sexta-feira, julho 06, 2007

Em busca da sentença perdida





Prometi continuar a analisar a sentença do Juiz PHPG. E aqui estou eu para cumprir a promessa.

Entendeu o dito magistrado, como sendo evidente e manifesto, que o acto do Ministro das Finanças de 4.10.2007 carecia de fundamento legal.

No entanto, e para utilizar as palavras da própria sentença (p. 4), o Juiz PHPG deu como provado o seguinte:

“A Entidade Administrativa Ministério das Finanças (…) suspendeu, em 4.10.2006, a prevista transferência financeira para a RAM relativa ao 4.º trimestre de 2006, invocando o art. 70º-1 da Lei do Orçamento de Estado (LOE) para 2005 e o art. 9º-3 da Lei de Enquadramento do Orçamento de Estado (LEOE)”

Como é que é? Falta de fundamento legal? Então e os dois preceitos legais invocados pelo próprio acto?

Pelos vistos, a citação e invocação expressa, como base habilitante da prática de um acto administrativo, de duas normas legais corresponde, para o Juiz PHPG, a uma manifesta falta de fundamentação legal!!!

E, para que não haja quaisquer dúvidas, vejamos o que dizem os referidos preceitos normativos:


    Artigo 70.º [da Lei n.º 55-B72004, de 30 de Dezembro (OE/2005)]
    Necessidades de financiamento das Regiões Autónomas
    1 - As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira não podem acordar contratualmente novos empréstimos, incluindo todas as formas de dívida, que impliquem um aumento do seu endividamento líquido, determinado de acordo com o sistema europeu de contas nacionais e regionais (SEC95).
    2 - (…)

    Artigo 9.º [da Lei n.º 91/2001, de 20 de Agosto (Lei de Enquadramento Orçamental)]
    Equilíbrio
    1 – (…)
    2 - As Regiões Autónomas não poderão endividar-se para além dos valores inscritos no Orçamento do Estado, nos termos da Lei das Finanças das Regiões Autónomas.
    3 - O aumento do endividamento em violação do número anterior origina uma redução no mesmo montante das transferências do Orçamento do Estado devidas no ano subsequente, de acordo com as respectivas leis de financiamento.

Afinal de contas, parece haver fundamento legal! E é bem visível. Pelo menos, para quem tenha vontade de o encontrar…

Incompreensivelmente, porém, a sentença chega mesmo a referir que a fundamentação jurídica do acto em apreço “não existe no mundo do Direito”.

Humm, não existirá mesmo? E que tal – por exemplo – o supra citado artigo 9.º da Lei de Enquadramento Orçamental?!

Não que eu pretenda ensinar seja o que for ao dr. PHGP, mas parece-me que houve aqui – no mínimo – alguma miopia na descoberta de fundamentos legais, que – afinal de contas – existem no mundo do Direito, e até foram invocados pelo Ministro das Finanças, quer no acto que praticou, quer no processo cautelar.

Em suma, se há alguma coisa que é evidente e manifesta em toda esta história é a existência – e não a falta – de fundamento legal para a actuação do Ministro das Finanças!

79 comentários :

  1. Ó Abrantes:
    Sabes qual é o principal problema dos espertos como tu?
    É que acham os outros todos parvos.
    Já percebemos que quesres dar a sentença a conta gotas, filtrada com os teus comentários.
    Mete os comentários e a inteligência no olho do cú.
    Não continues a querer fazer de nós parvos.
    Bota de lá a sentença na íntegra que nõs sabemos ler.
    Não foste o único a p+assar no exame da 4a classe.
    E nem todos andámos na Independente.

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  2. queres da a snetença a conta-gotas

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  3. Qualquer jurista mediano sabe que para fundamentar uma decisão não basta a mera referência aos normativos legais, sendo necessária a invocação dos factos que permitam a subsunção à norma.
    O Abrantes, toldado pelo socretismo não pode nem sabe ver.
    A caravana vai passando ...

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  4. no olho do cú (peço desculpa esta estava bem escrita)

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  5. a passar no exame da 4a classe

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  6. Estão nervosos
    Já percebi
    A Madeira é um jardim

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  7. Olhe, anónimo:

    O Miguel Abrantes está no blogue dele, em casa dele, e pode gerir as suas mensagens e as suas citações como muito bem entender. Se quer comentar a sentença passo a passo, é lá com ele. E também é lá com ele se não tem tempo ou disposição para escrever mensagens com mais do que uma certa extensão, determinada por ele.

    Você, porém, não está em sua casa. É um visitante. Tem que ser cortês. O seu comportamento em casa dos outros não é assunto só seu, é assunto do dono da casa; e também é assunto dos outros visitantes, que não são obrigados a aturar os comentários - esses, sim, feitos às pinguinhas só para incomodar - que você aqui fez.

    Passe bem, e vá tomar umas chávenas de chá, que bem precisa.

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  8. Ao cidadão JoséMaria Martins que também é advogado, e tem( também) um blogue, a respeito deste Portugal que o asfixia, mas que o alimenta:

    Senhor Advogado, o senhor como licenciado em Direito, não é " doutor". Comece por sacudir a penugem, e enquadre-se na sua realidade. E sendo licenciado em Direito, e pagando a quota na Ordem de Advogados, logo tendo o direito de exercer junto aos tribunais, preceda como é de direito, e segundo as normas. Mais do que ninguém o senhor não deve necessitar " assistência jurídica" para denunciar junto ao MP tudo o que lhe vai na alma, e na sola do sapato. Se é do seu parecer que os ditos Magistrados não são os que, segundo a sua " douta" opinião, lhes convêm, olhe, emigre! Ou faça como os cidadãos comuns; dentro do Direito, e do Estado que lhe dá guarida formalize uma associação, partido político, movimento clandestino, e mais o que lhe vier na real gana, e exerce os seus direitos. Derrube democraticamente este Governo, assalte a República, funde um Partido Político e cubra Portugal da sua seráfica visão. Estamos fartinhos de cães que ladram no deserto, e mal para a caravana sobem neles para lamber as gamelas. Por esse andar ainda acabara por engendrar um nó canceroso da Alqueeda (não sei muito bem o que é, mas deve ser algo assim, como um punhado de descontentes sem retorno) à alfacinha, visto que perdeu o MRPP, e os rebentos dessa nódoa há muito se curaram, e se expõem em Bruxelas. Pela idade e experiência deveria ter juízo, mas isso cada tem o que tem, e vai defendendo a vidinha como sabe e pode. Nada como a publicidade gratuita.
    Bruder

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  9. Ó Abrantes eu sei que dói mas tens de ter paciência.
    Não sabia que a net era a tua casa.
    Mania das grandezas está visto.
    E chá deves tomar muito, deves.
    Nota-se.
    Da China, via Macau.

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  10. Como estás em casa, podes fazer dos outros parvos, claro.
    Essas idéias devem ser do chá que a tua mãe te deu.
    Estragado, está visto.
    O dinheirito não dava para mais...

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  11. Só ofende quem pela pequenes da sua inteligencia não sabe mais. Isto para dizer aos srs. que aqui acusam o Abrantes,de terem um comportamento trauliteiro que roça a obcenidade.
    Já agora, gostava de saber se a decisão do dr. phgp (juiz?)foi encomendada pelo bokassa e se estará ligada as suas ferias, a titulo gratuito, na chata do governo regional, em porto santo, como recompensa. Eu não acredito mas....há muitas coincidencias, há.
    Que há corrupção todos sabemos e que ela aconteça dentro da propria estrutura da justiça ela é noticia na imprensa diaria.

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  12. ...parece que o blogues está a incomodar certa extrema direita...Alguns destes comentários denunciam desnorte. Continue Miguel Abrantes!
    Portugal não pode depender tanto do pagamento dos nossos impostos é preciso reduzir o peso do Estado. A dupla SócratesCavaco é que nos safa!
    Cumps
    Zé Nortenho

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  13. Cara miguelito:

    Isto de deitar cá para fora uma sentença aos bocadinhos faz-me lembrar o teu pai, que por causa do problema da próstata, não faz - vai fazendo...

    As melhoras...

    PS - com os meus cumprimentos à Senhora sua mãe e ao Afonso - aquilo dos problemas com as actividades nocturnas dele já passou?

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  14. Cheguei aqui e leio que quem nos safa é o Cavaco, quando foi o maior enterra deste País, em 10 anos não fez a modernização da Adm. publica apesar das tentativa, inventou essa coisa absoleta da economia auto sustentada, inventou o "oaisis acompanhado á guitarra do "poletão da frente" e outras coisas como "nunca tenho duvidas", enfim - estamos hoje a pagar o balofo que foram os seus 10 anos, seus e dos seus laranjinhas, como se viu, é um partido das trapalhadas, nesta materia, aí sim, as trapalhadas com o PPD, sobe o PIB e o rendimento disponivel das suas familias - se fosse ao tribunal de Haia, ficava preso

    Trinca Espinhas

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  15. Ó Abrantes:
    Nem ao trabalho te queres dar de publicar a sentença na íntegra.
    Preferes a torpeza ed a publicares a conta-gotas com os teus comentários a exlcuirem qualquer hipótese de análise objectiva
    Menos ainda se te poderia pedir que fizesses uma estatísticas das decisões do juiz do TAF da Madeira favoráveis ao Governo Regional e as desfavoráveis.

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  16. Já agora: eu fiz o comentário anterior mas não sou o juiz do taf da Madeira.

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  17. TRAPALHADAS DA OPOSIÇÃO


    Nomeado pelo PSD

    Filho da Santana Lopes na Parlamento, como assessor do pai, e esta HENNNNNNN ?

    Bloco Esquerda

    Bloco nomeia MAIS 10 assessores para o seu grupo Parlamentar, e esta HENNNNN ?


    Corrupção:
    Segundo li mais um do PSD que é acusado de se ter apropriado de milhares de euros para seu uso pessoal, estou a falar do Dr. Miguel Leão, candidato à ordem dos médicos. Com este bastonário a ordem está feita. Parece que os elementos deste partido contraem esta doença por contagio. È um autentico regabofe, livra de sermos governados por esta gentalha corrupta.

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  18. Quando o Papa Paulo VI veio a Portugal, vivíamos em "ditadura", sendo 1º
    ministro Salazar.
    O Papa perguntou-lhe qual o motivo de ter tantos ministros, obtendo a
    seguinte resposta:
    - Santidade, Jesus tinha 12 apóstolos, eu tenho 12 ministros.
    Em 2008, quando o Papa Bento XVI visitar Portugal e perguntar ao 1º ministro
    para quê 40 Ministros e secretários de estado, este, certamente, responderá:
    - Bem, Santidade... Ali Babá tinha 40

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  19. Abrantes:

    Você é um assassino nos termos do artº 131º do Código Penal!

    Acha que este "acto" está fundamentado?

    Claro que não, ó imbecil!

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  20. Sáb Jul 07, 01:51:00 PM e Sáb Jul 07, 01:52:00 PM

    Não fui eu que escrevi que escrevi o comentário que escrevi. Foi a minha mão.

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  21. Abrantes, esta sentença está a deixá-los nervosos.

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  22. ó gente
    então não é fácil ver que aqueles artigos não falam em suspensão de transferências?
    Só o génio do Abrantes é que não percebe.

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  23. qual sentença? ainda não a vi, não a li; só o génio do Abrantes a tem, grande especialista em direito administrativo

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  24. ó abrantes, és fraquinho. afinal, o juiz tinha razão.

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  25. Parece que afinal o juiz Paulo Pereira Gouveia tem tomates e sabe decidir.
    Não te promovas à custa dele.

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  26. Ó Abrantes: publica lá a sentença, para a malta saber quem é o ignorante...se tu (como parece), se o douto juiz (como não parece)...

    Deixa-te de merdas!

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  27. M A tu és mesmo bom em direito administrativo. Pede uma ajudinha ao patrão...

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  28. Em 2006 era o Jardim que não gostava do sr. Juiz OPaulo Pereira Gouveia e queria extinguir o tribunal; agora és tu por causa do PS.
    Curioso?!!!

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  29. Quando os neurónios estão "entaipados",seguem a "voz do dono". O que já não acontece com neurónios livres de qualquer amarra partidária ou não!
    Abrantes queira esclarecer uma dúvida cá ao Zé Povinho!
    Pensa por sua cabeça ou é pago pelo PS para batalhar diáriamente pela sua defesa?
    É que eu vejo por mim próprio!
    Tenho 2 blogues mas o TRABALHO diário não me deixa nenhum tempo livre para manter actualizados os mesmos!
    A si parece que lhe sobra o tempo livre pois as suas observações implicam estudo cuidado das questões que aborda!
    Não que eu me queixe pois sempre vou poupando tempo que para mim é precioso e sinceramente aprendo um bocado lendo o que diz e as observações dos comentadores!
    Mas vamos á questão em apreço!
    Região AUTÓNOMA nada lhe diz?
    Um bom legislador (competente), deveria saber prever todas as situações que poderiam acontecer numa região autónoma e não andar a navegar ao sabor dos ventos, ou como quem diz, ao sabor das tempestades e bonanças!
    Há mais a dizer mas,agora ala que se faz tarde e tenho um barquito á espera para lhe fazer uma pequena reparação antes de sair a barra para um dia de pesca!
    BEM HAJA!

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  30. Aqui não se discute, insulta-se. A sentença é uma bosta, qualquer aluno do 2º ano de Direito (no meu tempo era o ano em que se fazia esta cadeira), concordará com o Miguel Abrantes: os factos que integram a previsão legal estão no despacho recorrido, assim como a invocação do texto legal que fundamentou a decisão. Como não há fundamentos, como a fundamentação não existe no mundo do Direito? Voltamos ao PREC? Basta insultar mais alto, para se ter mais razão, com faz esta tropa de anónimos, esta FALANGE de apoio ao juiz Paulo Pereira Gouveia, ao professor Marcelo, ao grande jurista Alberto João (oito anos para acabar o curso).
    Já votei PSD uma vez, e publicamente o assumi, considero-me moderado e centrista, mas começo a ter nojo destes juizes e destes seus defensores, protectores, desembestados. Porque havemos de ter de aturar (e pagar!) os Albertos Joões, os Jaimes Ramos, a propaganda que eles pagam, a protecção partidária de que beneficiam? Separemo-nos. Civilizadamente. A Eslováquia consequiu separar-se da Chéquia, Timor da Indonésia, até o Kosovo vai apartar-se da Sérvia. Eu sou pela independência da Madeira: que fiquem com as suas falanges, os seus protectores, os seus insultadores de serviço, os seus juizes. Faz-se um referendo por tudo e por nada. Pois referende-se a independência da Madeira, que é que falta? Uma alteração constitucional? Faça-se e libertemos do fardo infecto e da obrigação de termos de aturar isto tudo. JT

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  31. Costumo ler às vezes os comentários do gajo do Casal do Marco e pensava que era apenas um poucio tolo. Mas não! É mesmo um reaccionário sem argumentos ...

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  32. Isso passa tudo, as zangas, os mal entendidos.. o Alberto João convida para umas ferias alargadas na Madeira e fica tudo nos trinques - com direito a uma referencia no Diario de Noticias local, por sinal, subsidiado pelo contenente.

    Ja vi que o José esta em forma, com a nova ideia de por a rapaziada com mais de 55 anos a trablhar..é agora que os muitos Zés vão começar a trabalhar, mesmo sendo reformados

    Trinca Espinhas

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  33. José Teles:
    "aqui não se discute insulta-se" " a sentença é uma bosta"; "juízes e ... seus defensores ... desembestados".
    Pois eu digo-te: tu não és desembestado porque és uma grande besta. Quadrada.
    E um grande filho da puta, a analisar pelo discurso.
    Desculpa o insulto mas é para estar à tua altura.

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  34. ó teles, passa para cá a sentença.
    também és outro génio do direito administrativo?
    não vês que a C C se promove à custa do juiz?

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  35. in verbis - revista

    Reserva, dignidade da função judicial e media
    28-Jun-2007
    Como se sabe, o juiz (mais do que o MP) está sujeito a um compreensível dever de reserva, de contornos pouco definidos. Mas de razoável justificação.

    A função judicial, naturalmente institucional, ritualista e nobre, tem de ter consequências, "afazeres", "maçadas", para bem funcionar na sociedade cujos litígios resolve com Justiça.

    Os limites e os fins da dita reserva servem o cidadão, o apaziguamento das ignorâncias ou inflamações sociais sobre certos temas. Mas também servem a nobre função de todos os intervenientes judiciários a ela sujeitos e dela beneficiários, que necessitam de serenidade e calmia decisórias.

    A dignidade social dos tribunais depende também do adequado equilíbrio entre quem julga com transparência e quem critique com fundamentos sérios. É democracia e civilização.

    Neste quadro, temos de concluir que o juiz amordaçado é tão prejudicial para todos como a violação do dever de reserva.

    Hoje estamos a meio dum ciclo. Os media e sua reduzida formação judiciária inflamam o actual ciclo de mudança. Há, pois, que aproveitá-lo para fixar regras, rituais e aceitar as leis do parlamento com as da vida actual.

    Nesse quadro, sugiro que o caminho a trilhar é colectivo e individual. Colectivamente, deveríamos assentar num quadro muito simples de princípios essenciais quanto à publicitação e esclarecimento das sentenças. Individualmente, o juiz deveria crer e exigir da ASJP e do CSM que a transparência, através de media bem formados juridicamente, possa ser a chave para a justiça serenar e ser compreendida e amada pelo povo.

    Não podem os cidadãos e os juizes continuar num "diálogo de surdos" sobre dúvidas e esclarecimentos judiciais. É o Estado de Direito que perde. Que o "Pacto da Justiça" tenha isto em conta!"

    Deseja-se, por isso, a intervenção do legislador, do CSM e de cada um dos juizes. Só assim diminuirão as confusões sobre a compreensão da justiça e os "barulhentos do costume" que tudo denigrem sem a mínima fundamentação posta à prova.

    ARTIGO DE OPINIÃO DE DR. PAULO PEREIRA GOUVEIA |JUIZ DE DIREITO DE CÍRCULO

    Comentarios (7)

    ... : LUIS
    MUITO BEM. OXALÁ O PS E O PSD SE ENTENDAM.

    29.Junho.2007
    ... : zero
    muito bem, oxalá os intervenientes na Justiça assim o entendam
    e cessem as presunções de alguns "iluminados"

    29.Junho.2007
    ... : WAM
    Deve haver uma maior abertura por parte de todos os intervenientes para que o Direito seja "visto com bons olhos" pela generalidade da população
    Mas não concordo com o facto do ónus de "explicitação" das regras do Direito ter de recair forçosamente sobre os juízes( nem sobre os advogados) porque a (má) opinião popular sobre a justiça, está mais relacionada com as imposições legislativas do que com a administração da justiça em si.

    29.Junho.2007
    ... : zeto
    o problema é que por vezes os media não conseguem vender se a sentença for correctamente noticiada.

    29.Junho.2007
    ... : leo
    o ideal sera que, por decisão fundamentada do juiz relator, pudese ser alocado num link do csm a decisão socialmente relevante e que precisasse de esclarecimento ou conhecimento público.

    sugiro-o á asjp e ao csm.

    30.Junho.2007
    ... : koa
    o problema principal é que o CSM não apoia os juizes difamados.

    02.Julho.2007
    ... : smile
    Concordo plenamente. Opinião franca de alguém que concerteza não quer senão ajudar a JUSTIÇA a tornar-se mais clara. Clara no sentido único daqueles que leêm e não percebem (ou não querem perceber) o que decorre das sentenças, tantas vezes publicadas e mal interpretadas.
    Bem haja pela sua abertura e comentários.

    05.Julho.2007

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  36. ó gente

    então não é fácil de ver que aqueles artigos das leis não falam em suspensão de transferências?

    Só o génio do Abrantes é que não percebe.

    ou não quer perceber, para se promover a dizer mal de um juiz muito bom.

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  37. Em 2006 era o Jardim que não gostava do sr. dr. Juiz Paulo Pereira Gouveia e queria extinguir o tribunal administrativo do funchal; agora é o MA e o PS por causa deste PS?

    Curioso?!!!
    Ridiculo.

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  38. José da Costa do Casal do Marco [Dom Jul 08, 09:47:00 AM]:

    Cada um dá o que pode. Não precisa de se fazer passar por mais imbecil do que é.

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  39. Já li a sentença, que tem 41 páginas (com muita palha para a compor). Não me peçam a mim que as dactilografe. Peçam antes ao Dr. PHGP, que deve ter a sentença em formato digital.

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  40. Tem razão Miguel, tive acesso à sentença e aquilo não tem ponta por onde se pegue.

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  41. O problema base é criticar sem antes conhecer.
    O problema é a palha ou é a fundamentação dos 2 despachos do MF (que antes o Abrantes pensava ser só um)?

    Pedir ao Dr. Paulo Pereira Gouveia?
    Não foi ele que veio para aqui falar sem saber.

    Mas uma coisa é certa: o Abrantes é um grande juiz e um especialista em direito administrativo...

    Em 2006 era o Jardim que não gostava do sr. dr. Juiz Paulo Pereira Gouveia e queria extinguir o tribunal administrativo do funchal; agora é o MA por causa deste PS?
    Curioso?!!!

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  42. Caros bloguers

    Não misturem a politica com a justiça.

    Deixem o juiz em paz. O tipo é muito bom e sabe de direito. E é independente e humilde, ao ponto de dar valor ao Abrantes.

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  43. ler e reflectir

    in verbis - revista

    Reserva, dignidade da função judicial e media
    28-Jun-2007
    Como se sabe, o juiz (mais do que o MP) está sujeito a um compreensível dever de reserva, de contornos pouco definidos. Mas de razoável justificação.

    A função judicial, naturalmente institucional, ritualista e nobre, tem de ter consequências, "afazeres", "maçadas", para bem funcionar na sociedade cujos litígios resolve com Justiça.

    Os limites e os fins da dita reserva servem o cidadão, o apaziguamento das ignorâncias ou inflamações sociais sobre certos temas. Mas também servem a nobre função de todos os intervenientes judiciários a ela sujeitos e dela beneficiários, que necessitam de serenidade e calmia decisórias.

    A dignidade social dos tribunais depende também do adequado equilíbrio entre quem julga com transparência e quem critique com fundamentos sérios. É democracia e civilização.

    Neste quadro, temos de concluir que o juiz amordaçado é tão prejudicial para todos como a violação do dever de reserva.

    Hoje estamos a meio dum ciclo. Os media e sua reduzida formação judiciária inflamam o actual ciclo de mudança. Há, pois, que aproveitá-lo para fixar regras, rituais e aceitar as leis do parlamento com as da vida actual.

    Nesse quadro, sugiro que o caminho a trilhar é colectivo e individual. Colectivamente, deveríamos assentar num quadro muito simples de princípios essenciais quanto à publicitação e esclarecimento das sentenças. Individualmente, o juiz deveria crer e exigir da ASJP e do CSM que a transparência, através de media bem formados juridicamente, possa ser a chave para a justiça serenar e ser compreendida e amada pelo povo.

    Não podem os cidadãos e os juizes continuar num "diálogo de surdos" sobre dúvidas e esclarecimentos judiciais. É o Estado de Direito que perde. Que o "Pacto da Justiça" tenha isto em conta!"

    Deseja-se, por isso, a intervenção do legislador, do CSM e de cada um dos juizes. Só assim diminuirão as confusões sobre a compreensão da justiça e os "barulhentos do costume" que tudo denigrem sem a mínima fundamentação posta à prova.

    ARTIGO DE OPINIÃO DE DR. PAULO PEREIRA GOUVEIA |JUIZ DE DIREITO DE CÍRCULO

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  44. O problema aqui não está no Miguel Abrantes. Este cidadão apenas faz o que a sua consciência lhe dita, defender com unhas e dentes o seu tão amado Governo. De lamentar e incompreensível é a cambada de "analfas" que, segundo bem depreendo, fizeram o curso de direito nos velhos tempos do PREC, em que bastava gritar e ameaçar empregando a linguagem ordinária igual à que aqui exprimem para terem a cadeira feita. Em tudo idêntico ao que as TV's mostraram quando houve problemas na Independente.

    Mais uma, este blog defende que o Portugal Profundo deve ser julgado por ofensas à honra do S. Exª o Sr. Primeiro-ministro, contrariamente já não vê qualquer ilicitude nas ofensas ao Juiz qualquer coisa. É esta a moral dos actuais socialistas.
    Asa Negra
    PS - Vou já responder a qq comentário superveniente - VPPQOP.

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  45. Dr. Miguel Abrantes
    Não necessita de dactilografar. Não tem lá em casa um scanner? Pode digitalizar as 41 páginas rapidamente. Estamos ansiosos por ler a sentença! Vá lá. Dê um jeitinho que a malta agradece.

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  46. Nem daqui a 10 anos, a estudar, o MA consegue saber tanto de Direito como o juiz Paulo Pereira Gouveia.

    Mas, aqui no blog político, pode fingir que sim! E, como o PS tem feito, tentar destruir o sistema judicial que encarou a Casa Pia.

    Paciência!

    Gostava de ver o M Ab como juiz na Madeira.......... Seria super independente, super justo e super distante do seu PS...

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  47. Ó OTÁRIO

    Em 2006 era o Jardim que não gostava do sr. Juiz Paulo Pereira Gouveia e queria extinguir o tribunal; agora serás tu por causa do PS.
    Curioso?!!!

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  48. o Abrantes é um grande juiz e um especialista em direito administrativo...

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  49. Não misturem a politica com a justiça.

    Deixem o sr. juiz em paz. E é independente e humilde, ao ponto de querer esclarecer o Abrantes, que, talvez, não queria ser esclarecido.

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  50. O Juiz anda mudo mas não lhe faltam porta-vozes a chorar baba e ranho .....

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  51. Depois duma valente "nortada", aqui estou para a resposta!
    O "Dr." Miguel Abrantes (um dia pedi que comprovasse o título, aceite sem reservas, pela apresentação da tese de doutoramento e respectiva avaliação final, terá que perdoar a este "imbecil" a insistência na pergunta que lhe fiz a qual ficou sem resposta tal como a outra sobre o doutoramento!
    Este "imbecil" volta a perguntar-lhe se é pago pelo PS ou pelo estado?
    Este imbecil já chegou á conclusão de que "funcionários" partidários e FP´s, quando esgotam os argumentos partem para a ofensa!
    E quanto a ofensas, terá você a coragem de esgrimir em tribunal a ofensa que o vosso partido de canalhas traidores á pátria, tem feito à generalidade dos portugueses desde a revolução?
    Ela permitiu a substituição de um ditador por alguns milhares de ditadores que integram estes antros de criminosos e mafiosos, que dão pelo nome de Partidos Políticos!
    Será que tenho a sorte de ter um processo em tribunal por difamação ao partido e a alguns seus dirigentes?
    Se eu chamar Almeida Santos e Mário Soares de traidores a Portugal e aos portugueses, terei a sorte de litigar em tribunal esta espinha que está atravessada desde 1974, na garganta da maior parte dos portugueses?
    Aí gostaria de fazer uma enorme quantidade de perguntas, tais como perdões, ofertas de prédios e outras, financiamentos encapotados, sacos azuis, diamantes, sapatos e sardinhas, marfim, legalidades dessas instituições, nº de FP e autorização para os contratar e exigir de todos nós o seu bem estar, assessores e secretárias, vendas de parte do território nacional sem dar Cavaco (que ele também faz parte) a ninguém, ofertas ao estado português através da figura do PR e seu respectivo desaparecimento, etc…
    Se algum socialista tiver coragem suficiente para me levar a tribunal, declaro desde já que a 1ª testemunha a arrolar será o Alberto João Jardim, para que diga a razão da sua exclamação sobre o Almeida Santos, mais ou menos isto: Eu sei que ele sabe que eu sei!
    Em tribunal teria o prazer de “obrigar” o MP e o Juiz a ouvir estas perguntas incómodas e pertinentes já que não as poderiam deixar de registar ou ignorar, tal como já o fizeram instituições que vocês dizem ser dum “Estado de Direito”, desde o PGR, TC, Provedor da Justiça, CSM, AR. PR, PM, etc…bem assim como uma magistrada judicial e do ministério público que num acto de cobardia fizeram desaparecer um 1º E-mail que lhes enviei. Nem consegui que 2 inspectores da PJ me acompanhassem para dar ordem de prisão a essas Juíza e Magistrada do MP.
    E sabe porquê Caro MA?
    É que este imbecil se esqueceu que os elementos destas duas profissões não estão abrangidos pelas leis que os mesmos julgam e OBRIGAM os outros a cumprir!
    Que diabo, este imbecil esqueceu-se que no princípio da Abrilada, antes da vossa constituição ter sido “cozinhada”, segundo todos os indícios, estabeleceu-se entre políticos e elementos chave da justiça, um acordo para o controlo mútuos dos danos!
    A prova está á vista!
    Nem juízes e magistrados, apesar das tropelias feitas por estes elementos destruindo vidas familiares sem apelo, agravo ou consequências, nem políticos de nomeada e acima de qualquer lei, estão atrás das grades ou corridos das respectivas agremiações corporativas!
    Por isso qualquer semelhança com o resto da vida dos portugueses, e a sujeição a leis feitas por uma ralé cleptocrática é pura coincidência!
    Para mim e para os milhões de abstencionistas, estas instituições são armas dum estado de bandalhos destinadas a controlar os IMBECIS e criar empregos para amigalhaços partidários, que sob uma pretensa capa de legalidade democrática, têm desbaratado todo o ouro das reservas do BP e limpo os bolsos aos portugueses!
    Perdoe este desabafo de um imbecil a viver num país liderado por CANALHAS e CORRUPTOS!
    Vocês têm o mando de um país fictício mas os pequenos industriais como eu próprio têm e a quantidade de abstencionistas (1 em cada 3 portugueses) têm o comando real da economia e por consequência, da nação!
    Para um eventual processo na justiça, encontra a minha identificação em www.clubedosabstencionistas.blogspot.com!
    Se tiver coragem espero que aceite este desafio em nome da defesa do seu santo partido e santos dirigentes!

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  52. Um exército vitorioso não lutará com o inimigo até que esteja seguro das condições de vitória, enquanto que um exército derrotado inicia a batalha e espera obter a vitória depois....

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  53. O Trib. Constitucional não declarou que as RAs podem continuar a governar-se em matéria de incompatibilidades? Os "bons exemplos" vêm sempre de cima.
    Quanto ao caso vertente, é a prova provada que em matéria de regionalização da justiça já chegámos à Madeira...
    Segue-se o CCBerardo e o SLBerardo...

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  54. o zé que faz falta é o zé do casal do marcob !.

    ó zé angola é nossa mas não volta !

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  55. "Já li a sentença, que tem 41 páginas (com muita palha para a compor). Não me peçam a mim que as dactilografe."

    Podemos ser burros - agora parvos...

    Miguelito, já ouviste falar em OCR...? Foste tu que falaste colocar aqui a sentença. E com o tempo livre que o patrão te dá, bem podias dactilografar alguma coisa.

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  56. Não é "o juiz PHPG" que se diz.

    Ó dr. Miguel, se não for ressabiado, é "sr.dr. juiz Paulo Pereira Gouveia" que se diz.

    Quanto à sentença, que o Sr. MA prometeu aqui publicar para todos gozarmos com ela, começo a desconfiar que, afinal, o juiz deve ter razão, já que o grande administrativista MA nada de jeito contra-argumenta e pensa que nós somos burros.

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  57. O SR DR JUIZ - a conta em que eles se têm e se vêm - enfiou a viola no saco. Ainda não conseguiu desmentir nada do que o MA disse, depois de ter atirado poeira para os olhos com aquela do despacho...

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  58. Cópia da sentença é que "népia".

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  59. Pode dactilografar - nada obsta.

    P'lo Ministro da Justiça:

    Verinha Sampaia

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  60. ó anónimo a., basta o boy abrantes juntar cópia da sentença.

    afinal, ele é juiz, político, advogado, boy, bloguer, ...

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  61. O juizinho continua caladinho... ou será que agora é anónimo?

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  62. Se o mar tivesse varandas,
    Ia-te dar uma no cornil,
    Como o mar não tem varandas,
    Deixou-te isto no Bloguil.

    Só falas mal dos outros,
    E defendes o teu patrão,
    Ele é um grande mentiroso,
    E tu um pobre aldrabão.

    Estive sentado à tua porta,
    À espera da douta sentença,
    Descobri que não a tinhas,
    Que era fruto da tua doença.

    Nunca mais venho ao Blog,
    Ler as tuas patacoadas;
    São as mentiras do PS,
    Pelo Miguel albardadas.

    Pastor da Zebreira

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  63. Ora aqui vai a resposta ao poeta da Zebreira.

    O Miguel tem a sentença,
    Mas agora não a pode dar,
    Está a descansar o traseiro,
    Com que teve de a pagar.

    Zé da Cabra

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  64. Coitado do juiz, você não lhe dá descanso Miguel. Deixe lá o Sr. em paz.

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  65. justiça popular.
    justiça ao ps.

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  66. Acham que devo desistir de esperar pela sentença?

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  67. Eu já lia uma sentença qualquer...

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  68. O Abrantes, afinal, falou de cor e errado contra o sr. juiz Paulo Pereira Gouveia.
    Era mesmo só política e superficialidade contra a seriedade e o trabalho de uma das poucas entidades independentes que existem.

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  69. Os tribunais também podem incomodar o PS.
    Viu-se na Casa Pia e noutros.
    É a Justiça.
    Por isso, felicito o dr. juiz Paulo Pereira Gouveia por não se vergar à mentalidade dominante, criada pelo PS e pelo PSD, de tudo condicionarem. Faz o seu trabalho e pronto.

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  70. Ó Abrantes

    SUSPENDER TRANSFERENCIA não é REDUZIR !

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  71. Chega de comentários! Aguarda-se ansiosamente outro post do Dr. Miguel Abrantes a dissecar mais dos fundamentos da sentença do Sr. Dr. Juiz da Madeira.

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  72. Julgo que só deveria haver juizes do PS. E tão bons juristas como o Abrantes.

    No caso presente, é fácil: como, segundo o Abrantes e companhia, a sentença vale zero, está garantido que é isso que o tribunal de recurso vai dizer. A não ser claro, que os juizes sejam todos do PSD de AJJ ou do MRPP.

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  73. O Cheque de 35 mil euros, que o Tribunal da Relação de Lisboa fixou para a indemnização de João Carlos Gouveia a Alberto João Jardim, já foi entregue. A informação, a que o DIÁRIO teve acesso, foi confirmada pelo novo presidente do PS.

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  74. O Min das Finanças perdeu o recurso contra esta sentença.
    E esta?

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  75. E o Abrantes nunca pôs aqui a sentença tão criticada e depois mantida pelo tribunal de recurso.

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