sexta-feira, fevereiro 01, 2008

As escolhas de Picoito

O adamastorzinho teorizou em tempos sobre “os pequenos Marcelos”: os discípulos da prestigiada escola de análise política do Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa. Neste momento, os melhores representantes desta corrente teórica são: na imprensa, o obscuro Semanário; e, na blogosfera, o Cachimbo de Magritte.

Depois de o Mestre ter previsto a ida de João Gomes Cravinho, secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, para as Obras Públicas (no domingo dirá que falhou por pouco, pois soube-se hoje que a sua chefe de gabinete foi nomeada secretária de Estado da Cultura), vem agora Pedro Picoito especular sobre remodelações alternativas.

Picoito começa por dizer que “Sócrates não podia ter escolhido um peso pesado do PS [para a Cultura] sem correr alguns riscos — a evitar em vésperas de ida a votos. 2008 e 2009 serão anos de muitas inaugurações à conta do Ministério da Cultura”, que, como se sabe, está a nadar em dinheiro. E depois continua: “Se Sócrates entregasse a pasta a alguém como Carrilho, Alegre ou João Soares, poderia estar a alimentar um temível adversário interno no caso de um mau resultado nas próximas legislativas.”

À 1 e 24 da manhã de quarta-feira, o analista Picoito considera como hipótese política Sócrates entregar a pasta não só a Carrilho ou a João Soares, mas também a alguém como Manuel Alegre. A opinião é livre — e não paga imposto.

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