Um espectro paira sobre Portugal — o espectro da ASAE. Todos os poderes do velho Portugal se aliaram numa santa aliança para exorcizar este espectro: Valente e Pacheco, Santana e Barreto, os radicais do Bloco e os conservadores do Caldas.
Não vale a pena o Sr. Nunes gastar o seu latim a explicar o que está em causa na bola de Berlim ou que o modus operandi da ASAE foi acordado previamente com as associações representativas dos sectores a fiscalizar. Há “desproporcionalidade” — e ponto final.
Ao texto que o Daniel Oliveira hoje publica no Expresso falta extrair as consequências. Mas o PP fá-lo na última página do semanário: “Uma das alterações [na lei que rege a ASAE] é a hierarquização das normas que os estabelecimentos têm de cumprir, distinguindo as essenciais das acessórias.” Uma espécie de direito de geometria variável, subentende-se.
Tem razão, meu caro Abrantes, qando diz que a ASAE é "um espectro que paira sobre Portugal": é o espectro da fascismo higienista, do nazismo da pureza da raça, do racismo anti-tabágico e do seu sistema de apartheid que querem transformar Portugal num país asséptico, incaracterístico e americanizado!
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