quinta-feira, setembro 07, 2006

Os grandes mistérios do Universo [33]

Se o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público se identifica tão fortemente com Souto Moura, por que não defende a sua recondução no cargo de procurador-geral da República? Sempre tinha mais seis anos para fechar o Envelope 9.

5 comentários :

  1. Já toda a gente se esqueceu o envelope 9 ... Perguntem ao Sampaio se se saiu bem na fotografia.

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  2. Souto Moura tem ar de bonzinho. Será que não consegue dar uma ordem? Ou será um grande sonso?

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  3. Vamos lá pôr os pontos nos iiiii.
    Em 1º lugar o Mº Pº é uma coisa que não existe:
    As instalações do palácio Duque de Palmela estão bulorentas como bulorentas estão as pessoas que por lá pululam: os Sousas Mendes ( Sousa da mãe e Mendes do pai ), etc.
    São Magistrados que em vez de tentarem dignificar a carreira que escolheram transformam-se nuns funcionários adminsitrativos, do mais burocrata que há e embrulham-se nuns joguinhos de poder ( ? ).
    Graças a Deus que, ao que parece, há lá, a tempo inteiro, um membro do Conselho que não fazendo parte do sistema, não alinha nos corporativismos e nas jogadazinhas de poderzinho...
    Aquilo não tem dignidade nenhuma e assiste-se a meia dúzia de gatos pingados, que estão alapdos àquele tachito, que não sabem fazer mais nada e que sempre é melhor estarem ali do que a despachar processos, coisa que, provavelmente, já nem saberão fazer...
    No meio daquilo tudo, salva-se o PGR que, sem dúvida, é um homem bom, sério e impoluto mas que é triturado pela máquina de parasitas que o rodeiam.
    Se quando ele tomou posse, tivesse dado uma vassourada naqueles trastes todos...Esse foi, quanto a mim, e sei do que estou a falar, o seu grande erro.
    Nos tribunais, o Mº Pº é tudo menos Magistratura.
    Estão reduzidos a meros funcionários administrativos, onde se premeia o sabugismo e o servilismo. E ai de quem se atreve discordar do chefe!...
    Outros há que, a toda a força querem ser equiparados a juízes o que, com o é óbvio, nunca o hão-de conseguir pq o poder judicial pertence aos juízes e não ao MPzeco.
    Depois, no MP apenas se exigem responsabilidades à arraia miuda. Por exemplo:
    Do DCIAP saem grandes notícias de grandes investigações, com páginas e páginas de jornais. E depois qual é o resultado final dessas investigações? Muitas delas, como foi agora o caso do Isaltino, se não tivesse sido a água benta posta pelo JIC, aquilo tinha sido uma desgraça. Será admissível que um magistrado do DCIAP desconheça o que diz o artº 272º do CPP?
    Mais anteriormente, o caso Moderna, Casa Pia, Apito Dourado, etc... A montanha pariu um rato!...
    E alguém no Mº Pº pede responsabilidades a quem quer que seja????
    Salva-se a investigação da Ponte de Entre-os-Rios que foi feita por uma pessoa competentíssima, o Dr. Pinto Hespanhol.
    TUDO ISTO É UMA VERGONHA PARA A JUSTIÇA PORTUGUESA.

    Mas não pensenm que é só do lado do MP.
    Hoje em dia, lê-se um Acórdão da Relação de Lisboa e, valha-nos Deus, aquilo até mete dó...
    Ao que chegamos!...

    Mais:
    E as vergonhas que existem na FUTEBOLÂNDIA NACIONAL onde magistrados das instâncias superioresm atraídos pelo estrelato, aceitam fazer parte dessas associações de malfeitores???

    HAJA VERGONHA E VALORES MORAIS QUE, INFELIZMENTE, É O QUE VAI FALTANDO...

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  4. O anónimo dos cinco i, sabe do que fala- e fala bem.

    Mas não deixa de ser uma converseta de café, ou tipo motorista de táxi.

    Ponham um taxista num cargo qualquer e verão a competência em estado puro!

    Desabafos- é o que é. E nada mais.

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  5. http://doportugalprofundo.blogspot.com/2005/02/os-cursos-de-scrates-actua
    lizado.html

    Esta é a transcrição sem os linkes
    Reencaminha e ... chora de vergonha deste país!!!!!!!!


    Terça-feira, Fevereiro 22, 2005
    Os cursos de Sócrates (actualizado)

    Um comentário que me foi deixado na caixa deste meu blogue com
    remissão
    para
    o Porta-Bandeira, expunha dúvidas sobre o curriculum académico de
    José
    Sócrates. Para esclarecer a dúvida levantada, fui investigar.
    Acompanhe-me o
    leitor no desvendar do segredo.

    José Sócrates tem um bacharelato em Engenharia Civil pelo ISEC
    (Instituto
    Superior de Engenharia de Coimbra), informação que não é disputada.
    Todavia,
    na sua biografiaoficial é dito que Sócrates é "Licenciado em
    Engenharia
    Civil". Portanto, de acordo com os seus próprios dados que também
    podem
    ser
    consultados aqui, o nosso primeiro ministro possui uma
    licenciatura em
    Engenharia Civil.

    A revista Visão publicou em 3 de Fevereiro um perfil de Sócrates, da
    autoria
    de Rosa Ruela, onde a questão não é deslindada. Já no perfil
    encomiástico
    que foi publicado no Diário de Notícias, por Filipe Santos Costa,
    é dito
    que
    "(Q)uando voltou à Covilhã, em 1981, Sócrates já tinha
    complementado o
    bacharelato com a licenciatura, em Lisboa". Mas a licenciatura que
    existia
    em Lisboa nessa altura (1979-81) era no Instituto Superior
    Técnico, onde
    Sócrates não consta como aluno. Por isso, em 1981 Sócrates não
    estaria
    licenciado por Lisboa.

    Onde foi que se licenciou? Teria sido no ISEL (Instituto Superior de
    Engenharia de Lisboa) do Instituto Politécnico de Lisboa? É que aí a
    Licenciatura Bi-Etápica em Engenharia Civil só começou em 1998/99...

    No ISEC onde fez o bacharelato? Mas a licenciatura bi-etápica em
    Engenharia
    Civil no ISEC também só começou em 1998/99.

    Também não frequentou a Faculdade de Ciências e Tecnologia da
    Universidade
    de Coimbra, nem o Instituto Superior Técnico, nem consta que tenha
    frequentado a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto.
    Portanto,
    não seria licenciado em 1981.

    Na Ordem dos Engenheiros também não está inscrito.

    O bacharelato em Engenharia Civil do ISEC tinha quatro anos (8
    semestres)
    -
    só passou a três anos na reestruturação de 1988 (Decreto-Lei
    nº389/88, de
    25
    de Outubro) empreendida por Roberto Carneiro.

    Onde fez Sócrates a dezena e meia de cadeiras (veja-se o plano do
    5.º ano
    da
    licenciatura no ISEL) que precisava com o bacharelato do ISEC
    para obter
    a
    licenciatura? Os Cursos de Estudos Superiores Especializados (4
    semestres)
    só começaram no ISEC em 1991 e no ISEL em 1988 (Direcção, Gestão e
    Execução
    de Obras - 4 semestres ) e 1990 (Transportes e Vias de
    Comunicação - 4
    semestres). Além disso, um CESE não é uma licenciatura. Por isso,
    esta
    hipótese não parece plausível. Não é. Não consta que Sócrates tenha
    frequentado a licenciatura bi-etápica do ISEL ou do ISEC.

    Mas Sócrates afirma ainda que "concluíu depois uma pós-graduação em
    Engenharia Sanitária pela Escola Nacional de Saúde Pública" (ENSP).
    Todavia,
    o curso de Engenharia Sanitária é leccionado desde 1975 na
    Universidade
    Nova
    de Lisboa, pertencendo, desde a criação das faculdades da Nova, à
    sua
    Faculdade de Ciências e Tecnologia, primeiro sob a forma de curso de
    especialização e a partir de 1983 como mestrado. Exige a licenciatura
    como
    condição de admissão . Nunca pertenceu à Escola Nacional de Saúde
    Pública
    (que em Abril de 1994 foi integrada na Universidade Nova de
    Lisboa ). Mas
    Sócrates não foi aluno desse curso de Engenharia Sanitária da
    Faculdade
    de
    Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (que foi
    criado em
    1975) - nem ele o diz, pois refere expressamente que a sua "
    pós-graduação"
    foi na ENSP. Então, que curso de Engenharia Sanitária fez?
    Chamar-se-ia
    mesmo " pós-graduação"? Ou seria um curso de curta duração na
    ENSP? E em
    que
    ano decorreu? Sócrates já seria licenciado quando frequentou essa
    "pós-graduação"?

    José Sócrates frequenta agora o Mestrado em Gestão de Empresas do
    ISCTE
    (Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa) , o
    qual exige
    o
    grau de licenciatura. Mais um motivo para concluir que é realmente
    licenciado. No entanto, o perfil biográfico no Correio da Manhã
    indica
    que
    ele terminou "recentemente um mestrado em Gestão de Empresas". Terá
    apresentado já a tese? Terá concluído toda a parte curricular?

    Depois da cansativa pesquisa, recebi uma informação de fonte
    credível:
    José
    Sócrates terá obtido em 1996 uma licenciatura em Engenharia Civil
    pela
    Universidade Independente. Todavia, não me foi possível saber, junto
    desta
    universidade, que equivalências lhe foram atribuídas e quantas
    cadeiras
    teve
    de frequentar e concluir.

    Se compararmos os planos dos dois cursos - o bacharelato do
    Politécnico
    de
    Coimbra e a licenciatura da Universidade Independente-, e as
    respectivas
    disciplinas, chegamos à conclusão de que um candidato com o
    bacharelato
    do
    ISEC precisa de fazer 10 cadeiras (existem algumas disciplinas do
    curso
    na
    Universidade Independente que não têm correspondência no curso de
    Coimbra) e
    mais uma de Projecto para se licenciar na Universidade
    Independente de
    Lisboa. Não deve ter sido fácil, tendo em conta que Sócrates teria
    concluído
    o bacharelato em 1979.

    A Licenciatura em Engenharia Civil na Universidade Independente foi
    criada
    pela Portaria n.º 496/95 de 24 de Maio de 1995, embora o diploma
    tenha,
    retroactivamente, autorizado o funcionamento do curso desde o ano
    lectivo
    de
    1994/95.

    Ora, o primeiro governo de António Guterres (o 13.º Governo
    Constitucional)
    toma posse em 28 de Outubro de 1995. José Sócrates torna-se em 30 de
    Outubro
    de 1995, secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente
    (ressalve-se
    que Sócrates só se torna Ministro Adjunto do Primeiro Ministro em
    25-11-1997).

    Nessa desgastante função governativa, José Sócrates parece ter
    encontrado
    tempo e concentração, na mesma altura em que prepara e participa na
    campanha
    eleitoral durante o ano de 1995 e, já no Governo, a partir de
    Outubro de
    1995, é secretário de Estado Adjunto da Ministra do Ambiente
    para, quinze
    anos depois do seu bacharelato, realizar as 11 cadeiras que, em
    princípio,
    teve de efectuar para obter o título de licenciado em Engenharia
    Civil em
    1996 . Deve ter sido muito difícil, um esforço quase
    sobre-humano. Não há
    motivo algum para que Sócrates tenha escondido do povo português
    a sua
    epopeia académica, a não ser por modéstia, o que, neste caso, não se
    justifica. É um motivo de grande orgulho próprio e um exemplo de
    sucesso
    para jovens e adultos.

    Tentei contactar a assessora de imprensa do, ainda então, futuro
    primeiro
    ministro para eliminar estas dúvidas, mas não consegui. Pedi
    também um
    esclarecimento à Universidade Independente, mas não me foi possível
    obtê-lo
    até ao momento.

    Este blogue está à disposição de ex-alunos da Universidade
    Independente,
    seus colegas de curso e de escola, bem como de outra qualquer
    pessoa que
    possa ajudar a clarificar as questões pendentes e, eventualmente,
    corrigir
    alguma das informações que aqui avançámos. Não é justo que subsistam
    aspectos desconhecidos na biografia académica do primeiro
    ministro de
    Portugal.


    Actualização
    Acabo de receber (16:29 de 23 de Fevereiro) a seguinte informação
    oficial
    da
    Universidade Independente através da sua Directora dos Serviços
    Jurídico-Académicos:

    "O Sr. Engº José Socrates terminou a licenciatura em Engenharia
    Civil na
    Universidade Independente no ano de 1996. Relativamente a outras
    questões,
    as mesmas terão que ser colocadas ao próprio, pois são informações
    abrangidas pela reserva da intimidade da vida privada ."(o
    sublinhado é
    meu)


    Ficam assim por responder as seguintes "questões" que coloquei à
    Universidade Independente no mail enviado (pelas 12:25 de 23 de
    Fevereiro):

    "1. Data da licenciatura em Engenharia Civil pela Universidade
    Independente?

    2. Em que anos frequentou a Universidade Independente - desde que
    data
    até
    que data?
    3. Quais as disciplinas do seu bacharelato em Engenharia Civil
    pelo ISEC
    a
    que a Universidade Independente concedeu equivalência e em que data?
    4. Quais as disciplinas da licenciatura em Engenharia Civil (da
    Universidade
    Independente) que a Universidade Independente requereu que
    frequentasse e
    concluísse?
    5. As notas e datas de avaliação nas disciplinas - frequências,
    exames
    escritos, exames orais e trabalhos - que teve de concluir na
    Universidade
    Independente? "

    Espero que o eng.º José Sócrates possa revelar estas informações
    para
    eliminar dúvidas sobre o seu percurso académico, o qual não está
    abrangido
    pela "reserva da intimidade da vida privada".

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