“La politique c’est simple comme une gorgée d’eau.”
Maïakovski, Maïakovski – vers et proses, Les Éditeurs Français Reunis, Paris, 1963, p. 281
Eduardo Maia Costa, procurador-geral adjunto, está genuinamente preocupado com a reunião entre o primeiro-ministro, o ministro das Finanças, o ministro da Justiça e o procurador-geral da República. Para tentar responder-lhe satisfatoriamente, vou utilizar um método que já era conhecido na Grécia Antiga, o método socrático. Eis algumas perguntas:
- 1. O que leva esse inimigo do grande capital chamado Marques Mendes e os seus principais lugar-tenentes, como Paula Teixeira da Cruz, a estarem tão incomodados com a reunião de São Bento?
2. O que leva um governo que, na sua opinião quer proteger os corruptos e os “branqueadores”, a disponibilizar 20 (vinte) economistas do fisco para assessorar as investigações?
3. O que leva a rouxinol da Alexandre Herculano a anunciar, pelos jornais, interrogatórios, que, além do mais, surgem com um ano de atraso?
4. Por que razão os responsáveis pela Operação Furacão preferem andar entretidos com constantes fugas de informação a investigar a sério?
5. Por que motivo o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, de que Maia Costa foi presidente, mudou tão depressa de opinião sobre o procurador-geral da República?
6. Qual destes acontecimentos acontecerá primeiro — o casamento de Elsa Raposo ou o fim do inquérito na Operação Furacão?
Se Eduardo Maia Costa se dispuser a responder a estas questões, talvez se faça luz sobre o que está em causa. Até, se mo permitir, poderei colocar outras seis perguntas.
- • Faz ideia, Dr. Maia Costa, de qual é a razão que explica que toda a gente saiba que a Dr.ª Cândida Almeida, que ainda não foi admitida no Supremo, já foi graduada (o que mereceu honras de publicação em vários jornais), enquanto a sua ascensão (e a de muitos outros) passou despercebida?
Acho normalíssimo que o Governo da República convoque o PGR para reuniões de trabalho. Tal não significa qualquer intromissão na autonomia do MP.
ResponderEliminarEm primeiro lugar o Maia Costa não é procurador-geral adjunto, mas sim Juiz Conselheiro do STJ...
ResponderEliminarEm segundo lugar, se a reunião era tão normal porque é que não foi anunciada na agenda do PGR na página da internet?
Aposto 1000 rupias, em como a Elsinha casa primeiro, pela simples razão, se é "furacão" esse ja passou, estamos em tempo de calmaria e meter as chatas no mar, assim dizem os pescadores.
ResponderEliminarZE Boné
Vive uns tempos de "plasma", isto é, o governo é obrigado a reunir-se com os sindicatos, mas já não pode, o mesmo governo, reunir-se com a estrutura funcional do estado - chamo a isto, a tentaviva de paralizar o País.
ResponderEliminarPor outro, se o governo não se reune, com uma instituição como e´a PGR, é porque não se reune e não ataca a corrupção, se se reune, ai "jasus" o que eles conversaram.
Enfim.
Nota: Não acha que o Estado devia controlar o seu parque automovel, é que para a Madeira, não vamos de pópo
Ze Bone
deus, quanta gente interessada em saber o que só o miguel sabe...
ResponderEliminarsão aos montes a postar comentários, como se vê...
... mas, seja lá o que for que o miguel sabe, é lei! O gajo sabe tudo e tem sempre razão!!
(principalmente para aqueles que o vêm aqui louvar... embora eu esteja convencido que 90% são... ele próprio...)
e, na maioria, são (é - miguel) gajos que bomitam molhelhos de cavelos!
ResponderEliminarSe é o José Sócrates que está por detrás disto, só lhe desejo que vá em frente, até ao fim. Se o não fizer perderá a oportunidade da sua vida: a de mostrar que em Portuigal ainda existe esperança. Se abafar esta história comm as crises futebolísticas tipo Veiga, então estamos todos FODIDOS. Vá lá Sócrates, ainda existe gente que confia um bocadinhoem ti. Não nos desiludas por favor...
ResponderEliminarCaro Ortogal, muito de acordo. Só socrates poderá por essa gajada no seu sitio. Queremos todos saber onde param esses processos, mas todos, qual a situação processual. Mandam umas bocas cá para fora, mas niguem è julgado. Tenho esperança que 2007 vai ser um ano para que justiça funcione e se cumpra.
ResponderEliminarRiver