Processo de doping – “A Comissão Disciplinar da Liga tem sido irrepreensível”

Lemos no jornal A Bola de hoje:

'ERA conhecido o descontentamento do Benfica em relação à actuação do CNAD no processo de doping que envolve Nuno Assis (o jogador está suspenso desde o início de Fevereiro), mas as palavras do responsável do gabinete jurídico benfiquista, Andrade e Sousa, não podiam ser mais contundentes. "Na minha perspectiva, o CNAD fabricou e ocultou informação importante. Quando o dr. Luís Horta elabora um processo sem ter competência para o fazer, está a fabricar provas. Quando lhe são pedidos elementos e não entrega, está a ocultar informação. Tudo isto resulta em manipulação. Ele fabricou, ocultou e manipulou informação importante. " Andrade e Sousa tem uma posição muito clara sobre o tema: "O CNAD não teve a preocupação de apurar a verdade. A Comissão Disciplinar da Liga tem sido irrepreensível, apesar de uma ou outra decisão. Mas é um comportamento legítimo, o que não acontece com a CNAD, que não tem a preocupação de apurar a verdade. O CNAD não quer dizer o que se passou na reunião em que três elementos votaram a favor do levantamento da suspensão ao jogador. Deveríamos respeitar o desenrolar do processo, mas perante estas atitudes tão vergonhosas não podíamos calar os nossos sentimentos. Já nos calámos quatro meses", frisou.'

A Comissão Disciplinar da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, que “tem sido irrepreensível”, é presidida pelo Dr. Juiz Desembargador António Fernando Gomes da Silva, tendo como vogais o Dr. Juiz Frederico João Lopes Cebola, o Dr. Juiz Pedro Maria Cardoso Gonçalves Mourão e o Dr. Domingos Lopes.

Já havíamos falado de António Gomes da Silva, juiz desembargador do Tribunal da Relação de Guimarães, por estar sob investigação judicial no âmbito do processo Apito Dourado.