5 HORÁRIOS diferentes desde 1 de Setembro a 15 de Abril?
2. Tenha "prometido" computadores portáteis para trabalho dos professores na Escola (em acordo com Sindicatos, para furarem greve) e depois fazer um concurso para os mesmos?
3. Tenha prometido dinheiro para actividades de complemento e esse dinheiro seja invisível, saindo do bolso dos professores?
4. Esteja a fechar Escolas que levam alunos de seis anos a ter de sair de casa às 06.00 horas?
A ministra é como este blog - vazia, dogmática, surda-muda, parcial e incompetente...
Muito bem!
ResponderEliminarOs Srs. Profs. a chamarem burros aos comentadores que não estão a favor deles...
Então e o que chamariam a uma professora do 8º ano que diz que os naturias da Tunísia são Tunisianos e os naturais da Bélgica são Bélgicos??????
Isto, meus caros Profs. demonstra a incompetência da classe docente em Portugal.
A causa desta incompetência é, na verdade, política: É que com a abolição das Escolas Técnicas e Comerciais; a ideia de que toda a gente tem que ter filhos doutores com um canudo na mão, faz com que esses doutores quando acabam o curso vão dar aulas, sejam ou não competentes para o efeito.
Há muito professor que seira um excelente electricista e muita professora que seria uma boa mulher a dias...
Era de prever.
ResponderEliminarAvizinham-se medidas no sector da Educação e os papagaios pagos à peça aparecem a enlamear tudo o que mexe.
Foi assim,
está a ser a assim.
Será asim?
Nem desmascarados mudam a técnica.
Há gente pouco...
"Então e o que chamariam a uma professora do 8º ano que diz que os naturias da Tunísia são Tunisianos e os naturais da Bélgica são Bélgicos??????"
ResponderEliminarEssa professora é burra... diz um professor (o do comentário anterior a este). Mas tentem confundir a árvore com a floresta e digam, falando mal de um professor que não o devia ser, de TODOS os professores...
Já agora, tente contestar o que eu disse.
Oh Miguel, então e o Lince...?
Caro "Miguel":
ResponderEliminarQueria saber quanto ganha por atacar os professores. Se for tanto quanto eu ganho como professor não vale a pena.
Então e os Juizes - o patrão mandou-o diversificar...?
O anonimo das Dom Mai 07, 10:56:19 AM
ResponderEliminarDiz babojices, mas diz mais,gostaria de me dar aulas, como tenho mais anos de matematica que a senhora tera de portugues, gostaria de saber se sabe o que é uma derivada de 2º grau.
depois diz que tem familiares em empresas, Publicas? é que se for em privadas, hoje estão, amanhã não se sabe, é so ler o codigo de trabalho, se o souber fazer.
Depois diz que paga impostos, pois paga, mas é com o pelo do cão, isto um trabalhador por conta de outrem, espero que saiba o que é,gera 35,5% de imposto directo, para alimentar a função publica, digo eu. Já nem falo nas reformas a 100% para uns e 80% aos 65 anos, para outros,
O resto é chineses
"Diz babojices, mas diz mais,gostaria de me dar aulas, como tenho mais anos de matematica que a senhora tera de portugues, gostaria de saber se sabe o que é uma derivada de 2º grau."
ResponderEliminarE também falas português? Se traduzirem (força Miguel) eu respondo-te...
Já agora alguém que diga se minto (até por omissão, como este blog faz recorrentemente) nos comentários de Dom Mai 07, 06:23:07 PM
Andou por aí um camião com equipamento informático, pelos caminhos de Portugal, a estimular o gosto pela matemática dos nossos " piquenos "...
ResponderEliminarSó que, com os professores de matemática que existem nas nossa escolas, incompetentes, claro está, depois do rali daquele camião fizeram uma pergunta simples à miudagem:
- O que queriam ser quando fossem grandes?
Resposta unânime: CAMIONISTAS!...
Abençoado dinheiro público o que foi gasto...
Então Miguel, já percebeste que o "ovo de Colombo" da Ministra - "os professores que sabem que vão faltar às aulas (...) preparem antecipadamente um plano das aulas para que possam ser substituídos por colegas" - é prática comum em todas as Escolas nas aulas de substituição...
ResponderEliminarOu como a ministra, precisas que te façam um esquema, em maiúsculas garrafais, para perceberes tudo...?
É pena que "artistas", como um que se diz chamar "Miguel Abrantes" - cumprimentos as Mesquita e ao lince... - e uma ministra que se diz da Educação falem de coisas que não sabem ou não querem saber...
"Questionado sobre a reacção da Federação Nacional dos Professores, que afirmou ontem que já funcionava nas escolas a medida do Ministério da Educação que impõe que os docentes planifiquem antecipadamente as aulas a que sabem que irão faltar, Valter Lemos afirmou que, "se assim fosse, os alunos teriam sempre aulas"."
ResponderEliminarin http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1256287
Palavras para que: "Miguel Abrantes", tio Valter ou Menistra da Inducassão (Ros Power...) a falarem daquilo que (quase) sabem...
"Seria imaginável que as urgências de um hospital não tivessem um plano de substituição dos médicos faltosos? "
ResponderEliminarJá têm - quando falta o ortopedista vai o oftalmologista e quando falha o cardiologista vai o pediatra (era assim se a Ministra da Inducação mandasse também nos madraços e imcompetentes dos médicos - morra quem se negue...).
Oh "Miguel" - conta mais anedotas dos rosinhas...
"Diz babojices, mas diz mais,gostaria de me dar aulas, como tenho mais anos de matematica que a senhora tera de portugues, gostaria de saber se sabe o que é uma derivada de 2º grau.
ResponderEliminardepois diz que tem familiares em empresas, Publicas? é que se for em privadas, hoje estão, amanhã não se sabe, é so ler o codigo de trabalho, se o souber fazer.
Depois diz que paga impostos, pois paga, mas é com o pelo do cão, isto um trabalhador por conta de outrem, espero que saiba o que é,gera 35,5% de imposto directo, para alimentar a função publica, digo eu. Já nem falo nas reformas a 100% para uns e 80% aos 65 anos, para outros,
O resto é chineses"
Gostaria de agradecer ao anónimo de Dom Mai 07, 07:52:19 PM pelo post com que nos agraciou, perfeitamente ilustrativo do estado da Educação em Portugal. Acredito que saiba o que é uma derivada de 2º grau; mas escrever ou exprimir-se não sabe certamente, pois o seu nível de expressão escrita encontra-se perfeitamente ao nível de um aluno do 7º ano e fraco! Imagino que seja professor: não quero porém imaginar a forma como explica a matéria aos alunos nas aulas!
Quando os heterónimos do miguel conversam a interpretação do texto torna-se complicada. Pelo que percebi o único professor a escrever aqui sou eu e publiquei os comentários de:
ResponderEliminarDom Mai 07, 06:23:07 PM
Dom Mai 07, 07:22:31 PM
Dom Mai 07, 07:25:11 PM
Dom Mai 07, 09:06:06 PM
Dom Mai 07, 10:26:06 PM
Dom Mai 07, 11:06:49 PM
Dom Mai 07, 11:29:29 PM
O resto são heterónimos do anónimo (como eu) que usa o nome de Miguel Abrantes e/ou Especialistas em Educação (como a Ministra).
E, já agora, comente ou negue o que escrevi.
ResponderEliminarSe o Patrão o mandou substituir o especialista em Educação, caro "Miguel", peça-lhe que deixe material escrito (como os professores fazem, muito ante de a ministra descobrir a pólvora...) mas não espere milagres.
Um Especialista em Direito, Fiscalidade, Juízes, Funcionalismo Público, Escarros, Anonimato, Comentários Anónimos, "Investigadores" e Urinóis terá sempre dificuldades em entender o modus operandi da Educação quando aplicado em concreto a uma Escola...
O anonimo ou anonima das Seg Mai 08, 09:11:54 AM , faz uma serie de divagações para concluir que escrevo mal mas imagina que seja professor. Vê-se bem o "primor" que faz dos professores deste País. Escrevo mal mas sou professor.
ResponderEliminarEm matéria de intelectuais somos o campeão do mundo.
Vamos ao que interessa.
Quem trabalha 8 meses por ano e recebe 14, perto 2500 euros, trabalha 22h por semana, ora fazendo as contas, digam-me lá se não ganha mais que um Juíz?
És burro mas isso não tem cura e ainda bem que não és professor (e mesmo isso tinha solução). Metes, como o “Miguel” - ou és mesmo o MA, transvestido de analfabeto...? - no mesmo saco muita gente diferente com graus de trabalho diversos (até parece que numa fábrica ou numa empresa todos trabalham o mesmo e merecem ganhar o mesmo…).
ResponderEliminar"Quem trabalha 8 meses por ano e recebe 14, perto 2500 euros, trabalha 22h por semana"
Eu trabalho 12 meses menos 25 dias de férias, sou obrigado a estar na Escola 29 horas semanais (num horário de 35 horas, como qualquer funcionário público) e as 6 horas que me restam do horário não chegam para estudar as matérias que vou leccionar, preparar actividades, fazer testes ou corrigi-los, para além de muitas outras coisas para as quais sou convocado (tive de trabalhar cerca de 48 horas seguidas há umas semanas, durante o fim-de-semana, porque para tal fui convocado).
Ganho 1250 Euros, depois de retirados os impostos e descontos para a CGA aos quais não posso, como muitos anónimos comentadores, fugir.
Se não percebes eu faço-te um desenho mais simples ou esquema com letras grandes e vou repetindo o que não entenderes...
Ainda bem que aceitas o que disse anteriormente e não o comentas – quem cala consente…
Dá para repetir?
ResponderEliminarAchei tão giro e acertado
"Governação e maketing político
Ás vezes interrogo-me sobre os verdadeiras objectivos de algumas medidas que tão estranhamente o poder político toma.
Esta é uma delas.
Nem discordo da medida. Acho-a estranha.
Para mim, significa incapacidade de tomar as medidas que devia tomar, porque só o Ministério pode tomar e são urgentes e são necessárias. Para disfarçar, mete-se em assuntos e toma medidas que não é normal ser tomadas ao mais alto nível.
Subliminarmente o que passa:
- Ataque subliminar aos professores – é óbvio.
- Sensação de que se está a governar.
Só para se ver o estranho da medida:
O que se diria se sua Excelência , o Ministro da Defesa, viesse dizer com foros de alta medida, com honras de televisão, forun’s, jornais, discussão pública etc. etc. o que é que o instrutor de uma qualquer recruta devia fazer no dia anterior àquele em em que tem que faltar?
Dá para perceber? Dá?"
Tiro o chapéu!
"O problema reside em considerar os professores meros funcionários públicos e colocá-los na escola em situação de bombeiros prontos para ocorrer à sineta de alarme"
ResponderEliminarEduardo Prado Coelho, PÚBLICO, 09-05-2006
Para Miguel ver como anda este Ministério, aqui vai disto:
ResponderEliminar"Despacho do Ministério da Educação está a ser aplicado de diferentes formas
09.05.2006 - 18h29 Lusa
As direcções regionais de Educação estão a aplicar de forma diferente o despacho que obriga docentes dispensados de dar aulas e destacados por motivos de doença a regressar às suas escolas de origem, acusou hoje o Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC).
Em comunicado, o SPRC acusa o Ministério da Educação de "desorientação total" pelo facto de haver dualidade de critérios na aplicação do despacho do secretário de Estado da Educação, Valter Lemos, emitido a 4 de Abril.
O regresso imediato às escolas de origem foi determinado para todos os professores temporariamente incapacitados que estão a desempenhar funções não lectivas num estabelecimento de ensino para o qual foram autorizados a deslocar-se, de modo a ficarem mais perto da residência ou do local onde fazem tratamentos.
Perante este despacho, a Direcção Regional de Educação (DRE) de Lisboa aplicou as orientações, obrigando todos os docentes a regressar de imediato às escolas de origem, enquanto a DRE do Centro está a solicitar aos professores a entrega urgente de um comprovativo emitido por um serviço público de saúde a atestar que "necessitam inequivocamente ser deslocados para uma escola próxima do local de residência".
Outro entendimento teve a DRE do Alentejo, que abriu excepções ao despacho, e a do Algarve, que não notificou nenhum professor nestas condições para regressar à escola de origem.
"O despacho do secretário de Estado diz, basicamente, que a lei é para ser cumprida, mas nós considerámos que ela estava a ser cumprida e que, portanto, não havia razões para determinar o regresso às escolas de origem", disse Libório Correia, director regional de Educação do Algarve.
Segundo o responsável, todos os professores que se encontravam nestas condições no Algarve tinham "situações de doença comprovadamente reconhecidas por juntas médicas, que recomendaram que estivessem em escolas próximas da residência ou do local onde têm de fazer tratamentos".
Já no caso do Alentejo, a respectiva DRE determinou que não estão abrangidos pela determinação do secretário de Estado os docentes declarados incapacitados para a docência e os que sofrem doenças incapacitantes, assim como aqueles que se encontram a assegurar prolongamentos de horário ou planos de recuperação nas escolas onde estão deslocados e cujo regresso à origem provocasse "manifestos prejuízos para os alunos".
"Cada Direcção Regional de Educação interpreta de maneira diferente os despachos do secretário de Estado? É a desorientação completa. No Ministério da Educação não há rei nem roque, apenas um profundo desprezo pelos professores e educadores", afirma o SPRC.
Perante esta situação, o sindicato exige que sejam aplicados aos 56 professores da região Centro afectados pelo despacho os mesmos critérios que estão a ser adoptados no Alentejo, alegando que isso permitiria resolver o problema.
"Se isso não acontecer, os dirigentes sindicais e os professores afectados vão quinta-feira para a Direcção Regional de Educação do Centro de luto, em sinal de protesto, e a disposição é não sair de lá enquanto não houver uma resposta positiva para estes casos, que não pode ser diferente da que foi dada no Alentejo", indicou Mário Nogueira, do SPRC."
Fale mal dos professoresm mas seja honesto e informe-se primeiro. Não se fie no ME, que eles não entendem entre eles...
Cumprimentos ao Mesquita...
Com todo ódio que emerge de boa parte destes posts, se calhar não vale a pena tentar devolver um pouco de bom senso a esta questão.
ResponderEliminarEntão as questões de organização interna das escolas são despejadas na praça pública, em termos sistematicamente degradantes, em lugar de serem determinadas e aplicadas nos estabelecimentos de ensino? Quem ganha com esta estratégia desmoralizadora? Os alunos não são com certeza!
Claro que há professores medíocres, desleixados, indiferentes e a ninguém revoltam mais que aos profissionais competentes e empenhados.
Quanto à situação em apreço, com franqueza! Há décadas que a planificação das aulas é feita antes do ano lectivo começar e arquivada em dossier próprio acessível a qualquer professor. Quanto ao plano de aula, deixemo-nos de demagogia barata. Qualquer professor da mesma disciplina está em condições de desenvolver uma aula, sem um plano alheio.Um plano de aula não é uma receita, com ingredientes rigorosamente calculados.E mesmo que as linhas gerais de abordagem dos temas possam ser definidas pelo professor da turma, tendo em conta as suas características, a relação altera-se com um professor diferente. Só quem nunca ensinou numa escola básica/secundária,pode afirmar o contrário.
Quanto aos sindicatos, há muito que a agenda deles revela uma proliferação e promiscuidade ministerial e partidária insuportável que, contudo, os tem colocado ao abrigo do interesse da comunicação social.
E seria tão interessante uma, nem que fosse pequena, viagem neste mundo....
"Claro que há professores medíocres, desleixados, indiferentes e a ninguém revoltam mais que aos profissionais competentes e empenhados."
ResponderEliminarE, como professor, espero que o ministério promova uma efectiva avaliação do desempenho dos professores...
Mas, se calhar, temos de começar a avaliar primeiro a Ministra e os seus ajudantes, que cada dia que passa se enterram mais...