A criação do Movimento das Mulheres Sociais-democratas está a deixar o mulherio em brasa. Ana Manso, a deputada da Guarda que tem sempre uma oportuna graçola na ponta da língua, está muito agradecida a Menezes por esta iniciativa: “Em boa hora a toma. Há muitos anos que estávamos à espera”.
Leonor Beleza, citada por Ana Manso pelo “contributo [dado] para esta causa”, parece mais preocupada com a aplicação dos dinheiros de Champalimaud na longínqua Índia: “Nem sequer tenho conhecimento detalhado do que é que se passa”.
Beleza e Ferreira Leite haviam sido apontadas por Menezes como mulheres “de referência em termos de qualidade e afirmação”. Mas também Ferreira Leite se escusa a caucionar o último produto made in Cunha Vaz & Associados: “Não vou dar a minha opinião”.
Já Regina Bastos não se eximiu a dar opinião sobre o Movimento das Mulheres: “Não aprecio especialmente”. E a ex-futura secretária-geral Helena Lopes da Costa também torce o nariz. No entanto a reacção mais surpreendente é a de Zita Seabra, a única mulher vice-presidente de Menezes: “Não quero dar opinião nenhuma”.
Por este andar, Ribau ainda acaba por acumular o cargo de secretário-geral com a presidência do Movimento das Mulheres Sociais-democratas. Bem, se é verdade que Menezes não cumpriu a promessa de entregar a secretaria-geral do PSD a uma mulher, redime-se de alguma se confiar as mulheres do partido ao secretário-geral.
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