- Helena Garrido
1. Surpreende-me que Helena Garrido, que ocupa, por direito próprio, uma posição relevante na comunicação social, não se dê conta de que os jornalistas estão a comer a palha que lhes dão para comer. “Dados” descontextualizados e, provavelmente, truncados não são informação.
2. Acresce que, num sistema em que vigora o “segredo de justiça”, os “acusados” não têm acesso à informação, pelo que não podem sequer defender-se do que desconhecem em absoluto.
3. Não sendo preciso recordar outros processos, o que se passou em 2005 com o caso Freeport ensina-nos como estas coisas se montam.
É bom recordar que, na sequência das investigações à quebra do segredo de justiça por parte da revista Tempo e do Independente, um dos nomes citados por ter participado em “encontros” entre jornalistas e investigadores da Polícia Judiciária é o de Miguel Almeida, que foi vereador de Pedro Santana Lopes na Câmara da Figueira da Foz, depois chefe de gabinete de Santana quando este foi presidente da Câmara de Lisboa e primeiro-ministro, e que, na hora actual, é um destacado membro daquele grupo parlamentar concebido, segundo Marques Mendes, numa noite de nevoeiro. Suponho que Miguel Almeida não apareceu nos “encontros da Aroeira” por distracção ou magia...
Em que ponto está o processo sobre este sr., responsavel por fugas do de segredo de justiça, passando-as para a imprensa?
ResponderEliminarMas se, segunda consta, as informações a circular na impressa são falsas pq é que se vai investigar fugas de informação?
ResponderEliminar