“Ainda mais interessante é o caso da saúde. Em debates abertos, fica claro que as medidas tomadas no reordenamento dos serviços – das maternidades, das urgências, dos serviços de transporte de doentes, etc. – se justificam, melhoram significativamente os cuidados prestados e o acesso da população a esses cuidados. Os críticos não propõem alternativas a esse nível, apenas lamentam que as políticas não tenham sido “explicadas” às populações. Esse argumento serve depois para alimentar o clima de obscurantismo e mesmo a tentativa de suscitar o alarme das populações, impedindo efectivamente que as explicações sejam compreendidas por elas. Como sucedeu já com as maternidades, a prática acabará por mostrar o bom fundamento das políticas, mas, em vez de isso ser conseguido promovendo a confiança das pessoas e, simultaneamente, aprofundando o debate onde ele precisa de ser aprofundado, o que se procura é evitar a tomada de posições, desejando agradar a todos, mas acabando apenas por conduzir ao descrédito dos políticos.
Agradar a todos implica, por exemplo, defender o sistema de saúde “tendencialmente gratuito” que a Constituição consagra, nos termos vagos que lhe são próprios. Sobre isso, há uma única certeza: a de que o sistema de saúde não é gratuito: os seus agentes, os medicamentos, as infra-estruturas e os equipamentos que usam não são evidentemente gratuitos e Portugal não está – felizmente – em condições de recorrer à fundação Gates para os financiar. Aquele princípio devia, por isso, ter explicitado que o serviço devia ser financiado apenas pelos impostos, o que daria uma ideia muito mais precisa da situação e, desde logo, faria pensar na necessidade de zelar pela eficiência dos serviços, pela boa gestão do pessoal, das infra-estruturas, etc.”
terça-feira, janeiro 29, 2008
Sugestão de leitura
Teodora Cardoso escreve sobre O lixo de Nápoles na edição de hoje do Jornal de Negócios:
Perguntem aos "TONTOS" deste país:
ResponderEliminar- Alegre;
- Menezes;
- Jeronimo;
- Portas;
- Dr. Nunes ( bastonario);
- Louça;
- Marcelo;
- Pacheco.
1º. qual a alternativa;
2º. qual a forma de financiar.
Remodelação governamental:
ResponderEliminarFoi nomeado um lacaio do intelectual Berardo, o Pinto Ribeiro, para a cultura.
A fazer propaganda a esta magnífica escolha nos meios de comunicação social, outro lacaio, este do Edmundo Ho, o Vitalino Canas.
Estamos entregues.
Ó Abrantes, nem uma palavrinha sobre a remodelação?... E na Justiça e Segurança - vai ficar tudo na mesma? Corre que vai haver mexidas!... O dr. ainda não ouviu dizer nada? Se for preciso burburinho para afastar o Costa, a malta faz aí umas manifs à porta dos tribunais como os da Anadia à porta das urgências.
ResponderEliminarAssisti ao assassinato político do ministro nas últimas 2/3 semanas, com a preciosa e acéfala ajuda da esquerda irresponsável e irrealista e doses de demagogia e desinformação qb dos orgãos de (des)informação e da oposição.
ResponderEliminarEste ministro que está a efectuar 1a reforma essencial que mexem em interesses dos operadores "incumbentes"(médicos, indústria, farmácias) que têm lucros chorudos às custas dos dinheiros públicos. No final quem se lixa é o utente e o contribuinte. Espero sinceramente continuidade desta política por parte do governo!
Este é um caso exemplar da irresponsabilidade de uma oposição politica e corporativa, á direita e á esquerda, que se está marimbando para o Povo. O Povo, quase que já se tem vergonha de dizer esta palavra......
ResponderEliminarGrande Teodora...
ResponderEliminarAdalberto Mogango, o e-lusionista.