sexta-feira, janeiro 25, 2008

«O “menino guerreiro” começa a crescer?»¹





Ribau Esteves fez, em nome do PSD, um acordo com o líder do PPD, o menino-guerreiro. O encontro realizou-se na sede do PPD, na Assembleia da República, tendo ficado então decidido que seria Cunha Vaz a dar corda aos bonecos — em São Bento e na São Caetano.

O país, quando soube, deu uma gargalhada. O menino-guerreiro, apanhado com um pé no ar, emite um comunicado a sustentar que tinha havido um equívoco: Cunha Vaz fora contratado para arrumar o arquivo.

Manuel Alegre, ignorando que o menino-guerreiro havia previamente concordado com a OPA da Cunha Vaz & Associados sobre o PPD/PSD, aplaude a cabriola de Santana. Vasco Pulido Valente — esse mesmo que distribui relógios Jeep e agendas Moleskine na revista Atlântico — vê na rasteira pregada a Ribau um sinal de que Santana está a crescer. Um recauchutado menino-guerreiro como “candidato a primeiro-ministro” é uma possibilidade cada vez menos remota. A direita procura preencher o vácuo.


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¹ Embevecida pergunta com que Vasco Pulido Valente termina a sua crónica de hoje no Público.

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