quarta-feira, janeiro 30, 2008

Grandes mistérios do Universo [44]

Como é que o Bloco de Esquerda aceita que uma “petição em defesa do Serviço Nacional de Saúde geral, universal e gratuito” seja subscrita, por exemplo, pelo bastonário da Ordem dos Médicos e por José Aranda da Silva, ex-bastonário da Ordem dos Farmacêuticos, sabendo-se que Pedro Nunes tem feito uma campanha insidiosa contra o controlo da assiduidade dos médicos no SNS e que os farmacêuticos têm lançado mão de todos os expedientes jurídicos para atrasar a abertura de farmácias nos hospitais do SNS?

4 comentários :

  1. Uma coisa não invalida a outra, pois a universalidade e gratuitidade do SNS não dependem directamente dos meios de controlo da assiduidade dos médicos nem da existência de farmácias nos hospitais. A gratuitidade e a universalidade beneficiam os utentes do SNS. A melhor ou pior administração dos dinheiros do SNS, o controlo administrativo dos médicos são outra coisa, sobre a qual os utentes não têm controlo nem responsabilidade.
    E uma petição, ou é livre de ser assinada por quem o queira fazer, ou não é uma petição, seja lançada pelo Bloco de Esquerda, ou pelo Sr. José Santos.

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  2. O despacho (à despedida) da ex-ministra da cultura:
    Determina que o Fundo de Fomento Cultural (os nossos impostos) pague a quantia de 500.000 €(quinhentos mil euros ou cem mil contos), só relativamente ao mês de Setembro de 2007, à Fundação Colecção Berardo (nova figura jurídica fundação/colecção).
    Mais uma das ordinarices do costume...
    (ver DR II Série de 9.1.2008).
    Para incentivar a cultura (via Berardo) cem mil contos/mês.
    Para tornar eficiente o SNS, fecham-se urgências e maternidades.fafr
    Não admira que os dois ministros - que pelos vistos não se entendiam sobre o que é o interese nacional - tivessem sido demitidos.
    Muito bem Senhor Primeiro (Pinóquio).

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  3. MAS ALGUEM TEM DUVIDA QUE O BLOCO, ANDA DE BRAÇO DADO COM CERTOS GRUPOS CORPORATIVOS REACCIONARIOS?

    É QUE O SNS COMO ESTÁ É UM MANA PARA A MAIORIA DOS MEDICOS (horas extraordinarios).

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  4. Só que há formas de acabar com as "mamas", sem lixar a vida aos utentes. Dão é muito trabalho. É mais fácil acabar com o SNS e depois receber palmadinhas nas costas dos poderos grupos económicos que estão a abrir clínicas e hospitais em tudo o que é sítio! Pode ser que os convidem para a administração daqui a uns anos!

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