Quando Cavaco Silva se apresentou às eleições legislativas de 1991, nas quais renovou e reforçou a maioria absoluta, o XI Governo que chefiava estava em frangalhos, abalado por "casos" successivos, curiosamente alimentados por um jornal que entretanto faliu.
Por exemplo, o Ministro da Saúde era Arlindo Carvalho (!), chamado à pressa para substituir Leonor Beleza, que não aguentou os sucessivos "casos", envolvendo hemofílicos e familiares muito chegados, assim como a pressão do "lobby" dos médicos, que tentou afrontar.
E o Ministro das Finanças era Miguel Beleza, que ocupou o lugar dos Belezas no Governo substituindo Miguel Cadilhe, também ele afastado por um escândalo, este um pouco risível.
A História, ou a Justiça, viriam a ilibar ambos. Leonor e Cadilhe são hoje duas respeitáveis reservas da Nação, apesar dos sarilhos do BPN em que o segundo se meteu.
Contributo do João
Correto. Aguardemos e toda a verdade, que acredito piamente,virá ao de cima.
ResponderEliminarA calunia e arruaça não se podem sobrepor à verdade e à lei.
Estamos em democracia e não no passado fascista ou numa qualquer ditadura comunista.
O Presidente da República perdeu uma excelente ocasião, no seu discurso na sessão inaugural do ano judicial, de denunciar e censurar a inaceitável demora das investigações penais (em prejuízo do bom nome dos suspeitos inocentes), a maciça e impune violação do segredo de justiça e a notória instrumentalização, por forças ocultas, de informações ou pseudo-informações não confirmadas de um inquérito penal para fins de assassínio político do governo em funções.
ResponderEliminarA jurisdição do PR como supervisor do sistema político não consiste somente em impedir os abusos do governo e da maioria parlamentar, mas também em defender as instituições contra o abuso de funções por parte de poderes não responsáveis democraticamente.
Há silêncios que comprometem ...