segunda-feira, dezembro 03, 2007

Edição para coleccionadores


Imagem rapinada ao Blasfémias



A Direcção do Público, aquela entidade indistinta a que o Sr. Fernandes recorre quando as coisas dão para o torto, emitiu uma nota em que pede desculpa pelo “erro” de ter recebido na redacção do jornal resultados de sondagens e os ter vendido aos leitores como resultados das eleições.

Um pedido de desculpa requer que se explique o que esteve na origem do erro. A folha do Sr. Fernandes atribui o “erro” a uma “reviravolta surpreendente”. Fica-se a saber que não só a realidade enganou, uma vez mais, o Público como as suas notícias são escritas tendo por base a “convicção” e não os factos (“tomou por facto o que era apenas uma indicação das sondagens”).

Depois deste trambolhão monumental, que retira credibilidade a qualquer futuro texto subscrito por José Manuel Fernandes, a Direcção do Público poderia ter escolhido um de dois caminhos: ou se demitia em bloco ou, num golpe de asa, atribuía a responsabilidade do “erro” à manipulação da comunicação social por parte de Chávez... Ao optar por esta bisonha nota, mostra o estado de degradação a que chegou o jornal.

6 comentários :

  1. A NOTA (??!!!) é de todo lamentável. José Manuel Fernandes de mal a pior.
    Cumprimentos

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  2. Mas alguém "credível" le o jornaleco panfletario,que perdeu a credebilidade à muito tempo? Só cai quem quer. Eu não, porque à longo tempo o deixei de ler. Não estou para sustentar pseudo-jornalistas que estão a conduzir o jornaleco ao descalabro financeiro.

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  3. Belmiro de Azevedo mandou «O Público» mentir? Claro que não.
    As coisa passam-se doutra maneira. Belmiro de Azevedo tem interesses. Há ideologias que são mais favoráveis do que outras à defesa desses interesses. Há directores de jornais que comungam, por honesta convicção, dessas ideologias.
    As redacções tendem a adapatar-se, por convicção honesta ou por venalidade, aos interesses do patrão e à decorrente ideologia do director.
    A ideologia leva à cegueira e à alucinação. Os jornalista d'«O Público» desejavam tão profundamente que uma vitória Chávez no referendo, confirmasse as suas previsões de que a Venezuela se estava a transformar num inferno totalitário, socialista e estatizante, que tomaram as projecções por resultados.
    Como as multidões de Fátima que viram o Sol a dançar.
    Estou em crer que acreditaram no que escreveram, coitados. É o que faz a devoção.

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  4. Que vergonha! Que vergonha!

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  5. Longa vida ao o grande líder Fernandez!

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